Nº 427
TOCAR O ESPÍRITO SANTO
Quem és Tu, Espírito Santo?
Para se perceber quem é o Espírito é necessário conhecê-Lo.
Espírito Santo é assim o Seu nome. Mas para O conhecer não basta saber o Seu nome. É preciso saber mais qualquer coisa.
Como é que conhecemos alguém?
Como é que conhecemos as pessoas que caminham connosco na vida que vamos fazendo?
Sem darmos por isso o nosso olhar capta logo a forma como se veste, como se calça. O cuidado que tem com a sua aparência. Olhamos aquilo que possui: tem carro, casa, telemóvel, computador. Quais são os seus estudos, a sua profissão. Que faz nos tempos livres. Com quem anda. Que lugares costuma frequentar. É educado, respeitador.
Procuramos saber algo sobre a sua família. Os seus amigos.
Quando nos colocamos perante o Espírito Santo, que sabemos d’Ele? Como O conhecemos? Como O tratamos?
Esperamos que os amigos correspondam aos nossos apelos e manifestem uma amizade verdadeira, sincera. O Espírito Santo! Como mostramos a amizade que esperamos d’Ele?
Como temos de nos deixar tocar pelos amigos e aprofundar a amizade, assim deve ser com Espírito Santo.
Se O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, porque não nos interessamos por Ele como nos interessamos com os nossos amigos? Porque não O tratamos como tratamos os nossos amigos? Porque não O conhecemos como conhecemos os nossos amigos?
Para O conhecermos e mantermos uma verdadeira amizade com o Espírito Santo, temos de nos deixar tocar por Ele. E nós conseguimos tocar o Espírito Santo sempre que fazemos o bem.
Deixemo-nos por isso tocar por Ele e façamos os possíveis por O tocar também, para que assim consigamos estreitar a nossa amizade com Ele.
Pe. Manuel António
II Domingo de Páscoa
Tema:
A liturgia deste domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens
(Dehonianos)
MEDITAR
RASTOS DE DEUS
Se eu fosse apenas matéria, por certo desconheceria esta angustiante jornada de buscas e interrogações, este forte anseio do mar, da montanha, do infinito.
Humano-divino, racional, gente, pessoa, individualidade, protagonista de uma história única, irrepetida. Sou dotado de espírito.
O espírito é a consciência de não poder fechar-me sobre mim mesmo.
O espírito é a consciência nítida que se revolta, quando desejam confinar-me a um esquema simplista de pura materialidade.
Ser homem ou mulher não é apenas o encontro fortuito de um aglomerado de moléculas, o encontro casual de corpo, braços, pernas e cabeça.
O espírito é o pedestal que nos coloca acima dos animais.
O espírito é a transcendência que reside dentro de nós.
O espírito é o ilimitado que fala e grita na concha da nossa finitude, o eterno que fez morada dentro do provisório, a luz que ilumina a escuridão do tempo.
O espírito é o próprio Deus que vai escrevendo o seu nome por entre as linhas e entrelinhas da nossa história pessoal, da nossa agenda comunitária.
Publicada por CVJ
CONTO (298)
O INOCENTE
Um dia, o Governador do Estado foi visitar os prisioneiros. Passou por todas as celas e foi perguntando. Um a um, o motivo da sua condenação.
Cada vez ia ficando mais surpreendido pois todos eles se declaravam inocentes. Disse o primeiro a ser interrogado:
- Eu fui vítima de uma vingança.
O segundo explicou:
- Eu não matei ninguém. Mas como não apanharam o assassino, meteram-me aqui injustamente.
O terceiro disse:
- Acha que tenho cara de ladrão? O que aconteceu é que não tive advogado que soubesse provar a minha inocência.
E assim sucessivamente, enquanto o Governador ia escutando calmamente cada um dos presos.
Ao chegar ao último, este disse:
- Senhor, estou aqui preso porque desde criança fiz más acções. Depois cresci, meti-me com colegas delinquentes, roubei para comprar droga… Enfim, estou aqui para pagar os meus erros.
O Governador voltou-se para os guardas e disse- lhes:
Ponde este homem em liberdade. Não é bom que um criminoso esteja no meio de tantos inocentes!
In TOMA E LÊ de Pedrosa Ferreira
Deus não escuta a voz, mas o coração.
São Cipriano
O Homem não pode aperceber-se da ordem que reina na criação sem sentir alguma coisa da alegria de um filho que reencontra o rasto do pai.
(Frédéric Ozanam.)
FESTA DE ÁCIES
A festa de Ácies da Legião de Maria é no próximo dia 17 de Abril, pelas 14,30 horas na Igreja de São Tiago da Ribeira Seca. Devem participar todas as comunidades, os irmão activos e auxiliares.
CURSO PARA MINISTROS DA COMUNHÃO
Nos dias 12 e 13 de Abril haverá um curso para os Ministros Extraordinário da Comunhão no Passal da Calheta pelas 20 horas.
HAITI
A colecta para o Haiti, realizada na paróquia do Norte Grande, rendeu 302€. Em nome da gente do Haiti agradecemos a colaboração.
CATEQUESE DO NORTE PEQUENO
A receita das arrematações a favor do grupo de catequese do Norte Pequeno foi de 265.50€. O grupo agradece a todos os que colaboraram nesta iniciativa.
Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 427
Agenda Pastoral
Destaque
Mais Recente Carta Familiar em PDF!
Nº 1168Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
«O amor é uma coisa «perigosa», só ele traz a única revolução que proporciona felicidade.
São poucos os que são capazes de amar, e tão poucos os que querem o amor.
Amamos segundo as nossas próprias condições, fazendo do amor um coisa de mercado. Temos mentalidade mercantil, mas o amor não é comercializável nem é um negócio de troca.
O amor é um estado de ser, no qual todos os problemas humanos se resolvem. Vamos ao poço com um dedal e assim a vida torna-se uma coisa sem qualidade, insignificante e limitada.»
J. Krishnamurti, in "Cartas a uma jovem amiga
Os nossos Links
Ouvidoria de São JorgeFAJÃS Grupo de Jovens
Cartas Familiares Anteriores
Visitas
Ver Estatísticas