Nº 740

 

O BISPO DOS AÇORES VIRÁ, PELA PRIMEIRA VEZ A SÃO JORGE, DE 11 A 14 DE ABRIL. VAI CRISMAR NAS VELAS E NO TOPO.
 
D. João Evangelista Pimentel Lavrador nasceu a 18 de fevereiro de 1956, em Seixo de Mira, Concelho de Mira, Distrito de Coimbra. Foi ordenado presbítero em junho de 1981, na Sé nova de Coimbra e era desde o dia 29 de junho de 2008, Bispo Auxiliar do Porto, nomeado pelo Papa Bento XVI,
D. João Lavrador entrou em 1967 no Seminário de Buarcos e, no ano seguinte, no Seminário Menor da Figueira da Foz, frequentando as aulas no Liceu da Figueira da Foz.
Em 1972 transitou para o Seminário Maior de Coimbra, completando os estudos liceais em 1974, prestado provas de exame no Liceu Dom Duarte em Coimbra.
Entre 1974 e 1980 frequentou o Instituto Superior de Estudos Teológicos, terminando o curso de teologia em 1980. Fez parte, como aluno, da Comissão Diretiva do ISET, durante vários mandatos.
Entre 1980 e 1984 colaborou na vida pastoral da paróquia de Pombal, ajudando o respetivo pároco. Durante este período, lecionou nas Escolas Preparatória e Secundária de Pombal a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Entre 1984 e 1988 foi responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e Assistente Regional do CNE. Durante este período, lecionou, na Escola Normal de Educadores de Infância de Coimbra, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Entre 1988 e 1990 frequentou a Universidade Pontifícia de Salamanca, terminando a sua licenciatura canónica na área da Teologia Dogmática com a apresentação da Dissertação O Laicado no Magistério dos Bispos Portugueses, a partir do Vaticano II.

 

Em 1991 fez o curriculum escolar para o doutoramento, cujo grau obteve em 1993, apresentando e defendendo a tese Pensamento Teológico de D. Miguel da Anunciação – Bispo de Coimbra (1741 – 1779) e renovador da Diocese.

 

Da sua vida pastoral, e até que foi ordenado Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, D. João Lavrador foi entre 1991 e 1997 Reitor do Seminário Maior de Coimbra. Entre 1993 e 1999 desempenhou o cargo de Secretário Geral do Sínodo Diocesano de Coimbra e, em 1997 foi nomeado Pró-Vigário Geral da Diocese de Coimbra e membro do Conselho Episcopal Diocesano.

 

Em 1998 foi nomeado Diretor do Instituto Universitário Justiça e Paz e Coordenador da Pastoral do Ensino Superior. Em 2001, com a reativação do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), é nomeado seu assistente eclesiástico.

 

Em 1998 é nomeado capelão do Carmelo de Santa Teresa de Coimbra e em 1999 Cónego da Sé de Coimbra e do Colégio de Consultores.

 

A partir de 1999 desempenha as funções de Secretário da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, cuja Comissão, a partir de 2005, se denomina de Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais.

 

D. João Lavrador está nos Açores com o mesmo lema pessoal de sempre: Tu segue-Me.

 

 
III DOMINGO DE PÁSCOA
Dialogando
Sonhei que era a mim que Jesus perguntava:

 

- David, filho de João, tu amas o teu Senhor?

 

- Claro que sim, tu sabes que Te amo.

 

- E se estiveres fisicamente incapacitado, ainda assim amarás o teu Deus?

 

Olhei para mim, vi as minhas mãos, os meus pés e todo o meu corpo e reparei em tantas coisas que assim seria incapaz de fazer e respondi:

 

Seria difícil, Senhor, mas mesmo assim amar-Te-ia.

 

Jesus continuou:

 

- Se ficasses cego, continuavas a amar a minha criação?

 

Pensando em tantos invisuais que amam a Deus mais do que eu, respondi:

 

- Não sei como, mas ainda assim não deixaria de Te amar.

 

- E se fosses surdo? Ouvirias na mesma a Minha Palavra?

 

Compreendi logo que escutar não é meramente usar os ouvidos mas sobretudo o coração e declarei:

 

- Seria difícil mas o meu amor seria o mesmo.

 

- E se ficasses mudo, louvarias ainda o Meu nome?

 

- Ainda que não pudesse cantar fisicamente, não deixaria de Te louvar com toda a minha alma.

 

E antes que me fizesse mais perguntas, antecipei-me:

 

- E Tu, Senhor, apesar das minhas limitações, dúvidas ou negações, o Teu amor será sempre sem limite?

 

Mas nesse momento acordei e encarei com o crucifixo da parede à minha frente. E compreendi que Ele está sempre de braços abertos.

