Nº 498

 

PEDALADA

A minha vida é um passeio de bicicleta.
No princípio, eu via Deus como um observador, um juiz que não perdia de vista as coisas erradas que eu fazia. Eu reconhecia a imagem Dele quando a via, mas não O conhecia de verdade.
Mas, mais tarde, quando O conheci melhor, pareceu que a vida era como um passeio de bicicleta para duas pessoas, e, percebi que Deus estava atrás, ajudando-me a pedalar.
Não sei quando foi que Ele me sugeriu que trocássemos de lugar... e a vida não foi a mesma desde então… A vida com o Seu poder superior, isto é, tornada muito mais excitante. Quando eu detinha o controle, sabia o caminho. Era um tanto entediante, mas previsível - sempre a distância mais curta entre dois pontos. Mas quando Deus assumiu a liderança, Ele conhecia atalhos maravilhosos, subia montanhas e atravessava terrenos pedregosos em velocidades vertiginosas; tudo o que eu podia fazer era seguir em frente!
Embora tudo aquilo parecesse loucura Ele dizia:
- Pedala, pedala!!!
Eu ficava preocupado e ansioso, e perguntava:
- Para onde me levas?
Deus apenas ria e não me dava uma resposta e, eu comecei a confiar Nele.
Logo me esqueci da minha vida anterior e comecei a participar da aventura.
Quando dizia que estava assustado, Ele virava-se para trás e tocava na minha mão.
Deus levou-me até pessoas com dons de que eu precisava; dons de curar, de aceitação e de alegria. Elas deram-me os seus dons para levar no meu caminho. Isto é, nosso caminho, de Deus e meu.
E nós partimos novamente. E Ele disse:
- Desfaz-te dos dons, são bagagem extra, pesam demais.
Então, dei-os para as pessoas que encontrámos e descobri que dando eu recebia, e, além disso o nosso fardo ficava mais leve. No princípio, eu não confiei em Deus para assumir o controle da minha vida. Achei que a destruiria. Mas Ele conhecia os segredos da bicicleta, sabia como incliná-la para fazer curvas fechadas, pular para evitar lugares cheios de pedras, aumentar a velocidade para encurtar os caminhos assustadores. E eu estou a aprender a calar-me e pedalar nos lugares mais estranhos, e a começar a apreciar a paisagem e a brisa fresca no meu rosto com meu óptimo e constante companheiro, Jesus Cristo...
E, quando estou certo de que não posso mais seguir em frente, Ele apenas sorri e diz:
- Pedala.... 
Publicada por CVJ
 

XXI DOMINGO COMUM

Tema:
No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.
O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”. Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.
A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projectos de salvação do homem. Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador.
(Dehonianos)
 

MEDITAR

AMIZADE É...
1. Laço que une mas não aprisiona.
2. Pedra que levanta mas não esmaga.

3. Mão que acompanha mas não força.
4. Estrela que guia mas não cega.
5. Olhar que perscruta mas não julga.
6. Irmão que corrige mas não humilha.
7. Oásis que restaura mas não retém.
8. Árvore que abraça mas não aperta.
9. Manto que cobre mas não sufoca.
10. Coração que ama mas não exige.
11. Torrente que mata a sede mas não afoga.
12. Cadeia que une mas não aperta.
13. Lima que aguça mas não arranha.
14. Ternura que protege mas não oprime.
15. Brisa que acalma mas não aborrece.
16. Palavra que previne mas não aborrece.
17. Música que harmoniza mas não esconde.
18. Vinho que envelhece mas não azeda.

Domingos Faria
 

CONTO (365)

O ESCRAVO ROMANO

Nos tempos do império romano, um escravo que residia no norte de África, não suportando a crueldade do seu senhor, fugiu e escondeu-se numa densa floresta.
Permaneceu ali durante algum tempo, alimentando-se com os frutos de alguma árvores e procurando escapar aos animais selvagens.
O seu dono não desistiu de o capturar. Por isso, num dia de azar, passaram por ali dois soldados romanos, que o agrilhoaram e levaram preso para Roma.
Nesse tempo, realizavam-se frequentemente, no Coliseu de Roma, os combates de feras. As bancadas enchiam-se de romanos que apenas desejavam que lhes dessem pão e espectáculos de circo.
Nos combates de feras, o imperador ordenava que lançassem na arena as feras e também escravos. Estes tinham de lutar contra as feras, e acabavam sempre por ser comidos por elas. Era um espectáculo horrível mas muito aplaudido pela populaça.
Um dia, esse pobre escravo africano foi o escolhido para lutar contra as feras. O infeliz sentia-se apavorado antes de entrar na arena. Todo ele tremia ao saber que se aproximava o momento de uma morte horrível.
O imperador deu ordem para o espectáculo começar. Entrou primeiro o leão, que se colocou no centro da arena, e depois o escravo. Este olhou para o leão e foi-se aproximando dele. O leão olhou também mas como quem olha para um amigo. Ambos começaram então a olhar-se como se fossem amigos de longa data. O leão aproximou-se do escravo, fez-lhe uma carícia com a pata direita e retirou-se.
Os espectadores gritaram a pedir luta, mas o leão desapareceu.
Todos estavam espantados com aquilo que viam. O imperador chamou o escravo à tribuna e perguntou-lhe:
- Explica-me o que é que está aqui a acontecer?
O escravo contou-lhe:
- Quando eu estava escondido na floresta, abriguei-me numa caverna. Alta madrugada, entrou ali um leão que manquejava devido a um grave ferimento numa pata. Lavei a ferida e o leão ficou curado. Ao entrar na arena, ele reconheceu-me. Ambos viemos parar a Roma e ele agora teve ocasião de mostrar a sua gratidão.
O imperador, ao ver que tinha diante de si um escravo que era um homem bom e compassivo, decidiu conceder-lhe a liberdade.
In CONTOS+MENSAGEM de Pedrosa Ferreira

 

"Para uma vida ser bela, não é indispensável possuirmos capacidades extraordinárias ou sermos muito dotados: existe felicidade no dom humilde de nós próprios." 

Irmão Roger, de Taizé
 

 

FESTA DE Nsa Sra DO LIVRAMENTO

 Loural
 
TRIDUO: Dias 24, 25 e 26 de Agosto - CONFISSÕES: 20h MISSA 20h30m.
 
FESTA: Dia 28 - MISSA às 12h - PROCISSÃO a seguir.
 

FESTA DE Sta FILOMENA

Fajã da Penedia
 
FESTA: Dia 28 de Agosto - MISSA 11h - PROCISSÃO a seguir

FESTA DE Nsa Srª da ENCARNAÇÃO

Ribeira do Nabo
 
FESTA: Dia 28 de Agosto -  MISSA 18h - PROCISSÃO a seguir

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Agenda Pastoral

Destaque

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Nº 1148

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

A alegria e a surpresa andam de mãos dadas.

Isso revela-se sempre que conseguimos reagir com criatividade

às coisas inesperadas que fazem mudar

os nossos planos e, mesmo assim,

sentimos que tudo continua bem.


Por vezes, a alegria surpreende-nos.
Apanha-nos totalmente desprevenidos.
O importante é deixarmos que ela tome
conta de nós e continuarmos recetivos
à surpresa divina.

Anselm Grün, in Em cada dia... um caminho para a felicidade

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