Nº 673

DA MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ.
Na segunda mensagem para esta celebração anual, assinalada a 1 de janeiro, o Papa escolheu como tema ‘Já não escravos, mas irmãos’, condenando a “rejeição do outro, maus-tratos às pessoas, violação da dignidade e dos direitos fundamentais, institucionalização de desigualdades”.
Francisco fala sobre as “múltiplas faces da escravatura”, recordando trabalhadores e trabalhadoras, incluindo menores, “escravizados nos mais diversos setores”; os imigrantes remetidos para a clandestinidade ou para “condições indignas” de vida e trabalho.
“Sim! Penso no «trabalho escravo»”, alerta o Papa, desafiando as empresas a “garantir aos seus empregados condições de trabalho dignas e salários adequados” e a “vigiar para que não tenham lugar, nas cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas”.
A mensagem alude ainda às redes de prostituição, aos casamentos forçados, ao tráfico e comercialização de órgãos, às crianças-soldados, aos pedintes, ao recrutamento para produção ou venda de drogas e a formas disfarçadas de adoção internacional.
O Papa chama a atenção para “aqueles que são raptados e mantidos em cativeiro por grupos terroristas”, servindo como “combatentes” ou como “escravas sexuais”.
“O flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade”.
Face à dimensão atual do problema, Francisco propõe um compromisso global de “prevenção, proteção das vítimas e ação judicial contra os responsáveis” pelas formas de escravatura e tráfico humanos.
“Tal como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objetivos, assim também a ação para vencer este fenómeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes atores que compõem a sociedade”
O Papa espera uma “mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno” para combater o “flagelo da escravidão contemporânea”, pedindo às instituições e a cada um que “não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade”.
“Na raiz da escravatura, está uma conceção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto”.
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… Como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
Dehonianos
MEDITAR
SALMO
Senhor de todas as manhãs,
Amor que precede os meus começos,
quero colocar a minha Vida suspensa dos teus lábios, Mestre,
para que se torne uma só coisa com a tua PALAVRA
no exato momento em que a digas…
Porque havemos de esperar, Senhor?
Quero o que tu queres, não tenho medo das tuas surpresas…
Procuro-as, isso sim,
às vezes ainda como uma pequena criança
encantada e sôfrega
que a meio das correrias vai pôr a boca no repuxo do jardim…
Onde estão, ó Mestre,
todas as máscaras que os homens te forjaram?
Dá-mas a mim… Deixa-me parti-las,
juntamente com os tronos em que quiseram sentar-te
e as roupas que quiseram vestir-te
para afastar-te dos mais pobres!
Tu que és o encanto…
Tu que constróis comigo uma história
feita de alvoradas como esta,
em que o Fascínio que me provocas
se torna numa fonte inesgotável
de Alegria, Esperança e Fortaleza!
in Salmos para o Terceiro Milénio CONTO (532) QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES Diz uma lenda que quando Deus criou as mães, um mensageiro se aproximou-se dele e perguntou-lhe porque tinha tanto cuidado. Em que é que ela era tão especial para ser criada assim. Deus explicou que ela teria o papel de mãe de forma que merecia uma especial atenção. Deus disse que ela deveria ter: -Um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde pequenas ofensas até família destroçada e separada. Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa para fazerem o lanche do filho, enquanto fizesse a refeição para toda a família. Deveria ter noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada. Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem seguras para transmitir segurança ao filho nos passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festa da escola. Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão a fazer no quarto fechado. Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e dizer-lhe: "eu compreendo-te. Não tenhas medo. Eu amo-te, mesmo sem dizer nenhuma palavra. Por ser mãe deve resistir às adversidades e conseguir proteger os filhos. Ser capaz de esquecer as própras dores e doenças para tratar dos seus filhos. Ser capaz de alimentar os filhos com pão e amor. Por ser mãe deve ter a capacidade de chorar de saudade e dor e mesmo assim insistir para que o filho procure a felicidade e consiga ser alguém. Por ser mãe deve ter capacidade de ter lágrimas especiais para os dias de alegria e os dias de tristeza, para as horas de desilusão e para as horas de solidão. Por ser mãe deve ter lábios ternos que sabem cantar canções de embalar para as crianças e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas. Lábios que soubessem falar de Deus, do universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
“Ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura”.
PENSAMENTO DA SEMANA
Todo o menino quer ser homem.
Todo o homem quer ser rei.
Todo o rei quer ser Deus.
Só Deus quis ser menino.
INFORMAÇÕES
CONCERTO DE ANO NOVO
No próximo dia 3 de janeiro de 2015, promovido pela Sociedade União Popular da Ribeira Seca, pelas 21 horas, na Igreja de São Tiago da Ribeira Seca, Concerto de Ano Novo para o qual convida toda a população da ilha.
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Nº 1104Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
O Amor vem de Deus e leva-nos para Deus para retornar a Ele através de nós e nos levar a todos de volta para Ele na corrente da sua infinita misericórdia.
Thomas Merton
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