Nº 854

 

Santo António 

Fernando António de Bulhões nasceu 1195, em Lisboa, Portugal.

Aos 19 anos, tornou-se frade na Ordem de Santo Agostinho, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra. Ingressou na Ordem dos Franciscanos, em 1222, tornando-se Frei António.

Morreu na cidade de Pádua, na Itália, em 1231.

A imagem de Santo António e os seus símbolos

1. O hábito  Na imagem de Santo António, o hábito representa sua pertença à Ordem Franciscana. O hábito é um símbolo de consagração a Deus e de humildade.

O hábito castanho simboliza a certeza da sua fé em Jesus Cristo e a sua morte para a vida mundana.

2. O livro é o símbolo mais antigo. Representa o Evangelho, a sabedoria do Santo e o facto de ele ser Doutor da Igreja. Representa, também, o pregador extraordinário que congregava multidões para o ouvir. Em atenção aos seus conhecimentos e sabedoria bíblica, o Papa Gregório IX chamava-o "Arca do Testamento".

3. O menino Jesus representa a intimidade de Santo António com Cristo. Ele é mostrado de três modos diferentes:

3.1. Sobre o livro. O Menino em cima da Bíblia significa que Santo António anunciava Jesus Cristo, o Verbo encarnado, com numerosas citações do Evangelho.

3.2. Ao colo de Santo António. Representa a extraordinária intimidade do santo com Jesus. Em algumas representações o menino acaricia-lhe o rosto. O caráter sublime da pregação de santo António vem da sua intimidade com Jesus na oração profunda e na Eucaristia. Daí vinha toda a sabedoria e os dons que se manifestavam em Santo António.

3.3. Mostrado ao santo pela Virgem Maria. Revela a devoção de Santo António para com a virgem Maria. Nesta representação, Santo António aparece em estado de profunda adoração a Jesus.

4. O lírio na imagem de Santo António representa sua castidade e pureza de coração. Simboliza também a estação do ano na qual o santo morreu, o verão no hemisfério norte.

5. O pão na imagem de Santo António também é comum. Representa um dos seus vários milagres feitos em vida. Em algumas obras vimos o santo a distribuir o "pão dos pobres".

6. O Terço na imagem de Santo António representa a sua entrega e devoção à Mãe de Deus. Santo António começou por ser representado com o Terço à cintura, no século xvi, para mostrar que ele era homem de oração. 7. O cordão faz parte do hábito franciscano. É um cinto de corda que contém três nós, que representam os votos perpétuos de castidade, pobreza e obediência.

iMissio (Adaptado)

 

X DOMINGO COMUM

A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.

Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projeto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.

A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa atual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.

Dehonianos

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MEDITAR

Carta a Santo António

Meu Padre Santo António, meu Padrinho:
Faz que floresçam no papel
Versos meus em louvor do ninho de carinho
Com que me abriga o teu burel.
Sabes bem quem eu sou: nasci no Minho,
Chamo-me António Manuel.

Há setenta e três anos que abençoa
O corpo e alma frágeis do afilhado
A tua mão tão generosa e boa.
E tenho-te traído! E amado
Menos do que mereces! Meu Padrinho, perdoa.
Posso ser perdoado?

Meu coração repeso escreve agora
Os versos em que lembro o coração amigo
Que me tem protegido vida fora,
Que me tem salvo das ciladas e do perigo.
Para dizer-tos (sei que nem sequer demora),
Quero estar
, contigo.

Quero estar , frente a frente,
De olhos baixos. Mas tu a vigiar-me o voo.
E ao escutares-me o verbo, arrependido e crente,
Na tua língua, a língua em que me sou.
Afastando uma nuvem, dizes-me sorridente:
- Vem!
E eu vou.

António Manuel Couto Viana (1923-2010)

 

CONTO (655)

 

TUDO DE GRAÇA

O filho estava sentado em frente da TV, quando a mãe o chamou para fazer as obrigações de casa… O filho, já cansado de tanta insistência, fez tudo sem reclamar, mas no final, fez um tipo de recibo com preços:

Por lavar a louça: 8€;

Por enxugar a mesma: 10€;

Por passear o cão: 4€;

Por cuidar do meu irmão: 15€;

Total: 37€.

No outro dia, quando todos foram almoçar, o filho viu que debaixo do seu prato havia 37€. Estava ainda um outro bilhete, que dizia:

Por te carregar na barriga nove meses: NADA

Por  te ter numa dor infernal: NADA;

Por te amamentar: NADA.

Por te carregar ao colo: NADA.

Por ter dado amor, carinho e compreensão: NADA.

Por esconder a tua nota de matemática para te livrar da repreensão do teu pai: NADA.

Por te ajudar nos TPC: NADA.

Por fazer a comida que comes todos o dia: NADA.

Por pagar os teus caprichos no centro comercial e outros lugares: NADA.

Toatl: NADA.

Olhando para a mãe, o filho descobriu-lhe uma lágrima a rolar pelo rosto. Pegou no dinheiro  e devolveu-lho, dizendo:

- Amo-te!

 

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

QUE SEJAS TU MESMO...

Que o caminho te seja suave e que o vento sopre brando e que leve aquilo que não te serve.

Que os teus passos se orientem pelo farol da tua vontade e que os teus pés nunca pisem ninguém.

Que os teus olhos se virem para o bem e nunca ceguem para a beleza do mundo.
Que nenhuma culpa te pese nem nenhum sonho se lembre de ficar por sonhar e que nenhuma palavra de raiva ou despeito tenha poder sobre ti.

Que a música, seja riso ou som de água, nunca deixe de fluir e que nunca os teus braços deixem de ser ninho ou berço.

Que o teu amor construa pontes e faça jorrar as fontes e toda a paz do mundo venha florir à entrada da tua casa.

Que nenhum gesto cortante ou pedra atirada possam ferir-te e que de tudo o que sofreres não nasça amargura nem outra vingança que não seja a de viver com fúria até ao fim.

Que nada, nem beijos sequer ou auroras de orvalho ou poentes dourados, que nada te mate a sede de seres aquilo que a pessoa que és quiser.

in lado.a.lado

 

 


 

INFORMAÇÕES

 

FESTA DO CRUZEIRO  NA CALHETA

Haverá preparação nos dias 20, 21 e 22 de junho às 19 horas, com missa.

A festa será no dia 25 de junho, com missa às 20 horas seguida de procissão ao Cruzeiro

 

PREPARAÇÃO PARA AS FESTAS DA 1ª COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ

A preparação para as festas da 1ª Comunhão e Profissão de Fé que se realizam no próximo domingo,  dia 24 de junho, na Calheta, será nos dias 21 e 22 pelas 18 horas. Os pais que quiserem acompanhar os seus filhos durante as preparações podem fazê-lo.

 

FESTAS DE SÃO JOÃO

Velas - dia 23 de junho, às 20h30 procissão da Igreja Matriz  para a Ermida onde haverá missa campal.

Fajã do Ouvidor - dia 23 de junho, com missa às 11horas seguida de procissão

 


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Nº 1149

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Jesus veio ensinar-nos a conhecermo-nos tais como somos,
com a nossa vocação profunda para o amor,
com todos os nossos dons,
com toda a beleza que está em nós,
mas também com tudo o que está ferido,
com tudo o que é frágil,
com tudo o que é pobre.

Jean Vanier, in A Fonte das Lágrimas

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