Nº 857

 QUANDO ME AMEI DE VERDADE...

... compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar. 
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém, apenas para realizar aquilo que eu desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me mandasse abaixo.
De início, a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. 
Hoje sei que se chama... AMOR-PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos. Abandonei os projetos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho correto, o que gosto, quando quero e ao meu próprio ritmo. 
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar a reviver o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente me pode atormentar e dececionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é. SABER VIVER!
Charles Chaplin
 
 
XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Sem fronteiras
Um grupo de jovens partilhou a sua reflexão sobre a frase evangélica: Ninguém é profeta na sua terra pois só é desprezado aí, entre os seus parentes e em sua casa…
– Esta frase vem confirmar que o profeta não deve casar porque senão seria desprezado lá em casa, comprometendo a sua ação.
– Porque o profeta não tem terra, não tem família, não é de ninguém: é só de Deus. Como deve viver despojado, o profeta não tem raízes fixas.
– Isto é para evitar a tentação de muitas pessoas que para os de fora são mel mas para os de dentro são fel.
– Porque ser profeta é ser peregrino, missionário ou enviado.
– Porque o conhecimento que os outros têm do profeta não pode sobrepor-se ao conhecimento da palavra que ele proclama.
– Porque os da sua terra poderiam achar que têm mais direito do que ele a ser profeta.
– Para que ninguém possa concluir que a sua mensagem é uma questão de bairrismo.
– Para que uma terra possa ajudar outra e vice-versa, pois nenhuma é autossuficiente.
– Para que seja mais livre e não esteja condicionado pelos laços familiares.
– Porque é preciso alargar fronteiras.
– Para lembrar que um profeta vem de fora: vem do Céu.
Pe. José David Quintal Vieira, scj.
 
MEDITAR
 
CUIDADOR DE CORAÇÕES
- O que é que fazes?
- Sou cuidador de corações.
- Cuidador de corações?
- Sim.
- E o que é que faz um cuidador de corações?
- Quando os corações estão feridos ou magoados, precisam de alguém que os ouça. Eu ouço. Precisam de ternura. A ternura ajuda a cicatrizar as feridas. Quando os corações estão partidos, precisam de alguém que os ajude a apanhar os bocadinhos que caem no fundo da alma. Eu ajudo. Quando os corações estão pisados, precisam de alguém que lhes dê colo. Eu dou. Quando não conseguem adormecer, eu embalo-os e conto-lhes histórias. Conto histórias do que será. Os corações precisam de esperança. Quando os corações estão apertados, precisam de alguém que os desaperte. Eu faço das minhas palavras a chave que abre novamente o coração à leveza da alegria e do riso. Quando os corações estão perdidos, eu acendo a luz da fé para desimpedir o caminho. Quando os corações cegam para a beleza do mundo, eu ensino-os a ver novamente as coisas maravilhosas que fazem com que a vida valha a pena. Quando os corações se sentem sozinhos, eu faço-lhes companhia até aprenderem que estar sozinho não é sinónimo de solidão. Quando os corações anoitecem, eu fico a pé toda a noite como as estrelas e não deixo que a lua recolha as velas do luar. Quando os corações estão desanimados, eu abro o meu e mostro-lhes que há sempre uma razão pela qual um coração tem de bater.
lado a lado
 
CONTO (658)
 
QUANDO FOR GRANDE
- Pai.
- Sim. 
- Quando for grande quero ganhar muito dinheiro.
- É bom ganhar muito dinheiro, mas se ganhares só dinheiro nunca serás uma pessoa rica. Para seres uma pessoa rica, tens de ganhar outras coisas.
- Que coisas?
- Tens de ganhar coragem para enfrentar os obstáculos, tens de ganhar o teu respeito para seres respeitado pelos outros, tens de ganhar balanço para saltar por cima de quem te quer derrubar, tens de ganhar o reconhecimento pelo teu valor e trabalho. Tens de dar muito de ti para conheceres a verdadeira riqueza.
- Mas o que eu dou não volta para mim.
- Claro que não. Vais receber sempre mais do que aquilo que deste. Se estudares, vais receber boas notas. Se ajudares alguém que precise, vais receber amizade e gratidão. Se acreditares nas tuas capacidades, vais receber amor-próprio. Se abdicares do teu tempo e do teu conforto para chegares a alguém, vais receber alegria e crescimento. 
- Então o que recebo em troca não é como receber troco.
- Claro que não. Troco é sempre receber menos dinheiro. Receber em troca é sempre mais valioso.
lado a lado

 PENSAMENTO DA SEMANA

 Protegei-me da sabedoria que não chora, 
da filosofia que não ri 
e da grandeza que não se inclina perante as crianças.

Kahlil Gibran


 INFORMAÇÕES

 
CELEBRAÇÃO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
No dia 13 de julho, sexta-feira, celebração em louvor de Nossa Senhora de Fátima, na Ribeira Seca, às 18 horas com Recitação do Terço, Eucaristia e Procissão no interior da Igreja.
 
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
MANADAS - 5ª feira, 12 de julho, das 10 horas às 11 horas, seguindo-se a celebração da Eucaristia.
 
CAMPANHA DE FÁTIMA (100 Anos)
Os Membros da Confraria de Nossa Senhora estarão nas paróquias da Ribeira Seca, Manadas, Biscoitos, Ermida de Santo António e Portal, a promover uma campanha de divulgação da Mensagem de Fátima e trazem dois livros para divulgar. Trata-se de um livro da História das Aparições de Fátima (10 euros) e um livro das Orações de Fátima (5 euros).
Os interessados, podem adquirir  os livros nas missas do próximo fim-de-semana (14 e 15 de julho)
 
MISSA NO SANTUÁRIO DA CALDEIRA
A missa no Santuário da Caldeira de Santo Cristo será no dia 15 de julho pelas 16h30.

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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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