Nº 497

 

O PRINCIPAL

 
Conta a lenda que uma mulher pobre com uma criança no colo, passava diante de uma caverna quando escutou uma voz misteriosa que lá de dentro lhe dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta fechar-se- -á para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."
 
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta fechou-se... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
 
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O mesmo acontece às vezes, connosco. Temos uns oitenta anos para viver neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal é Deus, o Amor, os valores espirituais, a família, os amigos, a vida!
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: Os tesouros da alma!
Que jamais nos esqueçamos que a vida neste mundo, passa rápido e que a morte chega inesperadamente. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais te esqueças do principal!
Autor desconhecido

 XX DOMINGO COMUM

Tema:

"Também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos".
Também os cachorrinhos dão-nos grandes lições de fé, de fidelidade e de amor.
Podemos recordar uma oração que alguém pôs na boca de um cão:
"Ó Senhor de todas as criaturas,
Fazei que o homem, meu dono,
Seja fiel aos outros homens
como eu próprio lhe sou fiel.
Fazei-0 afeiçoado à família e aos amigos
como eu próprio lhe sou afeiçoado.
Fazei que ele guarde honestamente os bens que Tu lhe confias
como eu honestamente guardo os que ele me confia a mim.
Dai-lhe, senhor, a humildade e a fé
como eu me contento com as coisas simples.
Fazei-o tão pronto à gratidão
como eu sempre tão pronto o reconheço.
Dai-lhe uma paciência igual à minha
que o sigo sem nenhum queixume.
Que ele tenha a minha coragem e a minha prontidão no sacrifício.
Conserva-lhe a juventude do meu coração e a alegria do meu viver.
Por fim, Senhor de todas as criaturas,
fazei-o sempre tão verdadeiramente homem,
como eu sempre tão verdadeiramente sou cão.
Amen."
Pe. José David Quintal Vieira, scj
 

MEDITAR

 

O QUE É EDUCAR?

 
Educar é produzir um homem feliz e sábio. Educar é produzir um homem que ama o espectáculo da vida. Desse amor, emana a fonte da inteligência. Educar é produzir uma sinfonia em que rimam dois mundos: o das ideias e o das emoções.
 
Há dois tipos de educação: a que informa e a que forma. A educação que informa ensina o Homem a conhecer o mundo em que habita; a educação que forma vai além, ensina-o também a conhecer o mundo que ele é.
 
O Mestre do amor
de Augusto Cury
 

CONTO (364)

 

O HIPOPÓTAMO E O COLIBRI

Um hipopótamo estava pacificamente no seu charco de lodo, gozando um pouco de frescura durante as horas mais quentes do dia. Mergulhado até ao pescoço, não se preocupava de tudo o que acontecia à sua volta.
Um colibri, pequeno pássaro que voa de flor em flor, ao passar julgou que esse paquiderme era uma pequena ilha e poisou no seu dorso para descansar.
O colibri era uma ave tão pequena e leve que o hipopótamo nem se deu conta. Apenas quando levantou o seu pesado focinho do lodo é que notou aquele minúsculo pássaro espantado pela sua enorme massa em movimento. Perguntou-lhe:
- Eh, que fazes tu em cima de mim?
O colibri respondeu:
- Senti-me cansado e queria descansar um pouco. Não sabia que era teu costume mergulhares completamente na água. Desculpa se te incomodei!
O hipopótamo respondeu:
- Não tem importância, não me incomodaste. E, além disso, conversar um pouco faz sempre bem.
O colibri perguntou:
- Gostava de saber uma coisa. Como fazes para gozar tanto a vida no meio deste lodo? Porque é que não procuras um ambiente mais limpo, mais respirável?
O hipopótamo, que em questão de gostos não era famoso, respondeu:
- Boh! Qualquer lugar serve! O importante é encontrar um pouco de frescura para este calor insuportável. Não te parece?
O colibri retorquiu:
- Não, não estou de acordo! Dizes isso porque nunca te preocupaste em olhar bem, em observar e em descobrir as diferenças. Só um tonto julga que tudo é igual, porque não sabe distinguir nem avaliar. Vem comigo e não sejas preguiçoso.
Fazendo um grande esforço, o hipopótamo seguiu-o contra a sua vontade e a resmungar. Chegaram a um lago de água limpa, rodeado de belas árvores. O colibri, agitando as asas, disse-lhe:
- Experimenta mergulhar aqui!
O hipopótamo, vencido o receio, mergulhou na água, e teve de admitir que efectivamente aquilo era uma outra coisa. Disse em voz alta:
- Como é agradável estar em água limpa! E que prazer! Tens razão, meu amigo, existe água e água. Eu, na minha preguiça e ignorância, tinha trocado o lodo por água limpa! Que tonto eu fui! Obrigado, meu pequeno grande amigo.
In CONTOS+MENSAGEM de Pedrosa Ferreira

 

SÓ NO AMOR
«Não podemos reconhecer a nós mesmos se não nos amamos.
E só o amor nos permite penetrar fundo em nós mesmos e reconhecer quem somos em verdade.

Amar-se a si mesmo é diferente de girar em torno de si.»  
 
Anselm Grün, em O pequeno livro da verdadeira felicidade

 

FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM

PORTAL

 
Tríduo - Dias 17, 18 e 19 de Agosto às 20h00.
 

Festa dia 21 de Agosto - Missa às 12h00 e procissão às 19:30 horas


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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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