Nº 885

 

A FELICIDADE, O TEMPO E OS SEUS TRÊS FILHOS...

Olá, o meu nome é FELICIDADE.

Faço parte da vida daqueles que têm amigos, pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados de pessoas como tu, pois viver assim é ser Feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado "PRESENTE".

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há um ponto final.

Eu sou casada, sabias?

Sou casada com o tempo.

Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele constrói corações, cura feridas, vence a Tristeza… 

Juntos, eu e o Tempo, tivemos três filhos: A AMIZADE, a SABEDORIA, e o AMOR.

A AMIZADE é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre.

A Amizade brilha como o sol, une pessoas, nunca deseja ferir mas consolar sempre.

A do meio é a SABEDORIA, culta, íntegra, sempre foi a mais apegada ao Pai, o Tempo.

A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos! 

O último é o AMOR.

Ah! Como esse me dá trabalho!

É teimoso, às vezes só quer morar num lugar... Eu digo-lhe sempre:

- Amor, tu foste feito para morar em dois corações, não apenas num. O Amor é complexo, mas é lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai, o Tempo, e logo o Tempo vai fechando todas as feridas que o Amor abriu!

Uma pessoa muito importante ensinou-me uma coisa:

- No fim, dá sempre tudo certo, se ainda não deu, é porque ainda não chegou o fim.

Por isso, acredita sempre na minha família…

Acredita no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.

Assim com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à tua porta!!!

Tem Tempo para os Sonhos... Eles conduzem a tua carruagem para as Estrelas.

Sê Feliz!!!

Autor Desconhecido

 

GENTE COM ALMA

 

D. HÉLDER DA CÂMARA (1909 – 1999)

A chegada ao Vaticano, no final de 2018, do processo de beatificação de D. Hélder Pessoa Câmara é o mote para que conheçamos melhor a extraordinária vida deste Arcebispo, a quem São João Paulo II saudou como “o Irmão dos Pobres e meu Irmão”!       

Nascido na cidade brasileira de Fortaleza, a 7 de fevereiro de 1909, no seio de uma família numerosa, Hélder vai receber uma esmerada educação, seja nos saberes terrenos seja incomparável sabedoria do Evangelho.

Ainda jovem entra no seminário da diocese de Fortaleza e, após um brilhante percurso académico, é ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1931. Dedica-se com entusiasmo a coordenar os vários grupos da Juventude Operária Católica, e empenha-se na promoção humana e espiritual das populações ligadas ao mundo fabril.

O Padre Hélder da Câmara vai ainda esforçar-se para que se concretize o processo de alfabetização dos jovens e das mulheres. Será também pioneiro na difusão do sindicalismo de inspiração cristã – para que os trabalhadores vejam reconhecida a sua dignidade e possam lutar pelos legítimos direitos laborais.

Nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro pelo Papa Pio XII, recebe a ordenação episcopal a 20 de abril de 1952. A par de uma intensa atividade apostólica em favor das populações desfavorecidas da Cidade Maravilhosa, D. Hélder Câmara será pioneiro na organização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – tornando possível que nas centenas de dioceses brasileiras, se pudesses trabalhar em torno de um projeto comum de evangelização.

O Papa São Paulo VI vai nomeá-lo arcebispo de Olinda e Recife! Entra solenemente na arquidiocese a 12 de abril de 1964. A exemplo de Cristo Bom Pastor coloca-se ao lado dos pobres e dos excluídos!

Durante a vigência da Ditadura Militar que dominou o Brasil entre 1964 e 1985, D. Hélder da Câmara não poupou esforço para denunciar as atrocidades cometidas contra a população, procurando sempre favorecer o diálogo e o espírito da não-violência.

Voz inconformada com a miséria, D. Hélder da Câmara procurou organizar a sua diocese, para que o auxílio aos pobres e a promoção da dignidade de todos os seres humanos, fossem sempre a grande prioridade pastoral.

Veio a falecer na cidade de Recife a 27 de agosto de 1999. Da sua extraordinária memória fica-nos a célebre máxima: “Se dou de comer aos pobres, dizem que eu sou um santo! Se pergunto pela razão da sua pobreza dizem que eu sou comunista!”

Padre Alexandre Medeiros

 

CONTO (685)

 

A MULHER...

