Nº 913

 

Amar só tem um porquê

 

O amor não é uma resposta. Não resulta de uma necessidade do outro. Não é a segunda parte de qualquer tipo de história.

 

O amor é o primeiro passo, uma criação interior, o nascimento de uma relação, uma obrigação tão íntima que é mais forte do que a vontade mais profunda.

 

Podemos tropeçar sete vezes na mesma pedra sem nunca chegar a aprender onde ela está. Ainda assim, jamais podemos deixar de procurar alguém que amamos ou que queremos amar, sob pena de morrermos por nos esquecermos de viver.

 

Ser rico não é acumular bens, é deitar fora o que não é valioso e dar o que não é essencial, é ser livre por se desprender dos pesos que impedem de voar e de amar.

 

Todos temos uma razão pela qual devemos viver, lutar e morrer. Esse é o nosso porquê. O significado da nossa existência, o porquê da nossa chegada a este mundo e o para quê do nosso futuro.

 

Amar entristece porque implica sofrer? Não. Quem aceita amar sabe, desde o início, que isso envolve o maior de todos os sacrifícios: dar a sua vida.

 

Amar é entregar-se ao outro, aconteça o que acontecer, até ao tempo que não tem fim.

 

Amar só tem um porquê: amo porque quero ser eu.

 

José Luís Nunes Martins

 

Oração de agradecimento ao concluir o dia

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,

Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.

 

Ao acabar mais um dia, quero dizer-Te:

 

Obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti,

obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores,

pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo

que foi possível e pelo que não foi.

 

Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude

realizar, as coisas que passaram pelas minhas

mãos e o que com elas pude construir.

 

Apresento-Te as pessoas amigas, as novas

amizades e os antigos amores, os que estão

perto de mim, as com quem compartilhei vida,

trabalho, a dor e a alegria.

 

Mas também Senhor, hoje quero-Te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal

gasto e pelo amor desperdiçado, perdão pelas

obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão

por viver sem entusiasmo. E também pela

oração que aos poucos fui adiando e que só

agora venho apresentar-Te. Por meus olvidos,

descuidos e silêncios, novamente Te peço perdão.

 

Que os próximos dias sejam sempre abençoados,

quero viver cada dia com otimismo e bondade,

levando a toda parte um coração cheio de

compreensão e paz.

 

Fecha meus ouvidos a toda falsidade, meus

lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que

magoem. Abre sim, meu ser, a tudo que é bom,

que o meu espírito seja repleto somente de

bênçãos para que as derrame por onde passar.

 

Senhor, aos meus amigos e a todos que leem

esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e

amor, e que nossa amizade dure para sempre em

nossos corações.

 

Enche-me também de bondade e alegria para que

todas as pessoas que eu encontrar no meu

caminho, possam descobrir em mim um

pouquinho de Ti.

 

Dai-nos sempre dias felizes e nos ensina a

compartilhar a felicidade.

Autor Desconhecido

 

MEDITAR

Missa na montanha

Talvez já vos tenha acontecido participar numa missa celebrada na montanha, ao ar livre. No verão há mais oportunidades, seja pelo maior tempo livre proporcionado pelas férias, seja pelas condições atmosféricas mais favoráveis.

Uma missa na montanha é a síntese das férias perfeitas e regeneradoras. Porque férias não é simplesmente “separar-nos” da vida de todos os dias. Não é fechar os olhos à rotina e ao peso do dia-a-dia, para depois regressar à “normalidade” e procurar sobreviver para o resto do ano, à espera da próxima pausa.

Se assim fosse, as férias seriam pouco mais do que uma ilusão, mas sobretudo a vida seria verdadeiramente um peso. Pouco atraente.

Nas férias há a distensão. Certo. Há a paragem. Obviamente. Mas é também, e sobretudo, ocasião para repensar em como é belo viver, um pró-memória a ter presente durante todo o ano. Ver e viver alguma coisa de belo, e depois pô-lo a dar fruto.

Uma missa na montanha é exatamente assim. Ali nos encontramos na mais bela catedral que o ser humano pode imaginar, feita de voltas azuis, de cúpulas iluminadas pelo Sol, de colunas de madeira ornadas de verdes capitéis.

Detemo-nos por alguns instantes. Para admirar a beleza, dar graças e encher olhos e coração. Para que no dia seguinte se seja capaz de reconhecer o belo inclusive fora deste contexto, com outras pessoas, noutras situações, e continuar a agradecer tanto esplendor.

Empenhar-se em construir beleza, restaurar aquilo que não funciona. Partilhar com quem está ao lado. Numa palavra: viver. Boas férias!

Walter Lamberti 

 

 PENSAMENTO DA SEMANA

 

AÇÃO - (re)AÇÃO...

A ação real e primeira é Deus.
De resto, tudo é reação.
Da semente que eclode à folha que cai,
Do sorriso que adorna à lágrima que irriga a dor:
Tudo é reação.
Toda inércia é aparente e toda iniciativa é ilusória.
Nada se inicia, apenas prestamos continuidade
a algo que, em nós, sempre existiu.

Nara Rúbia Ribeiro


 

INFORMAÇÕES

 

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

MANADAS - 5ª feira, 8 de agosto, das 10 horas  às 11 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

RIBEIRA SECA - 3ª feira, 6 de agosto, das 18h00  às 19 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

 

Missão São Jorge

5 de agosto - Missa na Igreja Matriz da Calheta às 19h00 e encontro com jovens às 21h00 na Sociedade Estímulo.

6 de agosto - Missa na Igreja Matriz da Calheta às 19h00.

                          Igreja da Ribeira Seca às 19h00.

7 de agosto - Missa na Igreja Matriz da Calheta às 19h00, seguindo-se um encontro para toda a comunidade na Sociedade Estímulo com jantar partilhado,

 

FESTA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM

PORTAL

Tríduo - Dias 7, 8 e 9 de agosto - Missa às 20h30.

                   Confissões - 8 de agosto das 19h30 às 20h30.

Festa: dia 11 de agosto - Missa às 12h - Procissão às 20h00.

 


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Nº 1149

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Jesus veio ensinar-nos a conhecermo-nos tais como somos,
com a nossa vocação profunda para o amor,
com todos os nossos dons,
com toda a beleza que está em nós,
mas também com tudo o que está ferido,
com tudo o que é frágil,
com tudo o que é pobre.

Jean Vanier, in A Fonte das Lágrimas

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