Nº 714

ERMIDA DE N.sa S.ra DE FÁTIMA DA FAJÃ DA RIBEIRA D’AREIA

 

Treze de outubro, costuma ser um dia de grande afluência de peregrinos à Fajã da Ribeira d’Areia. Pode ser em dia de trabalho que, mesmo assim, vemos muitos a procurar participar na eucaristia e procissão que ali se realiza em louvor de Nossa Senhora de Fátima.

Não é necessário haver filarmónica porque há uma procura de silêncio e interiorização do que o dia nos dá mas também do que a graça e o bem da bela Fajã transmite em harmonia, silêncio e calma muito precisas para o nosso bem como pessoas necessitadas de quietude.

A pressa e os afazeres levam-nos o tempo todo, quase não encontramos lugar para pensar e estar connosco e com a natureza. Ali, na calma do dia e no encontro saudável com os outros e com a natureza, podemos tecer um hino de louvor pela beleza de toda a criação.

Procurei, no pouco tempo que tenho, ver se encontrava alguns detalhes históricos sobre esta bela Fajã, principalmente, sobre a sua Ermida dedicada a Nossa Senhora de Fátima, para perceber um pouco da gratidão que se encontra ali pela presença acolhedora de Maria, mas não encontrei dados de grande monta. Talvez este já seja uma das maiores graças, na simplicidade encontramos mais facilmente a presença de Deus.

O que sobressai é a data da construção da Ermida, como está patente no frontispício 1946, com a torre construída em 1968. Não encontrei como aparece esta devoção tão acarinhada a Nossa Senhora de Fátima em tão aprazível lugar.

Vem esta minha nota a propósito de um benemérito deste lugar que vendo a grande necessidade de obras que  a Ermida requeria, manifestou a vontade de concorrer por inteiro às obras que se acabaram de fazer e que vão ser inauguradas durante a festa do próximo dia 13 de outubro.

O Senhor Luís Pedroso, sabendo da grande necessidade de remodelar a Ermida, comunicou com a Confraria do Santíssimo da Ribeira d’Areia e fez esta doação preciosa. Enriqueceu a nossa Ermida e a nossa ilha. As obras constaram de remoção total do teto e colocação de um teto novo. Picar e endireitar as paredes. Remoção do coro alto e colocação de uma placa para segurar o todo da Ermida, com um varandim em madeira trabalhada e pavimentação em pedra serrada. Do bazar foi removido o teto e colocado um teto novo.

Sabemos que os emigrantes são muitas vezes solicitados para ações do género e correspondem com bastante generosidade dentro das dificuldades que encontram longe da sua terra e dos seus. É um pouco a saudade que fica da terra que vai fazendo brilhar toda esta beleza de doação à sua terra.

Em nome do povo desta terra agradeço ao Senhor Luís Pedroso tão prestimosa generosidade e bem haja por tudo o que faz pela sua terra.

Pe. Manuel António

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Saber a lei de Deus

Fiquei surpreendido e pedi explicações.

É que Jesus pergunta ao jovem se sabia os mandamentos para alcançar a vida eterna, e enumera-os mas de maneira incompleta. Faltam os três primeiros, que dizem respeito a Deus, inclusivamente o primeiro de todos que é o amor a Deus.

Todos os outros jovens esforçaram-se para justificar esta aparente omissão de Jesus.

- Para Jesus basta a observância da segunda parte do decálogo, a que fala dos deveres em relação ao homem, para receber em herança a vida eterna. Com efeito, a única forma de mostrar o próprio amor a Deus é aceitar o seu projeto de amor para com toda a humanidade.

- O jovem rico já estava a mostrar que observava os mandamentos em relação a Deus e por isso Jesus pergunta-lhe apenas sobre os outros. De facto chama-o de Bom Mestre. Jesus responde que ninguém é bom senão Deus. Ora, se o jovem lhe chama bom, está a declarar que Jesus é Deus e que acredita nele.

E nós? Sabemos os mandamentos? Quais deles deixaria Jesus de perguntar por ver já realizados?

Pe. José David Quintal Vieira, scj

 

MEDITAR

 

Na tua presença

Diante do sacrário inclino-me para ouvir a tua voz. De ouvidos apurados, olhos abertos e coração disponível, aqui estou ao teu dispor, Senhor. 

Sei que digo tantas vezes o mesmo e começo, entusiasmada e cheia de boa vontade, aquilo que fica, tantas vezes, por acabar. 

