Nº 1085
D. ARMANDO, BISPO DE ANGRA
D. Armando Esteves Domingues é o quadragésimo bispo de Angra; foi nomeado pelo Papa Francisco a 4 de novembro, um dia depois do aniversário de constituição da diocese e na primeira mensagem ao povo de Deus nesta Igreja Particular, que já considerou como a mais bela de todas, sublinhou a importância de caminhar com todos: sacerdotes, religiosos, famílias e leigos.
D. Armando Esteves Domingues nasceu a 10 de março de 1957 em Oleiros, Diocese de Portalegre-Castelo Branco; em outubro de 1967 entrou no Seminário Menor de Viseu, em Fornos de Algodres, tendo concluído os estudos no Seminário Maior de Viseu em 1980.
De junho de 1980 a outubro de 1981 fez um ano de experiência pastoral junto do Centro Mundial de espiritualidade e de teologia do Movimento dos Focolares, em Grottaferrata (Itália), com especial foco na pastoral juvenil e vocacional.
Foi ordenado padre a 13 de janeiro de 1982, na Diocese de Viseu, onde desempenhou funções como pároco, professor de EMRC, assistente regional do Corpo Nacional de Escutas, do Movimento de Educadores Católicos e do Movimento Equipas de Nossa Senhora.
O novo bispo de Angra foi ainda capelão militar da Força Aérea Portuguesa e esteve ligado a várias iniciativas ligadas à inclusão social, ao combate ao desemprego, à recuperação de dependências e à habitação.
Em Viseu, integrou vários organismos diocesanos, tendo sido ecónomo e vigário-geral, antes da sua nomeação episcopal, a 27 de outubro de 2018 como auxiliar da Diocese do Porto; foi ordenado bispo a 16 de dezembro de 2018, na Catedral de Viseu.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, D. Armando Esteves Domingues preside à Comissão Missão e Nova Evangelização.
Oitavo de onze irmãos, o responsável católico conta com formação em áreas como a pastoral juvenil, a espiritualidade e a pastoral familiar, com especial incidência na preparação de noivos para o matrimónio.
Igreja Açores
MEDITAR
O primeiro
Alguns ambientes cristãos do primeiro século estavam muito interessados em não serem confundidos com os seguidores do Batista. A diferença, segundo eles, era abismal. Os “batistas” viviam de um rito externo que não transformava as pessoas: um batismo de água. Os “cristãos”, pelo contrário, deixavam-se transformar internamente pelo Espírito de Jesus.
Esquecer isso é mortal para a Igreja. O movimento de Jesus não se sustenta com doutrinas, normas ou ritos vividos do exterior. É o próprio Jesus que deve “batizar” ou “encher” os seus seguidores com o seu Espírito. E é este Espírito que os deve animar, impulsionar e transformar. Sem esse “batismo do Espírito”, não há cristianismo.
Não devemos esquecer. A fé que há na Igreja não está nos documentos do magistério ou nos livros de teólogos. A única fé real é a que o Espírito de Jesus desperta nos corações e mentes dos seus seguidores. Esses cristãos simples e honestos, de intuição evangélica e coração compassivo, são os que realmente “reproduzem” Jesus e introduzem o seu Espírito no mundo. Eles são o melhor que temos na Igreja.
Infelizmente, existem muitos outros que não conhecem por experiência essa força do Espírito de Jesus. Eles vivem uma “religião de segunda mão”. Não conhecem nem amam Jesus. Simplesmente acreditam no que dizem outros. A sua fé consiste em acreditar no que diz a Igreja, no que ensina a hierarquia ou no que escrevem os entendidos, embora não experimentem no seu coração nada do que viveu Jesus. Como é natural, com o passar dos anos, a sua adesão ao cristianismo vai-se dissolvendo.
A primeira coisa que precisamos hoje, os cristãos, não são catecismos que definam corretamente a doutrina cristã ou exortações que precisem com rigor as normas morais. Só com isso não se transformam as pessoas. Há algo prévio e mais decisivo: narrar nas comunidades a figura de Jesus, ajudar os crentes a entrar em contato direto com o evangelho, ensinar a conhecer e amar Jesus, aprender juntos a viver com seu estilo de vida e seu espírito. Recuperar o “batismo do Espírito”, não é essa a primeira tarefa da Igreja?
