Nº 622
O MESTRE DO AMOR
A sua tranquilidade e generosidade
Mostrou-nos que podemos vencer
O amor é o único sentimento
Tinha todos os motivos do mundo
para desistir e para desanimar.
Todavia, nunca desistiu da vida
nem deixou de se encantar com o Homem.
A vida que pulsava nas crianças,
nos adultos e nos idosos
era esplêndida para si.
Ele sempre soube que não somos
gigantes nem heróis,
mas ainda assim fomos superarmados.
A vida ficou mais agradável e suave
Texto adaptado do livro O Mestre do Amor de Augusto Cury
EPIFANIA
A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os “magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.
A segunda leitura apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.
Dehonianos
MEDITAR
AO AMIGO, COM AFETO
Que a tua caminhada seja serena
como o ribeiro que se espreme entre rochas.
Deixa-te evaporar no tempo como o hálito que manchou o espelho.
... Sê discreto como o sal que temperou a carne.
Sê transparente como a luz que ilumina o céu.
Desejo que te mantenhas sensível em tuas deceções.
Deixa-te ferir com o sofrimento mais longínquo.
Considera a miséria um demónio;
a injustiça, uma deusa sanguinária
e a indiferença, um inferno.
Não te intimides em transformar-te em poeta.
Converte a tua dor em verso,
e que o teu cantarolar desafogue,
com beleza, a indignação que te abate.
Desobriga-te de suprir qualquer expectativa.
Não te sintas lisonjeado e nem te enganes com o aplauso da multidão.
A mão que te afaga hoje poderá apedrejar-te amanhã.
Que aprendas a bordar esperança na escuridão da madrugada
e que os anseios tecidos nas trevas virem ações no raiar do dia.
Guarda os teus sonhos para os amigos mais íntimos.
Para quê dizê-los a quem não respeitaria a imensidão de teu inconsciente?
Desejo que a tua espiritualidade seja suave como o balançar de uma folha na calmaria do outono;
e o teu silêncio, reverente como uma prece.
Torna-te um com o teu próximo para encontrares lugar na mesa do banquete universal.
Logo todos voltaremos ao mesmo nada que antecedeu o dia em que nascemos.
Que a tua memória seja doce no coração dos que te sobreviverem e eterna no coração de Deus.
Texto adaptado do "Ao amigo, com afeto" de Ricardo Gondim
CONTO (483)
A DIETA DA BELEZA
Era uma vez, num pais oriental, duas lindíssimas irmãs. A primeira casou com um sultão e a segunda com um comerciante.
Com o passar dos anos, a mulher do sultão começou a ficar cada vez mais magra, enrugada e triste. A irmã, casada com o comerciante, pelo contrário, parecia que se tornava cada vez mais bonita.
O sultão chamou o comerciante e perguntou-lhe:
- Como é que fazes para a tua esposa conservar a sua beleza?
- É simples. Alimento a minha mulher com a língua.
O sultão deu então ordens para prepararem quilos de língua de carneiro, de vaca, de camelo para a dieta da sua mulher. Apesar disso, ela estava a ficar cada vez mais pálida e triste.
Furioso, o sultão ordenou que as esposas fossem trocadas: ele ficaria com a do comerciante, e este com a do sultão.
Aconteceu, porém, que no palácio a que fora mulher do comerciante depressa murchou, enquanto a irmã em pouco tempo se tornou bonita.
O sultão soube depois que todas as tardes o comerciante e sua mulher falavam, contavam histórias um ao outro e cantavam juntos.
in, TUTTI FRUTTI de Pedrosa Ferreira
EVANGELII GAUDIUM
"O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha duma vida digna e plena, este não é o desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado." (nº2)
In Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco
depois da sua vinda.
O mundo nunca mais foi o mesmo,
depois que o Mestre do amor passou por aqui.
Já faz tantos séculos,
mas parece que foi ontem.
que nos leva a esquecermo-nos de nós mesmos
e a doarmo-nos sem medida.
as algemas do medo
e as amarras das nossas dificuldades.
Transformou as dificuldades e os problemas
em ferramentas para afinar os instrumentos
da inteligência e da emoção.
Regeu a orquestra sinfónica da sabedoria numa terra onde
se cantava a música do preconceito e da rigidez.
As pessoas que o acompanhavam
eram lentas para aprender o alfabeto do amor
e rápidas para soletrar o alfabeto da discriminação e do ódio.
Ele queria o coração e não o serviço.
Quando alguém se dispunha a segui-Lo,
não exigia nada,
apenas que aprendesse a amar.
transformaram-se em gotas de orvalho
que humedeceram o seco solo dos nossos sentimentos.
Soube ser alegre e soube sofrer.
Fez da vida humana uma fonte de inspiração.
Escreveu recitais com a sua alegria
e poemas com a sua dor.
O desejo mais profundo de uma pessoa é ser feliz. Não só por um momento, mas feliz para sempre. Outra coisa não seria normal! Mas há quem desista desse sonho por lhe parecer uma paixão inútil e impossível, confundindo felicidade com bem- -estar ou prazer
Ser feliz é ser fecundo. É esse o significado da palavra. E uma árvore só é fecunda quando é podada. Não se é feliz sem podar o egoísmo.
Vasco Pinto de Magalhães, s.j. in Não há soluções, há caminhos
INFORMAÇÕES
RETIRO PARA OS QUE JÁ SE CRISMARAM
No fim de semana de 24, 25 e 26 de Janeiro de 2014, irá realizar-se o retiro - Esquema 1 .Se já fizeste o Crisma inscreve-te junto do teu pároco ou preenchendo a ficha de inscrição disponível em http://pastoraljuvenilsj.wix.com/pj#!retiros e envia-nos para pastoraljuvenilsaojorge@hotmail.com , junto com a fotocópia do teu B.I, ou CC.
RECEITAS DA FAJÃ DOS VIMES
Beija pé -168,00€
Arrematações do Cortejo de Oferendas -703,00€
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Agenda Pastoral
Destaque
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Nº 1170Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
“ENSINAR É AMAR”
"Ser professor é dar-se (...) Tens muito que fazer? – Não; tenho muito que amar. Não entendo ser professor de outra maneira. (...)
Para ser professor, também é preciso ter as mãos purificadas. A toda a hora temos de tocar em flores. A toda a hora a Poesia nos visita. O aluno acredita em nós e não deve acreditar em vão. Impõe-se-nos que mereçamos, com a nossa, a pureza dos nossos alunos; que a nossa alimente a deles, a mantenha. (...)
Sejamos a lição em pessoa – que é isso mais importante e mais eficaz que sermos o papel onde a lição está escrita; e possamos dizer sem constrangimento: Deixai-as vir a mim, as criancinhas…”
Sebastião da Gama, in Diário
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