Sei que dou dois passos para a frente para depois dar três para trás e, por andar tão distraída, ando desnorteada e perdida e, por mais que ande, sinto que não saio do lugar. 

Sei que não tenho direito algum de te pedir seja o que for pois a culpa de estar como e onde estou é só minha. Mas sei também que o teu amor e a tua misericórdia são infinitamente maiores do que a soma de todas as minhas falhas, por isso, na tua presença, ajoelho-me e, mais uma vez, humildemente te peço:

Ajuda-me a reencontrar sonhos de futuro com sabor de esperança. 

Dá-me de beber da fonte da confiança, capaz de afogar os desertos do medo que paralisam a vontade atando-a às trevas da solidão. 

Ensina o meu coração a amar para que dele possa brotar o desejo de comunhão, serviço e fraternidade sendo no mundo apenas instrumento da tua vontade. 

Sê a bússola que reorienta o meu caminho errante e firma os meus passos com humildade e mansidão, perseverança e gratidão para que não mais se desvie o meu olhar daquele que sustenta o meu andar, que não se cansa de perdoar e que, pacientemente, ensina o meu coração a amar. 

Raquel Dias

 

CONTO (574)

 

O PARAÍSO

Em conversa descontraída com o seu pároco, um jovem perguntou:

- O senhor tem falado tantas vezes e de forma tão poética do céu. Mas nunca nos disse onde está o céu. Diga-nos onde é que ele fica.

Apontando para um bairro afastado da cidade, o bom padre respondeu:

- Olha, meu amigo. No lugar para onde aponta o meu braço, lá no fundo da rua, mora uma pessoa muito pobre. Uma excluída da sociedade consumista. Ainda ontem lá estive a fazer-lhe uma visita. Trata-se de uma viúva com vários filhos menores. Todos eles passam grande necessidade.

O jovem interrompeu:

- E que tem isso a ver com o paraíso?

O pároco continuou:

- Pois bem, se fores lá ajudar a limpar a casa, a levar alimentos e a servir no que for necessário, sentirás um pouco de paraíso no teu coração.

 

 

Um grupo de jovens estava a refletir sobre o diálogo de Jesus com o jovem rico. Nas conclusões alguém referiu, maliciosamente, que Jesus não sabia os mandamentos da Lei de Deus.

«Aquele que ensina o bem aos outros sem o praticar é como um cego que segura uma lanterna.»

 Provérbio Argelino

 

"... as folhas do outono não caem porque querem, mas porque é chegada a hora".

Cristian Arza

 


FESTAS DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

 

FAJÃ DA RIBEIRA D’AREIA

Tríduo -  Dia  11 de outubro missa às 20:00 horas.

                   Dia 12 missa às 20:00 horas seguida de procissão de velas

 

Festa - Dia 13 de outubro com missa às 12:00 horas seguida de procissão.

 

MANADAS

Dia 12   - Às 19:30 procissão de velas com saída da Er.da. de S.ta  Rita até à Igreja de S,ta Bárbara e Missa.

 

VELAS

DIA 13 - Às 20 horas Missa seguida de procissão de velas

 

 

MISSA NO SANTUÁRIO DA CALDEIRA DE SANTO CRISTO

Em preparação do Ano Santo da Misericórdia, haverá missa no Santuário da Caldeira de Santo Cristo no próximo domingo, dia 18 de outubro, pelas 16 horas. Peço que divulguem pela ilha.

 

SENHORA DE FÁTIMA NA RIBEIRA SECA

No dia 13 de outubro, o Movimento da Mensagem de Fátima promove a vivência do dia em louvor de N.sa S.ra de Fátima com recitação do terço às 19h00 seguida de missa e procissão no interior da Igreja.

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Clínica de Especialidades Médicas da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Calheta, informa que a Dr.ª Renata Gomes, na especialidade de Cardiologia, irá estar nesta clínica nos dias 12 e 13 de outubro de 2015. Para fazer a marcação pode  ligar para 295460110 e 295460111.


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Nº 1148

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

A alegria e a surpresa andam de mãos dadas.

Isso revela-se sempre que conseguimos reagir com criatividade

às coisas inesperadas que fazem mudar

os nossos planos e, mesmo assim,

sentimos que tudo continua bem.


Por vezes, a alegria surpreende-nos.
Apanha-nos totalmente desprevenidos.
O importante é deixarmos que ela tome
conta de nós e continuarmos recetivos
à surpresa divina.

Anselm Grün, in Em cada dia... um caminho para a felicidade

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