Nº 842

 

6 metas pessoais para esta Semana Santa

A Quaresma e a Semana Santa são caminhos de crescimento espiritual para ratificar, diante de nós mesmos e dos outros, que Deus passou pelas nossas vidas para fazer de nós pessoas melhores, e por isso nos comprometemos a ser testemunhas dessa conversão. Este é realmente o sentido da Semana Santa: que cada um seja uma vivência de fé à luz de Cristo.

1. Regra de ouro

Farei ao outro o que quero que me façam a mim. Mais do que um propósito, esta pode ser uma lei de vida.

É a melhor maneira de acabar com o círculo vicioso que conduz a estados negativos.

 2. Só falarei bem das pessoas.

Um comentário negativo pode acabar com uma amizade, enterrar uma instituição, manchar um nome, desmoronar uma vida.

Não nos podemos esquecer de que somos humanos e, por conseguinte, erramos.

É preciso esforçar-me por focar-me mais no lado bom de cada pessoa, para evitar que os erros e defeitos dos outros nos atormentem, roubando-nos a tranquilidade que tanto buscamos.

3.O perdão é o único remédio

Não guardarei rancor nem sentimentos tóxicos.

O ressentimento, agressividade, ódio, rancor e desejo de vingança adoecem o espírito, prejudicam o corpo e produzem desequilíbrio psicológico. São toxinas que podem talvez não danificar o outro, mas envenenam quem as experimenta.

O perdão é o único remédio para acabar com estes sentimentos negativos que nos afastam da felicidade, apagam o entusiasmo e destroem a paz interior.

4. Vida alheia.

Não ficarei a olhar para a vida alheia.

Não precisamos dedicar tempo a investigar se os outros estão a fazer bem seu trabalho, se retificam os seus erros, se são bons esposos ou pais de família.

Deixemos de lado os assuntos alheios e dediquemo-nos a cuidar da nossa vida.

5. Cumprirei minhas obrigações.

Cumprirei minhas obrigações.

Isso significa cumprir os deveres que cada um assumiu com retidão,

responsabilidade, compromisso e, acima de tudo, amor.

6. Serei amável com os outros.

Serei amável com os outros.

Não há dúvida de que as pessoas amáveis vivem melhor,

pois este valor produz felicidade, harmonia, paz interior;

além disso, tem o poder de “desarmar corações”:

liberta o outro das emoções negativas.

Fonte: Alateia

 

DOMINGO DE RAMOS

História de amor

Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros. Um dia avisaram-nos que a Ilha seria inundada. O Amor cuidou para que todos fossem salvos. Pegaram todos no seu barquinho e desandaram. Só o Amor não se apressou pois tinha muito que ajudar. Por fim, quando a água já era muita, pediu socorro:

– Riqueza, leva-me contigo.

– Não posso. O meu barco já está cheio de ouro…

– Oh Vaidade, leva-me no teu barco.

– Não convém, pois estás muito molhado.

– E tu Tristeza, tens um lugar para mim?

– Não. Prefiro ir só.

Já desesperado o Amor pôs-se a chorar. Nisto apareceu um velhinho:

– Sobe, Amor. Eu levo-te no meu barco.

Chegando a terra seca o Amor perguntou à Sabedoria:

– Quem é aquele velhinho que me trouxe até aqui?

– É o Tempo, porque só ele é capaz de ajudar e de entender um grande Amor.

Começamos a Semana da Paixão com o Domingo de Ramos. A multidão que aclama, logo depois acusa, acolhe mas de seguida despreza. Assim acontece na nossa vida quando não deixamos que o tempo nos amadureça. Que esta semana nos ajude a reconhecer os gestos de Amor de Cristo.

Pe. José David Quintal Vieira, scj

 

MEDITAR

Um Amor que Salva

 

Ansiamos pelo dia em que a vida nos dê o Amor por inteiro;

Vivemos em busca dessa realização e plenitude

que vamos experimentando aqui na terra em pequenos gestos de tudo;

Queremos o melhor para nós e para o mundo e trabalhamos

no sentido da construção do Reino que pode acontecer em nós e por nós;

Temos sede de infinito e olhamos o horizonte como quem

busca a profundidade do ser;

Entendemos que o Amor em si mesmo carrega o remédio que cura e salva as nossas maleitas;

 

E assim vivemos ao encontro e no encontro do Amor que Salva!

 

Só desta forma podemos, sempre e de novo, viver o tempo da Quaresma,

na esperança de que aquela plenitude de vida que nos trouxe a Redenção

possa ser vivenciada enquanto peregrinos nesta terra, encarnada no nosso ser que

quer em cada dia ser redimido.

 

Somos sedentos de Amor…

 

E é nesta sede que o Dom Divino se manifesta e de novo

vem trazes e convidar a celebrar o Amor que salva!

 

Cristina Duarte

 

CONTO (643)

 

A FORMIGA

 O rei Salomão, descendente do rei David, ficou famoso pela sabedoria que Deus lhe concedeu.

Um dia, o rei Salomão ao passear no deserto viu um formigueiro. Imediatamente todas as formigas pararam de trabalhar para o virem saudar.

O rei, porém, notou que uma delas no meio das outras continuava o seu trabalho. Perguntou-lhe:

- Que fazes?

Ela respondeu imediatamente:

- Como vês, meu rei, transporto este monte de areia, grão a grão.

Salomão disse:

- É um trabalho muito duro para um pequeno animal como tu. Olha para a altura deste monte de areia. Mesmo que continues sem parar, nem durante toda a tua vida conseguirás terminar a tarefa.

A formiga respondeu:

- Talvez tenhas razão, ó rei, mas do outro lado da areia encontra-se o meu amado. É este amor que me faz trabalhar assim, e nada me poderá distrair deste trabalho. E se eu morrer sem conseguir chegar ao fim, pelo menos viverei da esperança até ao último dia.

Salomão, apesar de sábio, recebeu uma lição de amor e de esperança.

 PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não deixarei que nada apague em mim a pequena lamparina vermelha da confiança.

Christian Bobin


 INFORMAÇÕES

 

CONFISSÕES

Dia 26 de Março:

17 horas - Biscoitos

Dia 27 de Março:

14:00 horas - Norte Pequeno e Santo António

15:00 horas - Norte Grande e Beira

17:30 horas - Manadas e Ribeira Seca

19:00 horas - Calheta


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Nº 1177

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 "As santas que conheci não se preocupavam com sê-lo. Tinham todas as idades e aparências. E, em comum, o passar pelo mundo com uma grande naturalidade e alegria como se nunca tivesse havido lei nem moral.

Sem pensar, cada uma delas dava mais amor do que o sol luz.

Uma, já idosa, ocupava-se de um jardinzinho e dormia num quarto do tamanho de uma casca de noz.

Outra trazia consigo a alegria como um pardal que esvoaçasse nos seus olhos claros.

Uma terceira, com quatro anos de idade, descobria, nas brincadeiras de que não se fartava, razão bastante para rir o dia inteiro."

Christian Bobin, in Ressuscitar

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