Nº 609
SALMO 169 (extrato)
Perseguimos a vida toda um Amor à medida do Teu, Senhor… ao jeito do Teu…
...e é tão bom encontrá-lo em Ti,
descobrir-te assim, liberto dos mantos que milenarmente têm revestido
todas as divindades,
sempre tão iguais umas às outras…
Não precisamos de divindades. Precisamos de Salvação!
É isso que passamos a vida inteira a perseguir,
a Salvação dos nossos dias, as experiências que nos façam acreditar
que vale a pena nascer amanhã de novo.
A nossa história está cheia de divindades que nos estorvam!
Precisamos de quem nos Salve!
Para acinzentarmos os nossos dias, bastamo-nos a nós mesmos.
Precisamos de Ti, assim, meu Deus, meu Senhor e meu Dono…
É tão libertador chamar-Te meu Dono…
...meu Dono… é como sentir-me de pé na palma da Tua mão,
com espaço e lugar para tudo. Na palma da Tua mão… de pé!
As divindades são todas previsíveis.
Afinal, querem sempre todas as mesmas coisas,
porque padecem todas dos mesmos egoísmos, manias e moralismos.
As divindades deixaram de nos surpreender,
e por isso as religiões deixaram de nos interessar.
Ainda bem!
Precisamos de Ti, Senhor, Deus que me escapas,
que explodes por dentro os meus esquemas fechados,
que matas de espanto todas as minhas certezas de Ti… Porque és Livre!
Se és Deus de verdade não pertences a ninguém, para Te poderes dar a todos.
Se és Deus de verdade, não Te deixas ser a estátua de nenhum grupo.
Não precisamos de uma divindade para regular a nossa vida,
para medir os nossos atos, bons e maus,
para julgar as nossas decisões, as benevolentes e as injustas…
De que nos serve isso senão para nossa maior perdição?!
Rui Santiago
XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Na Palavra de Deus que hoje nos é proposta, cruzam-se vários temas (a fé, a salvação, a radicalidade do “caminho do Reino”, etc.); mas sobressai a reflexão sobre a atitude correta que o homem deve assumir face a Deus. As leituras convidam-nos a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o “Reino” sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.
Na primeira leitura, o profeta Habacuc interpela Deus, convoca-o para intervir no mundo e para pôr fim à violência, à injustiça, ao pecado… Deus, em resposta, confirma a sua intenção de atuar no mundo, no sentido de destruir a morte e a opressão; mas dá a entender que só o fará quando for o momento oportuno, de acordo com o seu projeto; ao homem, resta confiar e esperar pacientemente o “tempo de Deus”.
O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.
A segunda leitura convida os discípulos a renovar cada dia o seu compromisso com Jesus Cristo e com o “Reino”. De forma especial, o autor exorta os animadores cristãos a que conduzam com fortaleza, com equilíbrio e com amor as comunidades que lhes foram confiadas e a que defendam sempre a verdade do Evangelho.
Dehonianos
MEDITAR
QUANDO A FORÇA DE UM REINO É O AMOR... que Jesus é um rei que não se impõe pela força e muito menos pela violência da opressão. O poder de Jesus é o poder do amor. Por outras palavras, Jesus só reina em nós se lho permitirmos. Na verdade o amor propõe-se, mas nunca se impõe. Podemos dizer que Cristo só aceita reinar se reinar connosco. Como um irmão que partilha tudo com os seus irmãos, Jesus partilha connosco a sua realeza. Por outras palavras, Jesus é um rei que só reina com a força do amor como ele mesmo nos diz no evangelho de João ao dar-nos o seu mandamento do amor: "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 12-13). Quando a força de um reino é o amor, todos reinam, pois o amor é comunhão e nunca imposição. Glória a ti, Jesus de Nazaré, nosso rei e nosso irmão. Calmeiro Matias
Nós sabemos, Deus Santo,
Cada um tem uma vocação de amor particular. O amor não é uniforme, cada um o encarna à sua maneira, nas condições determinadas da sua vida pessoal. A vida não possui um sentido único, geral e válido para todo mundo. Não existe receita. O amor é sempre uma aposta pessoal.
Soeur Emmanuelle
CATEQUESE DA RIBEIRA SECA |
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ANO |
CATEQUISTA |
DIA |
HORA |
1º |
Helena Amaral |
Segunda-feira 16h |
|
2º |
Elisabete Brasil e Tiago Nunes |
Segunda-feira 16h |
|
3º |
Noélia Ávila |
Terça-feira 16h |
|
4º |
Ana Azevedo |
Terça-feira 16h15m |
|
5º |
Amélia Ventura e Elisabete Faustino |
Segunda-feira 16h30m |
|
6º |
Fátima Homem |
Terça-feira 16h30m |
|
7º |
Graciete Alves |
Quinta-feira 17h30m |
|
8º |
Graça Silva |
Segunda-feira 17h30m |
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9º |
Virgínia Neto |
Terça-feira 17h30m |
|
10º |
Marcos Miranda |
Quinta-feira 17h30m |
CATEQUESE DAS MANADAS |
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ANO |
CATEQUISTA |
DIA |
HORA |
1º |
Dália Matias |
Segunda-feira 18 horas |
|
2º |
Teodora |
Domingo 11 horas |
|
3º |
Manuela |
Domingo 11 horas |
|
4º |
Bibiana |
Domingo 11 horas |
|
5º |
5Olga Afonso |
Domingo 11 horas |
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6º |
Gina |
Quinta-feira 18 horas |
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7º |
São |
Segunda-feira 19 horas |
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9º |
Maria Adelaide |
Domingo 11 horas |
FESTAS DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
FAJÃ DA RIBEIRA D’AREIA
Tríduo - nos dias 10 e 11 de outubro missa às 20:00 horas.
Dia 12 Missa às 20.00 horas seguida de procissão
Festa- dia 13 de outubro com missa às 15:00 horas seguida de procissão.
MANADAS
Dia 12 - Missa às 20 horas seguida de procissão de velas.
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Agenda Pastoral
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Nº 1170Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
“ENSINAR É AMAR”
"Ser professor é dar-se (...) Tens muito que fazer? – Não; tenho muito que amar. Não entendo ser professor de outra maneira. (...)
Para ser professor, também é preciso ter as mãos purificadas. A toda a hora temos de tocar em flores. A toda a hora a Poesia nos visita. O aluno acredita em nós e não deve acreditar em vão. Impõe-se-nos que mereçamos, com a nossa, a pureza dos nossos alunos; que a nossa alimente a deles, a mantenha. (...)
Sejamos a lição em pessoa – que é isso mais importante e mais eficaz que sermos o papel onde a lição está escrita; e possamos dizer sem constrangimento: Deixai-as vir a mim, as criancinhas…”
Sebastião da Gama, in Diário
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