Nº 750

 

"Preparas a terra assim" Sl 65
 
Ó Deus de Sião, 
Tu mereces todo o louvor e toda a homenagem, 
e que cumpramos todas as promessas que Te fizemos.
Tu dás ouvidos à nossa oração
e nós podemos aproximar-nos de Ti com confiança,
porque não levas em conta as nossas faltas.
São muitas.
 
MAS TU perdoas.
Felizes os que Tu escolhes e atrais a Ti 
para viverem nos átrios da Tua casa.
Podem comer à Tua mesa 
e alegrar-se com a Tua santidade.
 
Tu nos respondes de maneira justa e bela,
ó Deus, nosso Redentor,
esperança que chega aos confins da terra 
e cobre os mares mais distantes.
És Tu que dás firmeza às montanhas, 
com a Tua força e o Teu vigor.
És Tu que acalmas o barulho dos mares,
o rugir das ondas e o tumulto dos povos.
Até os habitantes dos lugares mais longínquos se apercebem 
que há um Deus que faz maravilhas na terra!
Do oriente ao ocidente, 
a terra é percorrida por uma onda de alegria.
 
Visitaste a terra e regaste-a,
embelezaste-a e enriqueceste-a.
Enches, até transbordarem, os rios 
e pões a correr os seus caudais.
Também fazes brotar o trigo.
 
Tu coroas o tempo com as Tuas graças
e por onde passas a vida desponta em abundância!
Surgem pastos verdes no meio do deserto,
e as colinas todas se vestem para uma festa!
Os campos enfeitam-se com rebanhos
e os vales cobrem-se de trigais.
 
Tudo grita e canta: ALEGRIA!
Indje (Adaptado)
 
XII DOMINGO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.

 

O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.

 

A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.

 

A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.

 

Dehonianos

 

 
MEDITAR
 
«Olhai as aves do céu...»

 

O verão ainda não chegou, mas já começa a dar os seus sinais.

 

Os dias são mais longos e o sol brilha com outro encanto.

 

Os nossos olhos são atraídos pelas cores das flores.

 

Os pássaros enchem o céu com o seu chilrear como se cantassem hinos de louvor. “A terra, o mar e o céu...Tudo fala de generosidade e Dádiva!”

 

E é através de toda esta magia que se contempla bem de perto a beleza e a simplicidade deste Deus...

 

Olhemos bem para o que diz em Mateus (6:26) "Olhai as aves do céu: não semeiam, nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e o vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?".

 

Quantas vezes nos apercebemos da importância que temos para este bom Pai?

 

Quantas vezes nos apercebemos do valor da vida que acontece em cada um de nós?

 

Este Deus chega bem perto de nós!

 

E, para isso, Ele não precisa de Facebook, Instagram ou WhatsApp.

 

Ele faz-se presença viva em cada estação.

 

Ele faz questão de se revelar em cada maravilha que existe na Natureza.

 

O pouco, neste Mundo, torna-se muito nas mãos deste Abba.

 

O frágil torna-se forte, quando é amparado pelos braços da misericórdia, do perdão e do amor.

 

Agora que os dias são mais longos há mais tempo para se contemplar toda a beleza que molda as nossas vidas.

 

Agora que os dias são cheios de luz há mais oportunidades de nos deixarmos contagiar por este amor.

 

É tempo de sair. É tempo de conviver. É tempo de se estar em comunhão.

 

O verão é tempo para férias e para o descanso. Mas é, antes de mais e acima de tudo, tempo de missão!

 

Não podemos ficar só pelos "banhos de sol". Nem pelas grandes sestas à sombra da bananeira.

 

É preciso continuar a caminhar.

 

É preciso caminhar sobre todas as águas para que a fé não seja abalada.

 

É necessário ir mais fundo.

 

E tudo isto só acontece se nos deixarmos levar pela maior de todas as ondas: a onda do amor de Cristo!

 

iMissio
 
CONTO (609)
 
A PORTA DO CORAÇÃO
Certa vez um homem pintou um lindo quadro.

 

No dia da apresentação ao público, convidou várias pessoas para ver a obra.

 

Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.

 

Afinal, o pintor além de um grande artista era também muito famoso.

 

Quando chegou o momento, tirou-se o pano que revelava o quadro.

 

Houve um caloroso aplauso!