José Antonio Pagola
PADRE
O Tio Knut era padre.
Era um homem prático, mas para ele
o Latim era Grego.
Morreu depois da reforma, estava
a escavar o local para a sua casa nova
quando o coração deu de si.
Mais um eletricista
que um pregador, começava sempre a homilia
dizendo: “Não sou muito de discursos”
e quanto a isso estava certo.
Realmente não tinha muito a ensinar
aos paroquianos, eles tinham os seus próprios problemas
com os nascimentos, o amor, com as mortes,
e ele não possuía palavras para tais coisas.
Mas aprendera como consertar
fios elétricos e visitava as gentes em suas casas
e reparava curtos-circuitos e caixas
de fusíveis com defeito, atarraxava lâmpadas no sítio
e onde quer que ele tivesse estado, havia luz.
Knut Ødegård, poeta norueguês
PENSAMENTO DA SEMANA
A matemática das expectativas é muito fácil: altas expectativas igual a altas frustrações.
Então, como fazer?
Não esperar nada da vida? Desistir de todos os desejos?
Não. Claro que isso não seria vida. Devemos é baixar expectativas e elevar a esperança.
Ambas exigem que arregacemos as mangas e procuremos atingir objetivos. Mas a esperança mantém o resultado final em aberto: podemos alcançar aquilo que almejávamos ou não.
Para quem vive nas expectativas é o tudo ou nada, depende dos resultados - e isso pode acabar em tragédia.
Para quem vive na esperança o que aconteça será sempre uma graça: a vida está ganha à partida!
João Delicado
INFORMAÇÕES
RECEITAS
Cortejo de oferendas - Calheta 963,00€;
Biscoitos 804,10€
CURSO PARA CATEQUISTAS
De 23 a 26 de janeiro, no Auditório da Escola da Calheta, às 20h00 vamos ter na nossa ilha um Curso para Catequistas feito pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC).
Virá a Ir. Mª Arminda Faustino, Coordenadora do Departamento da Catequese, Pe. Pedro Manuel do Secretariado do Algarve e Prof. Fernando Moita Diretor do SNEC. É bom que os catequistas da Ilha reservem, desde já, a referida semana para poderem participar neste curso muito importante para a Pastoral e Catequese da nossa Ilha.
RECOLHA DO CULTO
O Sr. Manuel Inácio vai iniciar a recolha do Culto na Paróquia de São Tiago da Ribeira Seca. Agradece-se a colaboração de todos.
Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 1085
Agenda Pastoral
Destaque
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Nº 1173Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
SEJA FEITA A TUA BONDADE!
"Jesus não ensinou o Pai Nosso aos discípulos como uma fórmula para estes repetirem de cor e de modo completo." (Calmeiro Matias)
Jesus não definiu a entoação certa ou o sotaque mais apropriado.
Cada um tem um dialeto feito de silêncios, de palavras, de cumplicidades.
Um dia, em Vila Nova de Gaia, o meu primo recebeu-me com um "bons olhos te beijam!" A resposta ao meu "Ãh?" não tardou: "És surda? Bons olhos te beijam!"
Soou-me a poesia. O sotaque tornou tudo mais bonito.
À semelhança do meu primo e do meu Pai, "aboli os vês" e digo:
Seja feita a tua bondade! A tua bondade, Pai! A tua bondade, Pai!
Quando Jesus partilhou com os discípulos o modo como conversava com o seu Pai, demorou-se a mostrar-lhes a confiança na bondade de Deus. Lucas fez chegar até nós a história do amigo que aparece fora d'horas e termina perguntando se um Pai poderá recusar o maior bem - a convivência e a intimidade do Espírito - aos seus filhos. (Lucas 11, 1-13)
"Este assunto da bondade de Deus é uma questão de sensatez. Ser sensato. Como pode existir Deus, se não for bom?" (José António Pagola)
Eneida Costa
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