Nº 484

 

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que é celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a reflectir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local».
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objecto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9).
Para começar, vê-se claramente que o primeiro acto foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação.
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Bento XVI, mensagem para o dia mundial de oração pelas vocações.
 

IV DOMINGO DE PÁSCOA

Tema:

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão.
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude (ao contrário dos falsos pastores, cujo objectivo é só aproveitar-se do rebanho em benefício próprio). Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas.
A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. O catequista que escreve este texto insiste, sobretudo, em que os crentes devem seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.
A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se (isto é, deixar os esquemas de escravidão), ser baptizado (isto é, aderir a Jesus e segui-l’O) e receber o Espírito Santo (acolher no coração a vida de Deus e deixar-se recriar, vivificar e transformar por ela).
(Dehonianos)
 

MEDITAR

ACREDITAR

 
"O sol falava esta manhã tão claramente que, se eu tivesse podido tomar nota daquilo que ele dizia, teria escrito o mais belo livro de todos os séculos."
 
(Christian Bobin, em "Ressuscitar")
Acredita, amigo (a)...
Há dentro de ti um SOL que quer, através de ti, projectar seus raios o mais longe que puder...
Não ponhas à frente dele obstáculos de lamentações, revoltas e materialismos...
Deixe-O livre para expandir Luz, Calor e Felicidade...
Quanto mais creres que tens este SOL
e que Ele é vida de verdade e abundante,
mais eliminas a escuridão em teu interior,
e te abres ao optimismo e à esperança...
Passas a desfrutar de paz, amor e felicidade
que jamais esperavas possuir,
e nasce em ti um mundo novo, mais claro, mais alegre, mais feliz...

Acredita no teu SOL!
Põe sua Luz no que fazes,
e confia teu presente e teu futuro em Deus...
Deixa o teu SOL brilhar em teu interior
e serás o primeiro a ser iluminado(a)!!
Autor desconhecido
 
 

CONTO (352)

A FORÇA DA FÉ

Um jovem director de uma importante revista casou-se e teve três filhos: André, Marta e Gustavo. Os primeiros oito anos foram muito felizes. Depois, foi suspendida a publicação da revista e teve de arranjar emprego num jornal diário. Mas também este emprego durou pouco.
As três crianças viam o pai cada vez mais triste. Este, à mesa, disse:
- É inútil! Na minha actividade de jornalista já não há lugar para mim. É horrível estar desempregado!
A esposa tentou animá-lo, falando-lhes das muitas capacidades, da esperança no futuro.
No dia seguinte, quando o pai se levantou, já s crianças tinham ido para a escola. Sentou-se à mesa para o pequeno-almoço. Ficou surpreendido ao ver que, no seu lugar, estavam três mealheiros dos seus filhos. Ao lado um papel dizia: «Querido pai, acreditamos em ti!»
Esse pai, sorriu, deu um murro na mesa e prometeu:
- A vossa fé não era em vão.
Actualmente, é um dos editores mais importantes da Europa. Sobre a sua mesa de trabalho está esse papel que estava junto dos mealheiros dos seus filhos. «Querido pai, acreditamos em ti!». Assinam: André, Marta e Gustavo. Mostra-o orgulhosamente aos amigos dizendo:
- Este é o segredo da minha força!
in, Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira

 

Tu és a minha rocha e a minha âncora.
Em Ti estão mergulhadas as minhas raízes.
Em Teus mananciais beberemos águas de vida eterna.
Em Teus braços, cálidos e poderosos,
dormiremos enquanto durar a tempestade.
Tu encherás de luz os nossos horizontes,
de segurança os nossos passos,
de sentido os nossos dias.
Tu serás o farol e a estrela,
a bússola e a âncora,
durante a travessia da nossa vida.
 
Ignacio Larrañaga

 

INFORMAÇÕES

ESPÍRITO SANTO

Convida-se a comunidade para o terço do Espírito Santo no Império da Calheta a partir do dia 15 de Maio pelas 21 horas e para as “Sopas do Espírito Santo”, que serão servidas na Escola Pe. Manuel Azevedo da Cunha no dia 22 de Maio.
 

SACRAMENTO DO CRISMA

Informo todas as comunidades que os Crismas serão celebrados nos dias 22 e 23 de Junho. Os que estão preparados para receber este sacramento, devem participar com assiduidade nos encontros que forem marcados nas respectivas paróquias.
 

CONVITE DO MUSEU FRANCISCO LACERDA

O Museu convida o público em geral para a abertura ao da Exposição “Padre Manuel Azevedo da Cunha, o Sábio da Calheta”, no dia 18 de Maio pelas 20H00,  no Museu Francisco de Lacerda. No dia 19 de Maio, para uma conferência na EBS da Calheta, pelas 13H45, sobre o tema da Exposição, proferida pelo Professor Doutor Artur Teodoro de Matos.
 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Direcção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta informa que o Dr. Carlos Aguilar, Oftalmologista, estará na clínica dos Bombeiros nos dias 2 e 3 de Junho e virá acompanhado da Óptica Flores. Os interessados podem fazer as suas marcações para os números 295 460 110 / 295460111.
 
 

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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 "As santas que conheci não se preocupavam com sê-lo. Tinham todas as idades e aparências. E, em comum, o passar pelo mundo com uma grande naturalidade e alegria como se nunca tivesse havido lei nem moral.

Sem pensar, cada uma delas dava mais amor do que o sol luz.

Uma, já idosa, ocupava-se de um jardinzinho e dormia num quarto do tamanho de uma casca de noz.

Outra trazia consigo a alegria como um pardal que esvoaçasse nos seus olhos claros.

Uma terceira, com quatro anos de idade, descobria, nas brincadeiras de que não se fartava, razão bastante para rir o dia inteiro."

Christian Bobin, in Ressuscitar

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