Nº 1013

 

A caminho da fé

 

Senhor,

Obrigada por abrasares o meu coração com as Tuas palavras

E por este tempo que me concedes

Para gerá-las no meu seio e, a seguir,

Encarná-las no concreto da minha vida.

 

Nem sempre, como os discípulos de Emaús, reconheço a Tua presença

Porque há momentos em que também os meus olhos

Estão impedidos de ver com o coração.

Talvez sejam esses os momentos

Em que Te impeço de seres quem és

Porque quero que sejas um Deus criado por mim;

Um Deus que encaixe nos meus propósitos,

Por mais longe que eles estejam da Tua vontade.

 

Caminha comigo até Emaús para despertar em mim

A grata memória da Palavra que se fez carne

E que na cruz se entregou e morreu por mim.

Revela-me a Tua presença

E ensina-me a desejar-Te na Tua plena liberdade.

 

Cura-me da minha cegueira espiritual que me impede

De viver o mistério da Ressurreição

Como um convite a uma gratuidade maior.

Ensina-me a acolher o Teu sofrimento redentor

Como luz para todas as agruras da vida.

 

Dá-me, Senhor, a graça de uma fé fervorosa e abrasadora;

De uma esperança enxertada na Palavra encarnada e crucificada,

Que entrou na glória da Ressurreição (cf. Lc 24, 26);

E de uma caridade desmesuradamente generosa.

 

Obrigada, Senhor, por ficares comigo (cf. Lc 24, 29)

E por te dares a conhecer, ao partir do pão (cf. Lc 24, 35),

Sinal de comunhão e amor que te torna

Realmente presente em cada Eucaristia.

 

Raquel Dias

 

MEDITAR

 

 

ABRE-NOS A JESUS

 

A cena é conhecida. Eles apresentam a Jesus um surdo que, por causa de sua surdez, mal consegue falar. A sua vida é uma desgraça. Ele apenas ouve a si mesmo. Não pode ouvir os seus parentes e vizinhos. Não pode conversar com os seus amigos. Ele também não pode ouvir as parábolas de Jesus ou entender a Sua mensagem. Ele vive trancado em sua própria solidão.

Jesus leva-o consigo e concentra-se no seu trabalho de cura. Coloca os dedos nos ouvidos dele e tenta vencer aquela resistência que não o deixa ouvir ninguém. Com a Sua saliva, Ele umedece aquela língua paralisada para dar fluidez à sua palavra. Não é fácil. O surdo-mudo não coopera e Jesus faz um último esforço. Respire fundo, dê um forte suspiro olhando para o céu em busca da força de Deus, e então grita para o doente: "Abre-te!"

O homem sai de seu isolamento e, pela primeira vez, descobre como é viver a ouvir os outros e a conversar abertamente com todos. As pessoas ficam maravilhadas: Jesus faz tudo bem, como o Criador, “faz o surdo ouvir e o mudo falar”.

Não é por acaso que os Evangelhos narram tantas curas de cegos e surdos. Essas histórias são um convite para deixar Jesus trabalhar para abrir os seus olhos e ouvidos para a Sua pessoa e Sua palavra. Alguns discípulos "surdos" à sua mensagem serão como "gagos" ao anunciar o evangelho.

Viver na Igreja com uma mentalidade "aberta" ou "fechada" pode ser uma questão de atitude mental ou de postura prática, quase sempre fruto da própria estrutura psicológica ou da formação recebida. Mas quando se trata de "abrir" ou "fechar" o evangelho, a questão é de importância decisiva.

Se vivermos surdos à mensagem de Jesus, se não compreendermos o Seu projeto, se não captarmos o Seu amor por quem sofre, encerramo-nos nos nossos problemas e não escutamos os do povo. Mas então não saberemos como anunciar a Boa Nova de Jesus. Vamos distorcer a Sua mensagem. Muitos acharão difícil entender o nosso "evangelho". Não precisamos abrir-nos a Jesus para nos permitir sermos curados de nossa surdez?

 

José Antonio Pagola

 

O ESSENCIAL

«Um cristão não é um senhor nem um administrador de nada. É um mendigo, é um enamorado, é um caminhante, é um nómada, é um buscador, é um inquiridor. Não é alguém que está sentado do lado das respostas, é alguém que vive inquieto com as perguntas e alguém que faz dessa inquietação a sua morada, a sua casa, a sua mesa, o seu pão, a sua palavra.

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Por isso, o ter menos, ser menos, não é uma desvantagem, pelo contrário, é a atitude espiritual que nós somos sempre chamados a redescobrir. É uma tarefa e uma exigência de sempre porque facilmente nós enchemo-nos de tralha, de coisas desnecessárias e achamos indispensável isto e aquilo e não é.

Amemos as mãos vazias, as nossas mãos vazias. Essas mãos vazias que são a essência da oração pura seja também a essência do nosso encontro uns com os outros. As mãos puras. Puras de preconceito, puras de razões, puras de atavismos. As mãos vazias. Mesmo que essa seja uma arte muito difícil. A arte de acreditar que o nada, o não levar nada é levar o essencial.»

?????????D. Jose? Tolentino Mendonc?a

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 Tu és o Caminho, Jesus,

não daqueles que se fazem com os pés,

mas com a Vida inteira.

 

És o Caminho para a Casa do Pai,

que é a nossa Casa para sempre.

A verdade, Jesus, é que nos esquecemos vezes demais de que vivemos sempre a Caminho…

Rui Santiago cssr


 

INFORMAÇÕES

 

RECEITAS

Festa do Portal - 1.200,00 €

Festa do Loural - 1.060,00 €

 

Reunião de preparação para a Primeira Comunhão e para a Profissão de Fé

Destinada às crianças, aos seus pais e catequistas - 3ª Feira dia 7 de setembro, às 19 horas na Igreja de Nossa Senhora do Socorro.

 

                            FESTA DE NOSSA SENHORA DE LURDES

FAJÃ DOS CUBRES

Tríduo - 8, 9 e 10 de setembro às 19h30 horas.

Festa -  12 de setembro:

              - Eucaristia de festa às 11 horas, a seguir as arrematações e procissão.

 

                       FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO

BISCOITOS

            Tríduo - 8, 9 e 10 de setembro às 19 horas.

            Confissões - dia 10 de setembro das 18 às 19 horas

            Festa -  12 de setembro:

                      - Eucaristia de festa às 12 horas.                    

                     - Procissão às 18h30 minutos.


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Nº 1148

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

A alegria e a surpresa andam de mãos dadas.

Isso revela-se sempre que conseguimos reagir com criatividade

às coisas inesperadas que fazem mudar

os nossos planos e, mesmo assim,

sentimos que tudo continua bem.


Por vezes, a alegria surpreende-nos.
Apanha-nos totalmente desprevenidos.
O importante é deixarmos que ela tome
conta de nós e continuarmos recetivos
à surpresa divina.

Anselm Grün, in Em cada dia... um caminho para a felicidade

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