Nº 920

REGRESSO ÀS AULAS: LER, ESCREVER E FAZER CONTAS.
Um novo ano escolar está prestes a começar e é fácil imaginar o estado de ânimo de muitos estudantes. Um misto de expetativa, estremecimento, talvez até preocupação.
Por um lado, a tristeza por deixar para trás as férias, o muito tempo livre e o divertimento, por outro o desejo de rever os companheiros com os quais se viverá lado a lado nos próximos meses.
Qualquer que seja a escola e o grau, a aventura que se inicia, ou que recomeça, é daquelas que permanecerão impressas por toda a vida, marcá-la-ão. Interessante!
Os votos que podemos fazer como adultos aos estudantes, mas que funcionam também como pró-memória para nós, é o de não desperdiçar esta ocasião. Vivê-la plenamente.
Antes dizia-se que a escola deve ensinar a ler, a escrever e a fazer contas. Com certeza que a escola é muito mais, não é apenas alfabetização. Mas nessas palavras está o essencial.
Aprender a ler para poder formar-se e informar-se, numa realidade cada vez mais complexa, que por vezes desorienta. Ler o mundo que está à nossa volta e lermo-nos a nós mesmos no mundo.
Aprender a escrever para colocar em ordem os pensamentos, para comunicar com os outros. Num mundo em que todos falam e ninguém escuta, aprender a escrever é também adquirir o espaço e o tempo para dizer alguma coisa que vá além dos “tweets” e “posts” das redes sociais.
E fazer contas, para dar valor às coisas. Às pessoas. Saber juntar e unir, saber subtrair e renunciar quando é preciso, multiplicar os próprios talentos, colocando-os a dar fruto e a dividir pelos outros.
Boa escola!
Walter Lamberti
MEDITAR
O QUE TE TROUXE ATÉ AQUI?
Ao admirarmos o caminho que já percorremos, compreendemos melhor a nossa vida. Basta uma análise simples aos inúmeros obstáculos que tivemos de enfrentar para que possamos, sem dúvida, aprender algo mais sobre nós mesmos.
O que nos moveu? O que fez com que o nosso ânimo não se desvanecesse? O que nos atraiu? Ou será que algo do passado nos empurrou? Andámos em busca ou em fuga?
Quem construiu o nosso caminho? Percorremos um já feito ou criámos um novo e original? Andámos pelas estradas da multidão ou arriscámo-nos sozinhos, inaugurando novos trilhos que podem ter sido menos confortáveis mas que foram os nossos?
Olharmos o passado é compreendermo-nos. Somos o que escolhemos fazer com aquilo que nos foi dado. Para julgar alguém é essencial saber o que fez e porque o fez. Somos o que fomos e, também, o que não conseguimos ser.
Não podemos mudar os factos do passado, mas devemos olhá-los de forma cada vez mais sábia. Por vezes, o seu valor inverte-se, ao ponto do que fora julgado desastroso aparecer depois como uma bênção, tal como o que uma vez foi visto como um dom ser agora lido como uma tragédia.
Os erros do passado tendem a repetir-se vezes sem conta enquanto teimarmos em olhar apenas para diante. Culpar ou desculpar o passado também não é solução. Não é bom sinal tropeçar sete vezes na mesma pedra.
Cometemos erros, muitos erros. Mas nenhum será maior do seguir a nossa vida como se nunca tivéssemos errado.
Não devemos virar costas ao nosso passado, porque ninguém chega onde quer se não souber de onde vem.
O passado não passou, será sempre uma parte de nós, cada vez maior.
Virar as costas ao futuro é uma forma simples de aprender com o que fomos e com o que somos.
José Luís Nunes Martins
Vontade de Deus é a que Cristo praticou e ensinou:
humildade na vida,
estabilidade na fé,
veracidade nas palavras,
justiça no agir,
misericórdia nas obras,
disciplina nos costumes,
não saber injuriar, tolerar a injúria recebida,
manter a paz com o irmãos,
querer a Deus com todo o coração, amando-O como Pai e temendo-O como Deus,
absolutamente nada antepor a Cristo, porque Ele também nada antepôs a nós;
aderir inseparavelmente à Sua caridade, unir-se à Sua cruz com firmeza e fé,
e, quando houver combate pelo Seu nome e honra, manifestar pela palavra e constância com que o confessamos diante dos juízes, a firmeza da nossa posição.
Manifestemos, enfim, na morte, a paciência pela qual somos coroados:
isso é ser cordeiro de Cristo, isso é cumprir a vontade do Pai
São Cipriano de Cartago, bispo mártir, 200-258,
PENSAMENTO DA SEMANA
O encontro com o que está perdido no nosso interior é oportunidade para nos lançarmos inteiros nos braços misericordiosos de Deus. Pois Ele vem ao nosso encontro nas nossas carências e fraquezas. Ele procura-nos através dos nossos fracassos, das nossas feridas, das nossas limitações... Deus serve-se do que está perdido em nós para abraçar-nos carinhosamente.
P. Adroaldo Palaoro, s.j
INFORMAÇÕES
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
MANADAS - 5ª feira, 26 de setembro, das 10 horas às 11 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.
RIBEIRA SECA - 6ª feira, 27 de setembro, das 18 horas às 19 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.
REUNIÃO DE CATEQUISTAS
Biscoitos - 4ª feira, 25 de setembro, às 19h45, na Igreja.
Norte Grande - 3ª feira, 24 de setembro, às 18h30.
Norte Pequeno - 2ª feira, 23 de setembro, às 18h00.
Calheta - 3ª feira, 24 de setembro, às 18h00 no Passal.
FESTA DO BOM JESUS
FAJÃ GRANDE
Tríduo: 25, 26 e 27 de setembro às 20 horas.
Festa dia 29 de setembro:- Eucaristia de festa às 16 horas seguida de procissão.
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Agenda Pastoral
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Nº 1094Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
Não se sabe quanta exposição ao sol de Deus precisará uma criatura para chegar à harmonia e ao florir da sua vida. Por isso, tem confiança, sê indulgente com todos, e também contigo próprio. A primavera não se deixa perturbar, nem a Páscoa se rende. A confiança é uma vela que impele a história. E, verás, que aquilo que tarda, virá.
Ermes Ronchi
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