Nº 428

 

ESPÍRITO SANTO PARÁCLITO

“Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e Eu pedirei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, “  Jo.14 16

 

Sei que Jesus usava uma linguagem que os seus ouvintes compreendiam. Mas esta de chamar Paráclito ao Espírito Santo é um pouco estranha.

Nós que fazemos tantas festas em louvor do Divino Espírito Santo também queremos entender o que isto de Paráclito porque até lhe cantamos durante a coroação:

“ Vinde Espírito Paráclito

Nossas almas visitai

Enchei-nos da Vossa graça

E os corações alentai.”

 

Afinal Paráclito era uma palavra usada nos tribunais nos tempos antigos. Naquele tempo, os que eram acusados de algum crime não tinham advogados nem de defesa nem de acusação. Por isso, tinham de se defender sozinhos através de testemunhas que comprovassem a sua inocência. Porém, muitos deles não o conseguiam porque as suas testemunhas eram fracas ou, porque os seus argumentos não eram convincentes. E muitos eram condenados injustamente.

Esta situação podia mudar se houvesse alguém na assembleia que fosse uma pessoa de fama irrepreensível e que fosse reconhecido como verdadeira e honesta e sem qualquer erro. Esta pessoa podia interceder pela que estava a ser julgada.

Então, esta pessoa levantava-se e ia-se pôr ao lado do acusado sem dizer qualquer palavra. Ficava em silêncio, mas a sua fama e honestidade bastavam como garantia de que o acusado era inocente. A sua presença era suficiente para provar a inocência do acusado.

Esta pessoa era conhecida nos tribunais como PARÁCLITO, ou seja, como “aquele que se colocava ao lado”.

Assim, o Espírito Santo é Paráclito porque está sempre ao nosso lado para nos ajudar e defender dos perigos. Não precisamos mais de ter medo porque Ele caminha connosco.

                                                                 Pe. Manuel António

 

III Domingo de Páscoa

Tema:

A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.

A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projecto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.

A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.

O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projecto libertador de Jesus; mas avisa que a acção dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.

(Dehonianos)

 

VINDE!

 

Antes que o sol adormeça

e descanse Seus ardores,

vinde, ó Luz dos corações,

enchê-los, inebriá-los,

e torná-los portadores

do Fogo que se ateia,

e faz, do mundo, um braseiro

porque tudo incendeia

no Amor puro e verdadeiro.

 

E .... cesse, de vez, a guerra

no humano coração.

Já tenha pão a criança,

e o velho, consolação;

o jovem, tenha esperança

no futuro que o espera,

ao construir um presente

cheio de paz e amor.

 

VINDE, Espírito Divino,

Celeste Consolador!

 

CONTO (299)

 

O VELHO E O VIOLINO

Num leilão foi apresentado um velho violino já de cordas desapertadas. O leiloeiro pensou que não valia a pena perder muito tempo com o velho violino mas apresentou-o e disse:

- Quanto dais por este violino? Comecemos por cinco euros!

Uma voz disse:

- Dez euros!

Depois alguém disse vinte euros e assim sucessivamente.

A um certo momento, levantou-se um homem de cabelos brancos e pediu para pegar no instrumento. Disse que era violinista. Pegou no arco. Com um lenço limpou o pó ao violino, estendeu as cordas, pegou nele com energia e tocou uma melodia pura  e doce como o canto dos anjos.

Quando a música terminou, o leiloeiro, levantando o violino com o arco, disse:

- Quanto me ofereceis pelo velho violino? Cinquenta mil euros? Cem mil euros? Quem dá mais? Duzentos mil euros? Está vendido.

As pessoas aplaudiram mas perguntaram:

- O que é que mudou o preço do violino?

A resposta do leiloeiro foi rápida:

- O toque do mestre! Foi o toque que deu valor ao instrumento.

 In ALEGRE MANHÃ  de Pedrosa Ferreira

 

 

A fonte, o rio, o mar

O espírito...

Esse contínuo aspirar a,

Esse eterno tender para,

Essa dramática e quotidiana busca de,

O espírito...

A matéria sonha voar,

Com as asas da mediocridade,

O espírito é o meu eu profundo levantando voo,

Com sede de eternidade,

O espírito...

O riacho da minha vida sonhando com o rio,

O rio da minha vida com saudades do mar.

Deus o início. Deus o fim.

Deus a fonte. Deus o rio. Deus o mar.

 

Publicada por CVJ

 


 

INFORMAÇÕES

 

ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO

No dia 21 de Abril, às 15 horas, haverá na Cáritas de Santa Catarina uma Acção de Sensibilização sobre Crimes Patrimoniais, realizada pela APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima). Destina-se a toda a população, mas em particular a pessoas de mais idade que corram o risco de ver as suas casas e bens assaltadas ou danificadas.

 

VINDA DE ESPECIALISTA

A Direcção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta, informa que no dia 4 de Maio estará na Clínica da Associação a Dr.ª Maria Ojeda, especialista em Ortopedia e Traumatologia. Os eventuais interessados podem fazer as suas marcações através dos números 295460110 / 295460111.

 


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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Jesus veio ensinar-nos a conhecermo-nos tais como somos,
com a nossa vocação profunda para o amor,
com todos os nossos dons,
com toda a beleza que está em nós,
mas também com tudo o que está ferido,
com tudo o que é frágil,
com tudo o que é pobre.

Jean Vanier, in A Fonte das Lágrimas

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