Nº 675

BATISMO DO SENHOR

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

Dehonianos

 

MEDITAR

 

A OUTRA PAZ, A TUA!

 

Dá-nos, Senhor, aquela Paz estranha
que brota em plena luta
como uma flor de fogo; 
que rompe em plena noite
como um cântico escondido; 
que chega em plena morte
como o beijo esperado.

Dá-nos a Paz dos que caminham sempre,
despidos de vantagens,
vestidos pelo vento de uma esperança núbil.
Aquela Paz do pobre
que já venceu o medo.
Aquela Paz do livre
que se aferra à vida.
A Paz que se partilha
em igualdade fraterna
como a água e o Pão.
Aquela Paz do reino, que vem vindo, inviável e certo.

Dá-nos a Paz, a outra Paz, a Tua! 
Tu que és nossa Paz! 

Pedro Casaldáliga

 

CONTO (534)

 

O Eu, o Tu e o Ele

Era uma vez o Eu, o Tu e o Ele que moravam na mesma rua, numa pequena cidade.

Cada um deles vivia numa linda casinha, muito confortável, com vista para o mar. Os três tinham uma boa vida pois nada lhes faltava: tinham boa comida, muitos brinquedos e uma caminha muito fofinha onde todas as noites se aconchegavam e sonhavam lindos sonhos.

Mesmo não tendo nada de mau nas suas vidas, o Eu, o Tu e o Ele sentiam que algo lhes faltava, mas não conseguiam descobrir o quê.

Numa linda manhã de sol, cada um deles saiu da sua casinha para dar um passeio, e coincidiu de se encontrarem, os três, à beira mar. Por um instante, ficaram a olhar uns para os outros espantados, pois nunca se tinham visto antes.

Então os três, curiosos em saber quem era cada um deles, começaram a falar todos ao mesmo tempo, perguntando uns aos outros, quem eram, onde viviam e quais eram as suas brincadeiras favoritas.

Depois de muita conversa, gargalhadas e brincadeiras, o Eu, o Tu e o Ele descobriram finalmente aquilo que lhes faltava… Eles precisavam de amigos! Precisavam de outros com quem pudessem partilhar os seus afetos, as suas conversas e brincadeiras.

A partir daí, o Eu, o Tu e o Ele, passaram a ser Nós, um grupo de amigos muito unidos e feliz!

T. Santos, retirado de bebeatual.com/sopa-de-nomes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Disse um ancião: «Havia um padre que vivia no deserto. Depois de haver servido Deus durante muitos anos, disse: “Senhor, dai-me a conhecer se vos soube satisfazer”. E ele então viu um anjo que lhe disse: “Não estás ainda à altura do jardineiro que vive em certo lugar”. O ancião, estupefacto, disse: “Irei à cidade para visitá-lo. Quem será esse que pôde fazer obras superiores às minhas e suportou os sofrimentos que eu suportei durante tantos anos?”.

O EREMITA E O JARDINEIRO

Disse um ancião: «Havia um padre que vivia no deserto. Depois de haver servido Deus durante muitos anos, disse: “Senhor, dai-me a conhecer se vos soube satisfazer”. E ele então viu um anjo que lhe disse: “Não estás ainda à altura do jardineiro que vive em certo lugar”. O ancião, estupefacto, disse: “Irei à cidade para visitá-lo. Quem será esse que pôde fazer obras superiores às minhas e suportou os sofrimentos que eu suportei durante tantos anos?”.

 

Partiu e dirigiu-se ao lugar indicado pelo anjo. Viu um homem ocupado a vender legumes. Sentou-se perto dele e já no fim do dia, no momento em que ele se ia embora, disse-lhe: “Não te importas, irmão, de me receber esta noite em tua casa?” O homem aceitou cheio de alegria, e já em casa pôs-se a preparar o jantar para o ancião. E este perguntou-lhe: “Por caridade, irmão, podes dizer-me do que vives?”.

 

O outro teve medo; não queria falar, mas o ancião não se cansava de lhe pedir que dissesse. Finalmente o homem, esgotado, respondeu: “Eu como apenas à noite, depois do trabalho, não guardo senão aquilo que chega para me sustentar, o resto dou a quem precisa. Se recebo um servo de Deus, dou-lho. Quando me levanto de manhã, antes de me dirigir ao trabalho, digo para mim que na cidade inteira, do mais pequeno ao maior, todos entrarão no Reino graças às suas boas obras, enquanto eu serei o único a herdar o castigo, por causa dos meus pecados. E à noite, antes de me deitar, digo o mesmo”.

 

Ao ouvi-lo, o ancião disse: “A tua conduta é bela, mas as tuas obras não podem superar as minhas, de tantos anos”.

 

E quando se preparavam para jantar, o ancião ouviu gente na rua que cantava canções; a casa do jardineiro ficava num bairro populoso. O ancião então disse-lhe: “Irmão, se queres viver para o Senhor, como podes viver aqui? Não te perturba ouvir estas canções?”. E o outro respondeu: “Confesso-te, Abade, que não me perturba nem me escandaliza”. Disse o ancião: “Mas que pensas tu, ao ouvi-los, lá fora?”. E o outro disse: “Penso que todos entrarão no Reino”.

 

Foi então que o ancião sentiu uma admiração súbita e disse: “Eis a obra que supera a minha, cumprida durante tantos anos!”. E em seguida, fazendo-lhe uma reverência, disse-lhe: “Perdoa-me, irmão, esse grau de perfeição ainda não consegui alcançar”. E, sem tocar na comida, regressou ao deserto».

 

 In Ditos e feitos dos Padres do Deserto, ed. Assírio & Alvim

A felicidade mora na alma, no âmbito interno do ser humano. Lá onde o homem está em concordância consigo mesmo, onde sente o seu carácter único, onde sabe da sua dignidade humana, lá está uma felicidade que nenhum fracasso, nenhuma perda, nenhuma rejeição lhe podem roubar.

Anselm Grün, in O Pequeno livro da verdadeira felicidade

 


INFORMAÇÕES

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Direção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta informa que estará na Clínica da Instituição os seguintes médicos: 

Dr. ª Maria Graça Almeida, Ginecologista – Obstetra, no dia 14 de janeiro de 2015.

Dr. ª Renata Gomes, Cardiologista, no dia 19 de janeiro de 2015.

Dr. José Abreu Freire, Imagiologia (Ecografia  e Mamografia), nos dias 25, 26 e 27 de janeiro de 2015.

Dr. ª Alexandra Dias, Pediatra. em março (dias ainda por estabelecer)

Os interessados nestas especialidades, podem fazer as suas marcações na secretaria da Instituição ou através dos seguintes números de telefone 295 460 111 (secretaria) 295460110 (geral).

 

RECEITAS

Festa de Santa Catarina - 1271,74€.

Beija-pé e Cortejo de oferendas na Fajã dos Vimes - 854,50€

Cortejo de Oferendas  do Portal - 550,00€

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro na freguesia do Norte Grande - 983,78€

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Nº 1176

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Queria ter a posição dos claustros

A posição do monge antigo que os varre

A posição do moribundo que pergunta as horas

A posição das árvores quando as crianças sobem

A posição dos ramos quando os ninhos nascem

A posição de alguém que já não mora. Queria

Como se tivesse

A posição da casa e alguém me visitasse.

 

Daniel Faria

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