Nº 795

Biografia de Francisco e Jacinta Marto
Francisco Marto nasceu a 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 de junho. Jacinta, sua irmã mais nova, nasceu a 5 de março de 1910 e foi batizada no dia 19 desse mês. Ambos nasceram em Aljustrel e foram batizados na paróquia de Fátima. Eram os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus, e primos de Lúcia de Jesus (1907-2005).
Receberam, desde muito novos, uma educação cristã simples. Cedo se fizeram pastores do rebanho da família. Acompanhavam a prima Lúcia, um pouco mais velha, também ela pequena pastora.
Os três pastorinhos veem um Anjo por três vezes, na primavera, verão e outono de 1916, na Loca do Cabeço e no poço da casa da Lúcia, que os convidou à adoração a Deus. Em 13 de maio de 1917, foram visitados, na Cova da Iria, pela Virgem Maria, que lhes pediu que ali voltassem a cada dia 13 até outubro. No curso dos seis encontros, a Senhora do Rosário dá a ver aos pastorinhos a esperança que Deus oferece ao mundo tocado pelo sofrimento e pelo mal e convida-os a comprometerem-se com a conversão dos corações humanos, pela oração do rosário, pelo sacrifício reparador e pela consagração dos seus corações e do mundo ao Coração Imaculado.
As vidas do Francisco e da Jacinta transformaram-se definitivamente à luz da Mensagem de Misericórdia. O Francisco assume uma vida de contemplação, comprometido com a consolação de Deus que lhe parece estar «tão triste». A Senhora recomendara que ele rezasse muitos terços. E muito rezará o Francisco, procurando a solidão do monte ou a companhia do Jesus escondido no sacrário da Igreja paroquial para «pensar em Deus». A Jacinta deixa-se impressionar pelo sofrimento dos pecadores e reza e sacrifica-se pela sua conversão, pela paz no mundo, e pelo Santo Padre: «Sofro muito, mas ofereço tudo pela conversão dos pecadores e para reparar o Coração Imaculado de Maria, e também pelo Santo Padre», confidenciou a Lúcia, na sua doença. E, pouco antes de morrer, dizia: «No Céu vou amar muito a Jesus e o Coração Imaculado de Maria».
A 4 de abril de 1919, pelas 22h00, faleceu o Francisco, com apenas 10 anos. Adoecera, em outubro de 1918, com a epidemia broncopneumónica, tal como a sua irmã Jacinta, que adoece no final do ano de 1918. Esta virá a ser internada no Hospital de Ourém, e mais tarde em Lisboa, no Hospital de D. Estefânia. Falecerá sozinha, às 22h30 do dia 20 de fevereiro de 1920, com 9 anos.
Em Fátima, a13 de maio do ano jubilar 2000, o Papa João Paulo II beatificou-
-os.
A canonização está prevista para o dia 13 de maio, no Santuário de Fátima, pelo Papa Francisco.
iMissio
III DOMINGO DE PÁSCOA
A liturgia deste domingo convida-nos a descobrir esse Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens.
É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto põe Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os discípulos O reconhecem.
A primeira leitura mostra (através da história de Jesus) como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova; e convida a comunidade de Jesus a testemunhar essa realidade diante dos homens.
A segunda leitura convida a contemplar com olhos de ver o projeto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo a uma vida nova.
Dehonianos
MEDITAR
SALMO
Não precisamos de uma divindade para regular a nossa vida,
para medir os nossos atos, bons e maus,
para julgar as nossas decisões, as benevolentes e as injustas…
De que nos serve isso senão para nossa maior perdição?!
Precisamos de um Deus que nos salve da nossa maldades
e nos cure das nossas injustiças!
Não nos faz falta mais um sentado num trono
a julgar da distância intransponível do seu poder
as violências que exercemos uns sobre os outros.
Precisamos de quem nos salve disso,
quem deixe frio o seu trono por séculos de ausência,
um Deus a quem se revolvem as entranhas
diante das nossas injustiças,
um Deus que mergulhe
nos pedaços mais lamacentos da nossa história
para ganhar a forma de grito, gemido, apelo, sangue, perdão, conversão, cura, fracasso, morte e ressurreição.
