Nº 927

 SÃO MARTINHO: mais que castanhas e vinho novo!

 

A Igreja recorda a 11 de novembro São Martinho, Bispo de Tours, um dos santos mais célebres e venerados da Europa.

Tendo nascido numa família pagã na Panónia, atual Hungria, por volta de 316, foi orientado pelo pai para a carreira militar. Ainda adolescente, Martinho encontrou o Cristianismo e, superando muitas dificuldades, inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Batismo. Recebeu o sacramento por volta dos vinte anos, mas teve que permanecer ainda por muito tempo no exército, onde deu testemunho do seu novo género de vida: respeitador e compreensivo para com todos, tratava o seu criado como um irmão, e evitava as diversões vulgares.

Depois de se despedir do serviço militar, foi a Poitiers, na França, encontrando-se com o santo Bispo Hilário. Por ele ordenado diácono e presbítero, escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé. Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem pastor, aclamaram-no seu bispo. Desde então Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero.

Mesmo sendo-lhe atribuídos muitos milagres, São Martinho é famoso sobretudo por um ato de caridade fraterna. Quando era ainda jovem soldado, encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto.

O gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, sinal supremo do amor de Deus (...) É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo.

Ajude-nos São Martinho a compreender que só através de um compromisso comum de partilha, é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isto pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico.

 

Bento XVI

 A PALAVRA DO SENHOR

 

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

+ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e começaram a interrogá-l’O. Disse-lhes Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».

 REFLEXÃO

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
                No Evangelho, Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.

Que neste Mês das Almas a oração, a esmola e a Eucaristia que oferecemos em memória e em sufrágio dos nossos irmãos Defuntos nos ajude a compreender melhor a que esperança somos chamados.

 cf. Dehonianos

SÃO BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES

é o novo Santo português

 

Tem lugar neste domingo, na cidade de Braga, a cerimónia de confirmação da canonização de D. Frei Bartolomeu Fernandes dos Mártires, o arcebispo de Braga que no século XVI foi para o seu rebanho verdadeira imagem de Cristo Bom Pastor.

Durante a Eucaristia solene, presidida pelo Prefeito da Congregação vaticana para a Causa dos Santos cardeal Angelo Becciu, será lido o decreto do Papa Francisco – datado de 5 de Julho de 2019 – no qual o Romano Pontífice inscreve o Beato Bartolomeu dos Mártires no catálogo dos Santos da Igreja Católica.

O novo Santo português nasceu em Lisboa em 1514 e ainda jovem entrou na Ordem dos Pregadores percorrendo um notável percurso formativo.

Em 1559 foi eleito Arcebispo de Braga e dedicou-se incansavelmente a servir o Povo de Deus que lhe fora confiado pela Igreja.

Por várias vezes visitou todas as comunidades da sua extensa diocese – no tempo de D. Frei Bartolomeu dos Mártires a Arquidiocese de Braga compreendia todo território do Minho e Trás-os-Montes – procurando promover as comunidades mais pobres e formando os cristãos com um Catecismo por ele composto.

Sâo Bartolomeu dos Mártires tomou parte no Concílio de Trento – celebrado entre 1546 e 1563 – destacando-se pela eloquência das suas intervenções.

Faleceu em Viana do Castelo a 16 de Julho de 1590 e ficou conhecido entre o povo como o Arcebispo Santo.

 

 PENSAMENTO DA SEMANA

 Nós só morremos

quando quem nos Ama

se esquece de nós!”

 

 São João Paulo II


 INFORMAÇÕES

 

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

MANADAS - 5ª feira, 14 de Novembro, das 10 horas às 11 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia

NORTE GRANDE - 5ª feira, 14 de Novembro, das 17 horas às 18 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia

RIBEIRA SECA - 6ª feira, 15 de Novembro, das às 16h 30 às 17h 30, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

 

 

CELEBRAÇÃO DE N.ª SENHORA DE FÁTIMA - RIBEIRA SECA

 

Quarta-feira 13 de Novembro às 8 horas celebração da Eucaristia e Procissão no interior da igreja

 


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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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