Nº 696

 

PÃO PARTIDO, PÃO PARTILHADO

A Igreja vive da Eucaristia desde as suas origens. Nela, encontra a razão da sua existência, a fonte inesgotável da sua santidade, a força da unidade e o vínculo da comunhão, o vigor da sua vitalidade evangélica, o princípio da sua ação de evangelização, a fonte da caridade e o impulso da promoção humana.

 

 Eucaristia em São Paulo

O relato da instituição da Eucaristia mais antigo não se encontra nos Evangelhos mas na carta de São Paulo aos Coríntios. Paulo exorta os coríntios a recordar o verdadeiro sentido da Eucaristia por eles celebrada e a evitar abusos introduzidos na celebração do rito. São Paulo reafirma vigorosamente que não é lícita uma celebração da Eucaristia onde não resplandeça a caridade testemunhada pela partilha concreta com os mais pobres.

 

A Eucaristia na Igreja

O verdadeiro sacramento é a Igreja, à imagem de Jesus Cristo, Ele próprio Sacramento do Pai, que se manifesta através d!Ele. A Igreja, em Cristo, é como que o sacramento, ou sinal, o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano (LG 1). Ela é povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo e por isso mesmo sacramento da comunhão trinitária. Mas a Igreja, sacramento por excelência, exprime-se nos sete sacramentos, estando os outros seis vinculados com a Sagrada Eucaristia à qual se ordenam (SC 16). Sendo a Eucaristia o próprio Cristo, Pão vivo que nos dá a vida, os outros sacramentos de iniciação existem para tornar possível o acesso a tal sacramento. Fundamental em Paulo a perspetiva da ceia do Senhor como sinal e construção do Corpo de Cristo que é a Igreja. A linguagem da fração do pão e do cálice partilhado é a mesma: Cristo como princípio difusor de Vida Nova!

 

Comunhão e unidade no Corpo de Cristo

Na Eucaristia, recebemos o corpo do Senhor e tornamo-nos, assim, um só corpo com Ele; recebemos todos o mesmo corpo e tornamo-nos, por isso, nós próprios “um só em Cristo” (Gal 3, 28). Ao dar a sua vida por nós, Jesus oferece-nos assim a possibilidade de entrarmos numa comunhão com Ele e, por conseguinte, entre nós. Se, no plano humano, a alimentação e a bebida são assimiladas por aquele que come e bebe, pela comunhão com o corpo e com o sangue de Cristo é Ele que nos assimila a si próprio: Tornamo-nos naquilo que consumimos, o Corpo de Cristo, prolongamento da presença ativa de Cristo no mundo.

 

Assim a Eucaristia é a verdadeira sarça-ardente, na qual Deus manifesta o seu nome: Javé, ou seja – segundo o genuíno significado de Isaías – “Aquele que está, que está presente” (Is 3, 14). 

 

in Missio (Adaptado)

 

 

SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO

COMER PARA VIVER.

É a lei biológica da nossa condição humana: é preciso comer para viver. A nossa vida espiritual exige também ser alimentada e cuidada, para crescer e ser fecunda. Jesus revela todo o seu amor pelos homens e o seu desejo de os saciar com o verdadeiro alimento: a sua própria vida, o seu corpo entregue como Pão da Vida, o seu sangue derramado como sangue da Aliança.

Assim, comungar é ser alimentado pela vida de Jesus, enriquecido pelas suas próprias forças, ser capaz do seu amor. Do mesmo modo que comemos para viver, comungamos na Eucaristia para viver como discípulos de Jesus… Que fazemos das nossas comunhões? Que vidas fazem elas crescer em nós?

Para meditar estas interrogações, perguntemo-nos verdadeiramente sobre o que nos faltaria se não tivéssemos Eucaristia… A Eucaristia é verdadeiramente «vital» para nós?

Dehonianos

 

MEDITAR

 

A PARTILHA GERA ABUNDÂNCIA


Deus Santo,
Enviaste-nos Jesus Cristo
para nos ensinar a força libertadora
que está na dinâmica da partilha fraterna.

A Eucaristia ensina-nos que a vida em plenitude encontra a sua perfeição e felicidade na comunhão.
Comungar é partilhar o que temos,
o que somos e também o que sabemos.

A Eucaristia ensina-nos que Cristo está especialmente presente no coração das pessoas que partilham.
Partilhar significa reconhecer que Deus entregou os bens da Terra a todos os homens
e não apenas a alguns.

Deus Santo,
Deste provas de ser um Deus generoso,
partilhando todas as riquezas de amor e vida connosco,
ao ponto de nos enviares Jesus Cristo
que viveu e morreu por nós.

Calmeiro Matias

 

CONTO (556)

 

AS GUITARRAS

Os componentes de um grupo musical decidiram afinar as guitarras. Quando chegou o afinador, começou a esticar as cordas à primeira guitarra. A vítima gemeu:

- Ai! Ui!

As outras guitarras ouviram o grito e ficaram aterradas. Diziam consigo: «Este homem é um sádico!»

Mas o afinador não ligou importância e continuou a afinar como se fosse surdo aos lamentos.

Entretanto, a um canto estava escondida uma pequena guitarra que tentava não se mexer, a fim de se salvar da tortura.

O afinador, de facto, não reparou nela e partiu.

Quando se fez noite e chegaram os músicos para o espetáculo, começaram a experimentar as guitarras uma a uma.. Disseram:

- Estão muito bem afinadas. Que som tão lindo!

Um dos guitarristas descobriu então a pequena guitarra e pegou nela para dar uns acordes. Todos disseram:

- Que som horrível! Que desafinada está! Não presta para nada.

Pegaram nas guitarras e foram para o palco. Mas a pequena guitarra ficou ali só e a gritar:

- Ninguém me quer! Sou uma inútil!

In Tutti Frutti  de Pedrosa Ferreira

 

.

O coração é o nosso sol, 

o nosso pequeno sol pessoal. 

Graças ao coração, 

damos luz e calor a quem nos rodeia. 

Graças ao coração, 

a nossa vida está cheia de alegria e de partilha. 

 

 

Susanna Tamaro, in Querida Mathilda

 


INFORMAÇÕES

“Heranças – Educação para o Património”, mostra de trabalhos finais dos alunos de sociologia  e psicologia do 12º Ano A e B, até 18 de junho 2015.

 

RECEITA

O bazar das festas do Divino Espírito Santo na Urzelina, teve a receita de 616,57€

 

FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NA RIBEIRA SECA

Tríduo preparatório nos dias 10, 11 e 12 de junho com missa às 20h00.

Festa no dia 14 de junho com a Eucaristia às 11 horas e celebração das festas da Primeira Comunhão e Profissão de Fé seguida de procissão.

 

FESTA DE SANTO ANTÓNIO

Tríduo nos dias 11 e 12 de maio às 20h30 e no dia 13 de maio às 19h30

Festa no dia 14 de maio com a Eucaristia às 12h30 e a procissão às 19h30

 

 

 

 

 

 

MUSEU FRANCISCO LACERDA


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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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