Nº 769

 

TODOS os SANTOS
Todos, Senhor?! TODOS?!

 

Oh Deus, só do Teu Coração podia vir esta certeza de haver um Céu para TODOS!!! Nós somos tão mesquinhos, Abba... Até quando falamos de Ti inventamos maneiras de dizer que não és para todos, nem os Teus dons, nem a Tua Ternura, nem o Teu Céu...

 

Abba, meu Amor, a Vitória Pascal de Jesus Cristo tem um alcance universal! Não é um herói isolado, não é um sobrevivente... É uma Nascente de Vida Nova, o Big-Bang de uma Nova Criação, o epicentro salvífico que difunde o Espírito da Vida sem medida nem fronteiras. Por isso a Festa Pascal é de TODOS!!!

 

Porque o Teu Amor santifica todos! O Teu Amor diviniza... é isso a santidade, não é?! Tu és Santo porque não estás fechado em Ti próprio, porque és maior que tudo aquilo que podemos dizer, intuir, pedir ou esperar de Ti, porque Te chamas Deus e és Amor em plenitude para TODOS os Teus filhos a quem abraças com a doçura do Espírito...

 

TODOS!!! O que havias de sonhar, oh Deus... Tudo tão exagerado! Nunca és suficiente, de facto... és sempre superabundante! Nunca nos amas o suficiente, nem nos perdoas quanto baste... tudo acontece à Tua medida, que é a desmedida eterna de um Amor inesgotável!

 

Ai meu Deus, todas estas palavras me dançam na boca como crianças encantadas diante de uma cascata de águas correntes onde a gente brinca e se alegra de graça, absolutamente de graça!

 

TODOS, Senhor... Esta palavra hoje tem um sabor tão bom... Oh Deus, sabe à Tua Graça, sabe àquele abraço do Pai ao filho perdido... TODOS! Sabe até ao convite do mesmo Pai àquele outro filho ainda mais perdido que o anterior, tão perdido que andava, não "Lá longe", mas dentro da própria quinta do Pai, perdido de todo da Ternura do Pai, perdido de todo no serviço e nas ordens que cumpria irrepreensivelmente...

 

Onde "aprendeste" a amar assim?!

 

Queria tanto amar-Te mais... Assim, todo apanhadinho mesmo, sem distrações nem ausências... Anunciar BOAS NOTÍCIAS de Vida Salva àqueles que recebem poucas "boas notícias"... que os há tantos, oh Abba...

 

Porque se és o Deus de Jesus, és Aquele que, se não pudesse existir para todos, então escolheria existir só para os pobres! Não é?...

 

Hoje, Senhor, ficava aqui a tarde toda assim... como Tu sabes... quietinho, quietinho... a trocar contigo mil confidências e esperanças... a mimar-Te e a deixar-me mimar por Ti...

 

Rui Santiago cssr (Adaptado)

 

 
XXXI DOMINGO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.

 

Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.

 

O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.

 

A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

 

Dehonianos

 

 
MEDITAR
 
Senhor,

 

Tu formaste a terra há muito tempo,

 

O céu é obra das Tuas mãos.

 

Eles perecem, mas Tu permaneces.

 

Eles ficam gastos como a roupa.

 

 

 

Sim,

 

Tu os mudarás como um vestido,

 

E eles ficarão mudados.

 

Mas Tu permaneces sempre o mesmo,

 

E os Teus anos jamais findarão.

 

 

 

O homem é como a erva,

 

E toda a sua glória como a flor do campo.

 

Seca a erva e murcha a flor,

 

Mas a Tua Palavra, Senhor, permanece para sempre.

 

 

 

Neste mês em que a paisagem muda,

 

As folhas caem,

 

As árvores choram,

 

E nós verificamos que a nossa vida é breve e frágil,

 

Como a lançadeira no tear,

 

Assiste-nos, Senhor, mais de perto, com a Tua bondade,

 

Sustém os nossos passos vacilantes,

 

Alumia os olhos do nosso coração titubeante,

 

Faz-nos sentir a alegria da Tua presença carinhosa,

 

Senta-nos à mesa da certeza da Tua salvação.

 

D. António Couto

 

 
CONTO (626)
 
PERSEVERANTES
Era uma vez um narrador de histórias que vivia pobremente, mas muito sonhador e alegre. Impressionava-o ver o mundo tão cinzento, árido, sem coração.
Por isso, decidiu ir para a praça contar histórias que mostrassem a beleza da bondade, da amizade, da alegria. Certamente que ajudaria as pessoas a serem mais felizes. E assim fez.
Subiu a um banco e começou a contar histórias lindas. Homens e mulheres, crianças, jovens e adultos, todos paravam a escutá-lo. Depois, seguiam o seu caminho.
No dia seguinte, lá estava ele de novo. Mas as pessoas que o escutavam eram menos e alguns até se riam dele, julgando que era um louco.
Regressou no dia seguinte, e depois no outro dia. As pessoas foram desaparecendo, mas ele continuava a narrar as suas histórias cheias de cor e beleza. À sua volta era agora um deserto: ninguém o escutava.
Um dia, uma criança parou e perguntou-lhe:
- Não vê que já ninguém o escuta? Não acha que está a perder o seu tempo?
O narrador respondeu:
- Não, meu menino. Continuarei a falar de coisas belas, de amor, de felicidade, de paz, de alegria. Antes, eu pensava que iria mudar esta cidade cinzenta e triste. Agora não me calarei, pois não quero que me mudem a mim.
 
In Bom dia, alegria  de Pedrosa Ferreira

 

 

A verdadeira oração nasce quando nós compreendemos isto: eu sou uma oração, a nossa vida é uma oração..."
 José Tolentino Mendonça
 

 

INFORMAÇÕES
 
ROMAGEM AO CEMITÉRIO DA RIBEIRA SECA
No dia 1 de novembro, Solenidade de Todos os Santos, após a Eucaristia, far-se-á uma romagem ao cemitério da Ribeira Seca.
 
MÊS DAS ALMAS NA RIBEIRA SECA
Durante o mês de novembro, também chamado “Mês das Almas”, haverá missa na Ribeira Seca, de segunda-feira a sexta-feira, às 8h00 horas.
O peditório para as “Missas das Almas” será feito nos moldes dos anos anteriores.
 
 

 

 


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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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