Nº 929

 AS 7 SEMENTES DO REINO DE CRISTO

 

                Conclui-se neste Domingo mais um ano litúrgico com a Festa de Cristo Rei e Senhor do Universo.

                Esta solenidade foi instituída, em 1925 pelo Papa Pio XI, com o intuito de propor o reinado de Jesus Cristo e dos valores do Seu Evangelho aos povos europeus, desgastados com o colapso da I Grande Guerra Mundial.

                Celebrar Jesus e o Seu Reino leva-nos a um renovado compromisso com o Senhor, para que através das nossas palavras e das boas obras, o Reino de Cristo se vá tornando presente nas nossas famílias e nas nossas comunidades para que se renove a face da nossa terra.

                Cada discípulo de Jesus é assim chamado a lançar sobre a sua terra as 7 SEMENTES do Reino de Cristo, para que possa florescer no mundo um renovado jardim de Esperança, de Alegria e de Vida!

                A primeira semente a ser lançada ao nosso campo é a VERDADE, combatendo sem tréguas a mentira e as meias verdades que minam as nossas vidas e as nossas amizades.

                Depois recebemos o desafio de lançar a terra a semente da VIDA, procurando proteger e dignificar com cuidado especial a vida das pessoas pobres, indefesas e descartáveis.

                É ainda nosso dever semear a SANTIDADE, anunciando  que a vida de cada ser humano é uma vida para Deus – saída das mãos do Criador, ela destina-se a viver em comunhão com Ele até que se manifeste a plenitude do Reino de Cristo.

                O nosso excelso Rei manda-nos lançar sobre o mundo a semente da GRAÇA, para que numa sociedade de consumo onde tudo tem um preço, possamos demonstrar – pela prática da caridade cristã – que a pessoa humana tem um valor inestimável.

                Lançaremos ainda no campo do mundo a JUSTIÇA, para que se compreenda que os direitos humanos são propriedade de cada pessoa, independentemente da sua situação económica, da sua cultura ou da sua religião

                Seremos ainda semeadores do AMOR, enquanto serviço dedicado aos irmãos mais pobres e desfavorecidos – imitando Jesus nosso Rei – que lavou os pés aos seus discípulos.

                Por fim vamos encher o mundo com uma sementeira de PAZ, para que possam cessar as guerras e os conflitos e nasçam já os novos céus e nova terra e reine sobre todos, Jesus Cristo, o Príncipe da Paz.

 

Padre Alexandre Medeiros    

 

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

REI DO UNIVERSO

 

+ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».

 

 

REFLEXÃO

 

A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida.
A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho.
O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o "Reino"; no entanto, o "Reino" que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida.
A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem.

 

Dehonianos

 

 PENSAMENTO DA SEMANA

 

 

“Reino de Verdade e de Vida,

        Reino de Santidade e de Graça,

               Reino de Justiça, de Amor e de Paz!”

 

 

do prefácio da Festa de Cristo Rei

 


 INFORMAÇÕES

 

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

 

MANADAS - 5ª feira, 28 de novembro, das 17h 30 às 19 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia

 

RIBEIRA SECA - 6ª feira, 29 de novembro, das às 16h 30 às 17h 30, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

 

FESTA DE SANTA BÁRBARA

MANADAS

TRÍDUO - 27, 28 e 29 de novembro - Missa às 19 horas

VISITA DO PÁROCO AOS DOENTES - 5ª Feira, dia 28 a partir das 15 horas

CONFISSÕES - 5ª Feira dia 28 entre as 17h 30 e as 19 horas

 

Domingo dia 1 de Dezembro - EUCARISTIA DE FESTA        às 15 horas seguida de Procissão em honra de Santa Bárbara

 

FESTA EM HONRA DE SANTA CATARINA

Feriado Municipal do concelho da Calheta

 

 

A Câmara Municipal da Calheta, na pessoa do seu Presidente, convida toda a população do concelho a tomar parte na Eucaristia Solene em honra de Santa Catarina a celebrar às 11 horas do dia 25 de Novembro (feriado municipal) na Igreja Matriz, bem como a acompanhar a Solene Procissão, na qual serão incorporadas as imagens dos Padroeiros das 5 freguesias do concelho.

 

Após a Procissão de Santa Catarina, toda a população fica ainda convidada a participar num almoço convívio a ter lugar na Casa do Povo da Calheta.


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Nº 1173

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 SEJA FEITA A TUA BONDADE!

"Jesus não ensinou o Pai Nosso aos discípulos como uma fórmula para estes repetirem de cor e de modo completo." (Calmeiro Matias)

Jesus não definiu a entoação certa ou o sotaque mais apropriado.

Cada um tem um dialeto feito de silêncios, de palavras, de cumplicidades.

Um dia, em Vila Nova de Gaia, o meu primo recebeu-me com um "bons olhos te beijam!" A resposta ao meu "Ãh?" não tardou: "És surda? Bons olhos te beijam!"

Soou-me a poesia. O sotaque tornou tudo mais bonito.

À semelhança do meu primo e do meu Pai, "aboli os vês" e digo:

Seja feita a tua bondade! A tua bondade, Pai! A tua bondade, Pai!

Quando Jesus partilhou com os discípulos o modo como conversava com o seu Pai, demorou-se a mostrar-lhes a confiança na bondade de Deus. Lucas fez chegar até nós a história do amigo que aparece fora d'horas e termina perguntando se um Pai poderá recusar o maior bem - a convivência e a intimidade do Espírito - aos seus filhos. (Lucas 11, 1-13)

"Este assunto da bondade de Deus é uma questão de sensatez. Ser sensato. Como pode existir Deus, se não for bom?" (José António Pagola)

 

Eneida Costa

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