Nº 779

 

O 4º Rei Mago
Segundo uma antiga lenda, os Reis Magos que saíram do Oriente para visitar o Menino Jesus em Belém eram quatro e não três.
O quarto rei mago ter-se-ia atrasado durante a viagem por diversas razões: "Primeiro, ajudou um pastor a reunir as suas ovelhas durante uma tempestade. 
Depois colheu trigo para uma mãe cujo marido estava doente. 
Pelo caminho, encontrava sempre alguém que precisava de auxílio e parava. E assim se foi atrasando cada vez mais.
Quando, finalmente, chegou a Belém, a Sagrada Família já tinha partido para o Egito. Não baixou os braços e procurou seguir os passos de Jesus, Maria e José.
Novamente, ao longo da viagem, parou muitas vezes para ajudar pessoas necessitadas. Passaram-se muitos anos sem que ele conseguisse encontrar Jesus.
Finalmente, já velho e cansado, a sua peregrinação levou-o até Jerusalém, onde ficou a saber que Jesus estava a ser crucificado.
Reunindo as últimas forças, conseguiu chegar ao pé da cruz. Mas não tinha qualquer presente para oferecer: tinha gasto toda a sua riqueza a ajudar os outros".
Naquele momento, diz a lenda, "a mais importante dádiva já estava feita: entregara toda a sua vida servindo o próximo".
Autor desconhecido
 
DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR
A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” encarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.
A segunda leitura apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.
Dehonianos
 
MEDITAR
 

 

Deixa ir!

 

 

 

Deixa ir o que te anoitece e te impede de ser dia.

 

Deixa ir o que não te constrói nem te aumenta.

 

Deixa ir o que te prende ao passado e te embacia os dias que estão a acontecer.

 

Deixa cair o que te afasta de quem não se afasta de ti.

 

Deixa cair a fotografia dos dias magoados.

 

Deixa cair as páginas que não contam histórias bonitas.

 

Deixa voar as penas que não te deixam ser asa.

 

Deixa voar o que fizeste e o que te fizeram.

 

Deixa voar o que devia ter sido dito e não foi.

 

Deixa desaparecer as rugas que envelhecem o teu coração.

 

Deixa desaparecer as linhas que te cosem ao que não interessa.

 

Deixa desaparecer o que não for verdade nem transparente.

 

Deixa fugir quem não for para ficar.

 

Deixa fugir o que ainda te arrasa por dentro apesar do tempo que já passou.

 

Deixa fugir o que não é teu.

 

Deixa ficar o que for ponte para o dia de amanhã.

 

Deixa ficar o cheiro dos dias bons.

 

Deixa ficar a calma que se instala depois da chuva.

 

Deixa sossegar.

 

Deixa acontecer.

 

Deixa que se faça dia outra vez.

 

Deixa ir.

 

Deixa abraçar.

 

Deixa-te ficar.

 

Deixa passar o tempo.

 

Deixa voar.

 

Deixa fugir.

 

Deixa cair.

 

Deixa viver.

 

Marta Arrais

 

 
CONTO (636)
 
O MENDIGO
Uma vez, um rei admitiu na sua corte um escravo mendigo, fazendo dele seu conselheiro.
Os outros cortesãos tinham ciúmes e observavam todos os movimentos com a intenção de o denunciarem por alguma falta, foram ter com o rei e disseram-lhe:
- Vigiamos o teu escravo e vimos que, todos os dias, vai a um quarto onde ninguém pode entrar, passa aí algum tempo e depois sai. Deve andar a tramar algo contra sua majestade.
O rei recusou-se a pensar mal do seu escravo, mas o mistério do quarto fechado inquietava-o. Um dia, pediu-lhe que lhe mostrasse esse famoso quarto onde ia tantas vezes.
- Não, majestade!
- Se não me permites entrar, perderei toda a confiança que tenho em ti.
O escravo acabou por abrir a porta, deixando que entrassem todos os cortesãos. O quarto estava vazio. Tudo o que havia nele era um cabide na parede onde estavam dependurados uma velha capa cheia de buracos, um bastão e uma malga de mendigar.
Quando o rei pediu uma explicação, disse:
- Majestade, durante anos tive a honra de ser seu conselheiro e amigo. Mas procurei não me esquecer daquilo que fui, das minhas origens.
 in ALEGRE MANHÃ de Pedrosa Ferreira
 

 

É necessário dizê-lo e repeti-lo: ser cristão não é ser fiel às leis, mas antes de mais é ser fiel a Jesus Cristo. Ora, esta fidelidade quase nunca se inscreve na rigidez das regras, mas antes, passo a passo, numa humilde procura dos desejos do Pai na caminhada diária.
Michel Quoist, in Deus, sentido único

 

INFORMAÇÕES
Nossa Senhora de Fátima no interior da Igreja.

 

 

 

MISSA NO SANTUÁRIO DA CALDEIRA DE SANTO CRISTO

 

No próximo domingo, 15 de janeiro, haverá a habitual missa no Santuário da Caldeira de Santo Cristo às 15 horas.

 

 

 

Diocese de Angra começa o ano com uma reunião antecipada do Conselho Presbiteral

 

O bispo de Angra vai começar o ano ouvindo os responsáveis do clero diocesano sobre a proposta de reorganização diocesana que passa pela criação de três zonas pastorais, que serão coordenadas por um vigário episcopal em cada uma delas e, ainda, a nomeação de um vigário para a formação de leigos.

 

A proposta do prelado vai ser discutida na reunião extraordinária do Conselho Presbiteral que reúne os membros do Colégio de Consultores, os responsáveis pelas ouvidorias, serviços e comissões diocesanas, entre os dias 10 e 12 de janeiro, no Seminário Episcopal de Angra.

 

 

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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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