Quando Deus criou a mulher, ele estava a trabalhar até tarde no, 6º dia ...

Um anjo veio e perguntou: "Por que gastar tanto tempo com ela?"
O senhor respondeu: "Viste todas as especificações que eu tenho que encontrar para moldá-la?"

“Ela deve funcionar em todos os tipos de situações, ela deve ser capaz de abraçar várias crianças ao mesmo tempo, ter um abraço que pode curar qualquer coisa, desde um joelho magoado até um coração partido.

Ela deve fazer tudo isso com apenas duas mãos, ela cura-se quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia. ”

O Anjo ficou impressionado. “Apenas duas mãos ... impossível! E este é o modelo padrão? O Anjo chegou mais perto e tocou na mulher.

"Mas tu a fizeste tão suave, Senhor."

“Ela é suave”, disse o Senhor, “mas eu a fiz forte. Tu não podes imaginar o que ela pode suportar e superar.

"Ela pode pensar?" perguntou o anjo ... O Senhor respondeu: "Não só ela pode pensar, ela pode raciocinar e negociar".

O Anjo tocou nas suas bochechas ... "Senhor, parece que esta criação está vazando! Colocaste muitos fardos nela."

"Ela não está vazando ... é uma lágrima", o Senhor corrigiu o Anjo ...

"Para que serve isso?" Perguntou o Anjo …

O Senhor disse: "Lágrimas são a maneira dela expressar a sua dor, as suas dúvidas, o seu amor, a sua solidão, o seu sofrimento e o seu orgulho." ...

Isso causou uma grande impressão no Anjo, "Senhor, tu és um génio. Pensaste em tudo.

Uma mulher é realmente maravilhosa "

O Senhor disse: "Na verdade ela é…

Ela tem força que surpreende um homem. Ela pode lidar com problemas e carregar fardos pesados. Ela possui felicidade, amor e opiniões. Ela sorri quando tem vontade de gritar. Ela canta quando tem vontade de chorar, chora quando está feliz e ri quando tem medo. Ela luta pelo que ela acredita...

O seu amor é incondicional.

O seu coração está partido quando um parente ou um amigo morre, mas ela encontra força para continuar com a vida. "

O anjo perguntou: "Então ela é um ser perfeito?"

O Senhor respondeu: "Não. Ela tem apenas uma desvantagem, muitas vezes esquece o seu valor! "

Devina Nund

 

PENSAMENTO DA SEMANA

Cada um tem uma vocação de amor particular. O amor não é uniforme, cada um o encarna à sua maneira, nas condições determinadas da sua vida pessoal

A vida não possui um sentido único, geral e válido para todos. Não existe receita. O amor é sempre uma aposta pessoal

Soeur Emmanuelle


 INFORMAÇÕES

 

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

MANADAS - 5ª feira, 24 de janeiro, das 10 horas  às 11 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.

RIBEIRA SECA - 6ª feira, 25 de janeiro, das 17 horas  às 18 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.


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Agenda Pastoral

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Nº 1173

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 SEJA FEITA A TUA BONDADE!

"Jesus não ensinou o Pai Nosso aos discípulos como uma fórmula para estes repetirem de cor e de modo completo." (Calmeiro Matias)

Jesus não definiu a entoação certa ou o sotaque mais apropriado.

Cada um tem um dialeto feito de silêncios, de palavras, de cumplicidades.

Um dia, em Vila Nova de Gaia, o meu primo recebeu-me com um "bons olhos te beijam!" A resposta ao meu "Ãh?" não tardou: "És surda? Bons olhos te beijam!"

Soou-me a poesia. O sotaque tornou tudo mais bonito.

À semelhança do meu primo e do meu Pai, "aboli os vês" e digo:

Seja feita a tua bondade! A tua bondade, Pai! A tua bondade, Pai!

Quando Jesus partilhou com os discípulos o modo como conversava com o seu Pai, demorou-se a mostrar-lhes a confiança na bondade de Deus. Lucas fez chegar até nós a história do amigo que aparece fora d'horas e termina perguntando se um Pai poderá recusar o maior bem - a convivência e a intimidade do Espírito - aos seus filhos. (Lucas 11, 1-13)

"Este assunto da bondade de Deus é uma questão de sensatez. Ser sensato. Como pode existir Deus, se não for bom?" (José António Pagola)

 

Eneida Costa

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