Nº 730

 

História da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima 
Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Sr. Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Sr. Arcebispo de Évora, a 13 de maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.

 

Tudo começou em 1945, pouco depois do final da 2ª Guerra Mundial, quando um pároco de Berlim propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as capitais e as cidades episcopais da Europa até à fronteira da Rússia. A ideia foi retomada em abril de 1946, por um representante do Luxemburgo no Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina e, no ano seguinte, no mesmo dia da sua coroação, teve início a primeira viagem. Depois de mais de meio século de peregrinação, em que a Imagem visitou 64 países dos vários continentes, alguns deles por diversas vezes, a Reitoria do Santuário de Fátima entendeu que ela não deveria sair mais habitualmente, mas só por alguma circunstância extraordinária. Em maio de 2000 foi colocada na exposição Fátima Luz e Paz, onde foi venerada por dezenas de milhares de visitantes. Passados três anos, mais precisamente no dia 8 de dezembro de 2003, solenidade da Imaculada Conceição, a Imagem foi entronizada na Basílica do mesmo Santuário de Fátima, tendo sido colocada numa coluna junto do Altar Mor. 

 

A fim de dar resposta aos imensos pedidos, foram, entretanto, feitas várias réplicas da primeira Imagem Peregrina, num total de treze.  

 

De todos os lados nos chegam relatos extraordinários pela presença da Imagem nas suas terras, das multidões que acorreram à sua passagem, de participações nunca antes verificadas nas várias celebrações, de um grande número de penitentes que se abeiraram do Sacramento da Reconciliação, da presença de pessoas que há muito não iam às igrejas, da afluência de gente de todo o tipo, das crianças, jovens, adultos e idosos, dos trabalhadores mais simples, dos pescadores, operários, artistas, desportistas, doentes, estudantes, presos, militares, políticos, presidentes, dos católicos, maometanos, protestantes, pagãos, das ruas engalanadas, dos lindíssimos ramos de flores, dos grandiosos cortejos, das pombas brancas que sobrevoaram e poisaram no andor, de milagres, da paz e do amor, de grandes frutos pastorais e de abundantes graças alcançadas. 

 

António Valinho 

 

 
IV DOMINGO COMUM 
QUERER EM DEUS

 

O Livro de Jeremias começa por recordar que Deus precisa do Profeta: "Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta entre as nações." 

 

Isto faz-me lembrar um jovem que há pouco tempo me dizia abertamente: 

 

- Eu não preciso de padres para nada. Eu cá tenho a minha fé e basta. Da Igreja também não preciso. 

 

Com igual sinceridade procurei esclarecê-lo: 

 

- Parece-me que estás enganado. Dizes que não precisas dos Padres mas olha que estás a ser superior a Deus pois Ele precisa dos Padres e da Igreja. Portanto, Deus também precisa de ti. 

 

- Se é assim então Deus não é perfeito. Se Lhe falta qualquer coisa, deixa de ser Deus. 

 

- Ele precisa de mim e de ti, não por se sentir limitado ou carenciado. Ele precisa da Igreja porque esta precisa de Deus.  

 

Se Deus precisa de mim é porque eu preciso de Deus, mais não seja para continuar a ser quem sou. Quando eu preciso de alguém, essa pessoa também necessita de mim para continuar a ser quem é. 

 

Ó Deus, que mistério insondável! Tu escolheste-me, Tu precisas de mim...E fico a pensar que precisas de mim apenas para me lembrares que afinal sou eu que preciso de Ti. 
 

 

Pe. José David Quintal Vieira, scj
 
MEDITAR
 
QUE O MAR ARRASTE  

 


Que o mar arraste consigo
todos os pedaços que Deus quer arrancar de mim.
Que o mar engula em si
tudo aquilo que de mim Deus não sonhou.

Ó mar, mas não me molhes só a mim…
Vê como o mundo é seco e insalubre…

Arrasta também contigo
todas as vozes derrotadas dos corações fracassados
que com medo de perder preferem nem jogar…

Engole também em ti
tantos rostos enrugados,
de rugas que não são sábias e traços que não são velhos,
e não conhecem o sulco dos sorrisos…
Choram porque não sonham,
e não sonham porque se habituaram a chorar…

Mergulha em ti para sempre
todas as certezas que abafam as novidades,
todas as seguranças que calam os imprevistos
e todos os fariseus que matam os profetas…

Destrói em ti, ó mar,
enrola nas tuas ondas enfurecidas
toda a estética que não for beleza
e toda a ética que não for amor…
Por favor, ó mar…
 

 

  

 

Por favor, ó mar…
Ó Deus Amor,
que um dia beijaste o mar para que dele brotasse a vida…
 

 

 
Por favor…

Em nome do Teu sonho, Pai,
em nome do Teu amor, Filho,
em nome do Teu desvelo, Espírito…
Por favor…

 

Rui Santiago 

 

 
CONTO (590)
A VIGÉSIMA QUINTA HORA
Um dia, os Santos Doutores da Igreja reuniram-se no céu com Jesus a fim de estudarem um problema que os afligia: lá na Terra as pessoas não tinham tempo para rezar. Qual seria a causa? Como fazer para resolver o problema?
Depois de muito diálogo, sugeriu-se a título de experiência que se prolongasse o dia, acrescentando-lhe mais uma hora. Esta hora extra ficaria reservada para a oração. Assim, o dia passou a ter vinte e cinco horas.
Terminado o prazo da experiência, fez-se uma avaliação dos resultados e constatou-se o seguinte: toda a gente achou ótima a ideia. Os homens de negócios poderiam multiplicar contactos comerciais. Os operários teriam mais uma hora e assim ganhariam um pouco mais. Até os que estavam de férias teriam mais tempo para passeios.
Toda a gente encontrava uma desculpa para não utilizar essa hora extra na oração. Só a aproveitaram para orar os que antes já encontravam tempo para rezar.
Foi então que a comissão dos Santos Doutores da Igreja concluiu com Jesus: a oração não é uma questão de tempo, mas de amor. Por isso, a vigésima quinta hora foi extinta.

 

 

Só quem vê o mundo pelos olhos de criança pode deter-se no amanhecer, no entardecer, na criatura, na rosa, na gotícula, no orvalho.
 
Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos, mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.
Chesterton

 


 

INFORMAÇÕES
 
 

INFORMAÇÕES

 

PRIMEIRA QUINTA FEIRA DO MÊS

MANADAS DIA 4 DE FEVEREIRO

Adoração do Santíssimo das 10 às 11 horas.

Às 11 horas, Eucaristia.

 

PRIMEIRA SEXTA FEIRA DO MÊS

RIBEIRA SECA DIA 5 DE FEVEREIRO

Adoração do Santíssimo das 17 às 18 horas.

Eucaristia às 18 horas.

 

CENTRO DE DIA

A Santa Casa da Misericórdia da Calheta pretende abrir mais uma valência no Lar. Um Centro de Dia. Para conseguir fazê-lo tem de ter mais pessoas inscritas na sua lista das pessoas que têm procurado este serviço. Mesmo que não necessitam de momento deste serviço podem fazer a sua inscrição para podermos ter o número necessário para abrir mais esta valência.

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Clínica dos Bombeiros Voluntários da Calheta vai receber a seguinte especialista: Dr.ª Alexandra Dias, pediatra, no dia 19 fevereiro.

Os interessados podem fazer as suas marcações para os números 295 460 110 / 295460111.

 

RECEITAS

Urzelina - Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro 1.024,96€

Beira - Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro 657,53€

 

 


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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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