Nº 448

CALDEIRA
Estava à espera do nascer do sol, sentado na rua da casa onde tenho estado estes dias que preparam a Festa da Caldeira, o vento de mansinho ao meu redor que por vezes, corre um pouco mais como que querendo despertar os mais desprevenidos, agitando as árvores e canas, provocando uma melodia que sabe bem escutar
O mesmo vento que vai fazendo com que o mar se faça ouvir na sua bela e perturbante ondulação, batendo contra as pedras e levantando a espuma branca que se desfaz por entre o molhe erguido para proteger a lagoa.
As aves em seus voos matinais atarefadas em busca de alimento, por vezes ouvem-se os seus belos sons rasgando cá e lá o céu azul ou saltitando de um lado para o outro.
O céu de um azul lindo à espera dos primeiros raios de sol que vão despontar num vermelho saindo por detrás do mar.
Os verdes nas encostas altas. Aqui e ali uma nesga de terra.
Este encanto de terra, para muitos, tem perto da lagoa uma informação que diz ser Reserva Natural Parcial e diz quais os motivos desta designação.
Gosto destas designação mais pelo silêncio eloquente do seu ambiente acolhedor que nos aproxima de Deus que criou todas as coisas e as confiou a cada um de nós para nos aproximarmos cada vez mais d’Ele através da meditação e do aperfeiçoamento que nos compete fazer no mundo que nos foi entregue, ou seja, o nosso trabalho.
Gosto dela pela harmonia e tranquilidade que podemos ter e procurar transmitir aos outros. A ida à Caldeira deve servir para uma busca de paz e bem que é necessário cultivar em nós e viver no nosso dia a dia e nas comunidades onde nos encontramos inseridos neste tempo tão necessitado desta tão desejosa harmonia.
Gosto porque fala de tolerância e sã convivência que é necessário ter e cultivar pela quantidade e variedade de gerações e pessoas que nela passam. Uns ficando mais algum tempo acampando ou em suas casas que conservam a muito custo. Outros apenas com o tempo necessário para estar uns momentos contemplando a sua beleza.
Ao olharmos as suas elevadas encostas reconhecemos que as temos de respeitar e admirar, por isso, gosto pelo respeito que devo cultivar em mim e que se tem de manifestar na sociedade em que vivo. Respeito pelas coisas que me rodeiam e que me falam de Deus criador.
E assim fico à espera de um novo nascer do sol que é o brotar de valores bons e belos em nossas vidas.
Pe. Manuel António
XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Tema:
A liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais. Quem tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se tem
forças para a acolher… Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida. Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo. Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir em consequência.
(Dehonianos)
MEDITAR
ORAÇÃO DO PROFESSOR
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Antonio Pedro Schlindwein
CONTO (318)
A COISA MAIS BELA
Três amigos tinham concluído os seus estudos. Decidiram então percorrer o mundo em busca daquilo que existe de mais belo no mundo. Passado um ano, encontraram-se de novo. O primeiro disse:
- Atravessei mares e desertos, visitei grandes cidades. Vi muitas coisas belas, mas a melhor de todas, que trouxe, foi esta pedra preciosa, de valor inestimável. É a coisa mais bela que existe debaixo do sol. Gastei toda a minha fortuna para a adquirir.
O segundo disse:
- Trouxe esta jovem cheia de beleza. Apaixonei-me por ela e ela por mim. Nasceu entre nós os dois um grande amor. E o que é que existe de mais belo sob o sol do que o amor humano?
O terceiro, que tardou a chegar, disse:
- Eu percorri muitas terras e, de olhos bem abertos, deixei-me encantar pelo nascer do sol, fiquei horas a contemplar a beleza das flores dos jardins, a água serena dos lagos onde deslizam patos, a imensidão do mar, a grandeza das montanhas, as aves do céu a cantar, o sorriso das crianças de todas as cores… Venho de mãos vazias, mas de coração a transbordar de felicidade.
Este terceiro descobriu a beleza sobretudo na natureza, obra de Deus. Deixou-se maravilhar contemplando tudo o que é pré-esboço do Paraíso.
in, Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira
A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão!
(Josemaría Escrivá)
Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz.
(Vicente Espinel)
FESTA DE NOSSA SENHORA DE LURDES
FAJÃ DOS CUBRES
Tríduo - 8, 9 e 10 de Setembro às 20 horas
Festa dia 12 de Setembro:
- Eucaristia de festa às 11 horas a seguir as arrematações e procissão.
FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO
BISCOITOS
Tríduo - 8, 9 e 10 de Setembro às 20 horas
Festa dia 12 de Setembro:
- Eucaristia de festa às 11 horas
- Procissão às 17h00
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA CALHETA
A Escola Básica e Secundária da Calheta informa os Encarregados de Educação e Alunos que:
- O início das aulas será no dia 13 de Setembro;
- As aulas para os alunos do ensino pré-escolar e 1º cívlo terminam às dezasseis horas;
- Na semana de 6 a 10 de Setembro, devem dirigir-se à escola a fim de obter informações acerca dos transportes e alimentação, bem como, proceder ao carregamento dos cartões e levantamento dos livros.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS
A Associação de Pais e Encarregados de Educação informa que os interessados em que os seus filhos frequentem a ATL devem contactar a Associação, no sentido de procederem à respectiva inscrição, através dos seguintes telefones: 295416320 e 295416207
Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 448
Agenda Pastoral
Destaque
Mais Recente Carta Familiar em PDF!
Nº1129Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
Jesus é o terapeuta do nosso olhar,
o reconstrutor do nosso modo de ver.
José Tolentino Mendonça
Os nossos Links
Ouvidoria de São JorgeFAJÃS Grupo de Jovens
Cartas Familiares Anteriores
Visitas
Ver Estatísticas