 

Era uma impressionante figura de JESUS batendo suavemente à porta de uma casa.

 

Com o ouvido junto à porta, ELE parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.

 

Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte.

 

Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro.

 

A porta não tinha fechadura. E intrigado, foi perguntar ao artista:

 

- A sua porta não tem fechadura? - Como se fará para abri-la?

 

Respondeu-lhe o artista:

 

- É assim mesmo. Esta é a porta do coração humano, só se abre pelo lado de dentro.

 

Autor desconhecido

 

 
 
 
 

 

«O mínimo que nos é exigível 

é o máximo que somos capazes de fazer. 

 

Nas coisas simples do dia-a-dia. 

 

Ser da maior bondade possível no quotidiano. 

 

A bondade é a maior de todas as qualidades. 

 

Inclui beleza, a justiça e a verdade.»

 

 

 

Manuel António Pina


 

INFORMAÇÕES
 
FESTA DO CRUZEIRO NA CALHETA
Haverá preparação nos dias 22, 23 e 24 de junho às 19 horas, com missa.
A festa será no dia 25 de junho, com missa às 20h30 seguida de procissão.
 
FESTA DE SÃO JOÃO NA FAJÃ DO OUVIDOR
No dia 25 de junho irá realizar-se a festa de S. João, às 12 horas, na Fajã do Ouvidor, com missa seguida de procissão.
 
PREPARAÇÃO PARA AS FESTAS DA 1ª COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ
A preparação para as festas da 1ª Comunhão e Profissão de Fé que se realizam no próximo domingo, dia 26 de junho, na Calheta, será nos dias 22 e 23 pelas 18 horas. Os pais que quiserem acompanhar os seus filhos durante as preparações devem fazê-lo.
 
FESTA DE SANTO ANTÓNIO NAS MANADAS

 

Domingo dia 26 de junho.

 

17 horas - Celebração da Eucaristia na Ermida de Santo António, nos Terreiros, seguida de Procissão e sermão no porto dos Terreiros.

 

 
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

 

Manadas - Quinta Feira, 23 de junho, das 18 horas às 19 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

 

Ribeira Seca - Sexta Feira, 24 de junho, das 18 horas às 19 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.
 
FESTA DE SÃO TIAGO - COMISSÃO DOS TAPETES

 

Informamos que a Festa em honra do Apóstolo São Tiago Maior, padroeiro da Ribeira Seca, será celebrada no domingo, 31 de julho de 2016.

 

Para maior dignidade destas festividades foi nomeada a seguinte comissão para a ornamentação dos tapetes no percurso da Procissão: Bruno Ramos - João Alvarino Luís - David Amaral - Ilídio Casimiro - Délio Casimiro - José Silva - Paulo Pereira - Fátima Silva Brasil - Lígia Casimiro - Fernando Pereira.

 

 

 

FESTA DE SÃO JOÃO - VELAS

 

No dia 23 de junho às 19h00

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Nº 1173

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 SEJA FEITA A TUA BONDADE!

"Jesus não ensinou o Pai Nosso aos discípulos como uma fórmula para estes repetirem de cor e de modo completo." (Calmeiro Matias)

Jesus não definiu a entoação certa ou o sotaque mais apropriado.

Cada um tem um dialeto feito de silêncios, de palavras, de cumplicidades.

Um dia, em Vila Nova de Gaia, o meu primo recebeu-me com um "bons olhos te beijam!" A resposta ao meu "Ãh?" não tardou: "És surda? Bons olhos te beijam!"

Soou-me a poesia. O sotaque tornou tudo mais bonito.

À semelhança do meu primo e do meu Pai, "aboli os vês" e digo:

Seja feita a tua bondade! A tua bondade, Pai! A tua bondade, Pai!

Quando Jesus partilhou com os discípulos o modo como conversava com o seu Pai, demorou-se a mostrar-lhes a confiança na bondade de Deus. Lucas fez chegar até nós a história do amigo que aparece fora d'horas e termina perguntando se um Pai poderá recusar o maior bem - a convivência e a intimidade do Espírito - aos seus filhos. (Lucas 11, 1-13)

"Este assunto da bondade de Deus é uma questão de sensatez. Ser sensato. Como pode existir Deus, se não for bom?" (José António Pagola)

 

Eneida Costa

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