 

Pe. José David Quintal Vieira, scj
 
MEDITAR
 
Aproximou-se um homem habituado

 

ao uso inveterado do silêncio

 

o seu olhar varrendo toda a fraude

 

das palavras

 

Aproximou-se firme e impoluto

 

Esquadrinhou as faces oxidadas

 

da mentira

 

Olhou depois o chão como quem abre

 

um sepulcro

 

e lentamente desenhou

 

o puro rosto da verdade

 

sobre a areia.

 

 

 

Levantou depois os olhos azulados

 

À sua frente havia apenas céu

 

Para onde tinham ido os impostores?

 

Quem é que tem medo da verdade?

 

Baixou de novo os olhos

 

e guardou na areia seca do deserto dois loiros grãos de trigo

 

dois pedaços de azul

 

duas lágrimas

 

duas palavras interditas.

 

António Couto
 
CONTO (599)
 
O MENINO SOL QUE NUNCA QUERIA IR DORMIR
Há muito, muito tempo, há milhões de anos, não existia nada à face da terra… Nada de nada! Nem mesmo pessoas ou animais. Em contrapartida, o céu já era habitado: o Sol, a Lua e as estrelas…
O Sol passava o tempo a passear os seus raios novos e ofuscantes, todo orgulhoso por ser o mais luminoso, o mais cintilante!
Diziam as nuvens:
- Para de brilhar! Fazes-nos mal aos olhos!
Resmungava a Lua:
- Apaguem-no! Não consigo fechar os olhos!
- Ah, estes jovens! Julgam que podem fazer tudo! - Protestavam as estrelas mais velhas.
- Mas tu nunca estás quieto? - suspirava a terra, extenuada.
- É sempre de dia! Nem podemos fechar os olhos! - Diziam as pequenas estrelas, que, como todas as crianças, precisavam de dormir.
Todos os habitantes do Céu, cansadíssimos, irritados, tristonhos, começaram a pensar no que fazer ao menino Sol para ele brilhar menos: fechá-lo num armário escuro, pôr-lhe graxa preta…
- Isto não pode continuar! Trovejava a Trovoada. - Temos de encontrar uma solução. E a Trovoada teve então uma conversa com o menino Sol
- Solzinho, tivemos uma ideia. Vais brilhar entre nós alguma horas e , depois, ala! Vais brilhar para o outro lado da Terra. Assim fazes alguma horas connosco e alguma horas com o outro lado. Enquanto lá estiveres, eles divertem-se e nós dormimos. E enquanto estiveres entre nós, eles descansam. Assim não precisas de parar e toda a gente ficará satisfeita!
O menino Sol saltou de alegria perante a ideia de ter duas casas e, sobretudo, amigos em todo o lado.
In Revista Audácia de Abril de 2016
 

 

Os homens esperam viver cem anos,
Mas as flores vivem uma primavera.
Porém, num dia de vento e de chuva,
Elas podem desfolhar-se na poeira.
Se as flores soubessem afligir-se com isso,
A sua tristeza seria maior que a dos homens.
 
LuKueiMeng
 

 

INFORMAÇÕES
 
NOSSA SENHORA de FÁTIMA na RIBEIRA SECA
Terça-feira, dia 12 de abril, às 19h00 recitação do terço, seguida de Eucaristia e procissão no interior da Igreja.
 
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO
MANADAS - Quinta-feira, 14 de abril das 18 às 19 horas.
RIBEIRA SECA - Sexta-feira, 15 de abril das 18 às 19 horas.
 
MISSA NO SANTUÁRIO DA CALDEIRA
No próximo domingo, 17 de abril, pelas 15 horas, haverá Eucaristia no Santuário da Caldeira de Santo Cristo.
 
FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS
Biscoitos - Quinta-feira às 19h30.
Ribeira Seca - Sexta-feira às 19h30.
 
TERTÚLIA SOBRE O ESPÍRITO SANTO
No próximo deia 15 de abril, na Pousada da Juventude de São Jorge, pelas 20 horas, haverá uma Tertúlia sobre o Espírito Santo para a qual se convidam todas as pessoas. Os que fazem parte das Irmandades do Divino Espírito Santo procurem estar presentes neste encontro.
 
EMPREENDEDORISMO
A Escola Básica e Secundária da Calheta, convida toda a população para esta atividade realizada pelos alunos e que se vai realizar na Casa do Povo da Calheta, no dia 14 de abril, das 11 às 16 horas.

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Nº 1148

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

A alegria e a surpresa andam de mãos dadas.

Isso revela-se sempre que conseguimos reagir com criatividade

às coisas inesperadas que fazem mudar

os nossos planos e, mesmo assim,

sentimos que tudo continua bem.


Por vezes, a alegria surpreende-nos.
Apanha-nos totalmente desprevenidos.
O importante é deixarmos que ela tome
conta de nós e continuarmos recetivos
à surpresa divina.

Anselm Grün, in Em cada dia... um caminho para a felicidade

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