Nº 829

SANTO E FELIZ NATAL
São os Votos dos Padres:
Manuel António Santos
António Duarte Azevedo
Alexandre Medeiros
Ruben Pacheco
O Natal é tempo de celebrar o colo de quem nos sonhou e esperou,
de quem nos ofereceu da sua vida,
sem que nada lhe tivéssemos pedido.
Quem nos deu a luz e à luz...
quem nos amou mesmo antes de existirmos
e não deixará de nos amar, jamais…
mesmo acima dos céus.
José Luís Nunes Martins
IV DOMINGO DO ADVENTO
Deus, esse desconhecido
Certo dia, uma menina de seis anos veio contar-me, toda satisfeita:
– Senhor Padre, eu ontem fui à catequese.
– Muito bem, Marilisa. E com certeza aprendeste muitas coisas. Diz-me, por exemplo, o que é que já sabes.
– Eu aprendi que o Pai do Menino Jesus não é São José…
– Ótimo! És capaz de dizer então quem é o Pai de Jesus?
A Marilisa põe-se a pensar, esforça-se e desiste:
– É um Senhor que já não me lembra o nome…
É verdade, Deus é um Senhor que não conhecemos bem. Tal como nos diz São Paulo neste IV Domingo do Advento, é "um mistério encoberto desde os tempos eternos mas agora manifestado e dado a conhecer a todos os povos". Somos limitados para compreender o mistério de Deus mas Ele conhece-nos bem, tal como conhecia a Virgem Maria e os desejos do rei David. O Natal vem ensinar-nos algo sobre Deus: Ele é Pai. É ao mesmo tempo um Irmão, que nasceu com um rosto humano para nos lembrar que O podemos encontrar no nosso semelhante.
Obrigado, Marilisa, por me teres lembrado que se sabemos pouco de Deus, Ele revela-Se-nos como Alguém próximo, a caminhar connosco. Ele entrou na nossa história para nos ajudar a conhecer melhor, a Ele e a nós mesmos.
Pe. José David Quintal Vieira, scj
Haverá algo mais poderoso do que um Amor sem medida?
Haverá autoridade maior que a Ternura desarmada?
Haverá algo mais irresistível e transformador que a Compaixão verdadeira?
Rui Santiago Cssr, in "Estou em Crer"
MEDITAR
Tu acolhes a luz da vela
que os pequenos acendem ao alvorecer e à tardinha,
que gritam ao nascer da aurora,
pedindo emprestadas as tuas asas
para encontrar repouso.
Tu acolhes a luta dos pequenos,
a sua busca de paz
mil vezes sonhada e esperada
não sem tremor.
Os anos duros de paciência e fidelidade
para poderem fazer da vida uma luz.
Tu revelas-te aos pequenos que fazem
de cada sombra uma flecha de luz,
que se abrem como flores da manhã.
Eu temo homens e crenças
dos sábios e dos inteligentes,
que nem por um instante tentam
estar no presente,
a respirar no jardim de Deus.
CONTO (632)
O NATAL CRISTÃO
Aproximando-se a festa do Natal, os animais fizeram uma reunião acerca do assunto.
A ovelha, que orientava o diálogo, perguntou à girafa:
- O que é para ti o Natal?
- Para mim é uma linda árvore com muitas luzes e muitos presente dependurados nos ramos.
Em seguida, fez a mesma pergunta ao macaco, que respondeu:
- Para mim é comer bons e saborosos petiscos.
O urso interrompeu a conversa:
- Para mim o Natal é uma grande variedade de doces.
Também o boi quis dar a sua opinião:
- O que faz o Natal é o champanhe.
O peru também tomou a palavra para dizer:
- Para mim é um dia muito triste. Nesses dias, tenho de me esconder para não ser apanhado e ir parar a alguma cozinha.
O burro interrompeu o diálogo, dizendo com convicção:
- Estão todos loucos. O mais importante no Natal é o Menino Jesus.
O boi inclinou a cabeça e disse:
- Mas será que os Homens sabem isso?
In Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira
Luigi Verdi
E o Natal é luz e calor!
A humanidade enregela sem o Espírito que é fogo.
Contra o frio do egoísmo, o calor humano.
Contra o frio da indiferença, o fogo da solidariedade.
Contra o frio da solidão, o fogo da proximidade.
Contra o frio do desencanto, o fogo do ideal.»
INFORMAÇÕES
Público-alvo: crianças (+6 anos)
Data: 27 e 28 de dezembro
Horários: 15h – 17h
Local: Museu Francisco de Lacerda
Nos dias 27 e 28 vamos descobrir histórias e como as podemos contar utilizando tintas e papéis.
Férias de Natal no Museu Francisco de Lacerda
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1128Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
COM SAL E SOL, EU ESCREVO
Escrevo no meio de tantas derrocadas,
tantas ruínas, tanto desespero,
mas também tanta esperança renovada,
tantos jovens que, no meio do desencanto,
mantêm a pureza das cascatas,
tantas crianças que são a primavera
que chegará um dia e ficará
no coração da terra, quantas vezes
mutilada, humilhada por aqueles
que trazem a ganância no seu sangue.
Com sol e sal eu escrevo.
E todos juntos vamos transformar,
com tudo o que nós temos de coragem,
este mundo idiota
que envia flores aos mortos
e atira pedradas aos vivos.
Sidónio Muralha
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