Chamo por Ti, meu Deus…
capaz de fazer da Esperança uma coisa de pessoas concretas
e escolhas com futuro, audazes,
mais fortes que o medo ou o desencanto.
Chamo por Ti, meu Senhor…
capaz de fazer da Fé um compromisso com o futuro
que está mesmo encostado à biqueira dos nossos pés
e de nos dar olhos cravados na Tua Lealdade
salvadora e não-desistente.
Chamo por Ti, meu Dono…
capaz de fazer do Amor a força mais poderosa do Universo
e a energia salvadora que é dom para todos os povos.
in Salmos para o Terceiro Milénio
CONTO (650)
O BEIJO DA MÃE
De 1939 a 1945 desencadeou-se na Europa a segunda Guerra Mundial. A primeira tinha sido apenas há cerca de vinte anos e fez milhares de vítimas.
A Itália também esteve envolvida, pois aliou-se à Alemanha na cobiça pelo poder.
Foi neste cenário de luta e de sangue que um jovem médico, chamado Agostinho Gemelli, prestava serviço num hospital militar. Nessa altura era jovem, perdera a fé e interrogava-se acerca do sentido a dar à sua vida. O espetáculo diário dos feridos e a guerra absurda onde só havia ódio aumentava ainda mais a sua inquietação espiritual.
Um dia, foi chamado por um jovem militar gravemente ferido. Este disse-lhe:
- Há algum tempo que o observo. Estou a morrer e tenho a certeza que, se a minha mãe estivesse aqui, me daria um beijo. Como não pode ser, desejava que fosse o senhor doutor a dar-me essa última saudação antes de eu morrer.
Aquele jovem médico sentiu um estremecimento, olhou para aquele rosto coberto de sangue e sentiu repugnância. Mas beijou-o.
A partir desse momento encontrou uma grande serenidade. Tornou-se no famoso padre Gemelli, um dos fundadores da Universidade Católica de Milão.
In ALEGRE MANHÃ de Pedrosa Ferreira
Cada um tem uma vocação de amor particular. O amor não é uniforme, cada um o encarna à sua maneira, nas condições determinadas da sua vida pessoal. A vida não possui um sentido único, geral e válido para todo mundo. Não existe receita. O amor é sempre uma aposta pessoal.
Soeur Emmanuelle
INFORMAÇÕES
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO
Er.da de Santo António - sábado, 6 de maio, das 17h00 às 18 horas, seguindo-se a celebrarão da Eucaristia.
WORKSHOP DE CERÂMICA
O Museu Francisco de Lacerda, promove, de 8 a 10 de maio próximo, a partir das 15h00, um Workshop de Cerâmica, nas suas instalações. Os interessados deverão fazer a sua inscrição através do tel. nº 295416323.
CASA À VENDA
Encontra-se à venda uma casa e respetiva terra, abaixo da Igreja da Ribeira Seca, que pertence à viúva de José Guilherme. Os eventuais interessados podem contactar através dos n.ºs 295416847 ou 964245654.
EXPOSIÇÃO
No dia 1 de maio, no Centro Cultural da Calheta, das 13 às 17 horas, exposição de desenhos a carvão e apresentação da capa do livro “A Alma da Fajã” da autoria do desenhista amador, Emanuel Sousa.
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Nº 1130Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
- Avô.
- Sim.
- Porque é que se põe a estrela no cimo do pinheirinho?
- Para não nos esquecermos daquilo que é realmente importante. Repara: o pinheirinho está lindo com as bolas e as fitas e as luzinhas a piscar, mas sem a estrela ficaria triste. A estrela é a luz verdadeira. O pinheirinho é como a nossa vida. Pode não haver nem bolas nem fitas nem luzinhas a piscar, mas é a luz verdadeira que dá sentido ao nosso caminho. O pinheirinho pode não ter bolas nem estrelas nem luzinhas a piscar, mas se tiver uma estrela no cimo será sempre um verdadeiro pinheiro de Natal.
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