Nº 672
São os Votos dos Padres:
Manuel António Santos
António Duarte Azevedo
Marcos Miranda
Ruben Pacheco
O Natal que não podemos deixar que acabe é este acontecimento extraordinário de uma criança a quem chamamos Deus Connosco… por outras palavras: acreditamos num Deus que, para nos salvar, arranja maneiras de ir buscar dentro de nós o que temos de mais humano, mais sensível, mais terno.
Rui santiago
IV DOMINGO DO ADVENTO
Deus, esse desconhecido
Certo dia, uma menina de seis anos veio contar-me, toda satisfeita:
- Senhor Padre, eu ontem fui à catequese.
- Muito bem, Marilisa. E com certeza aprendeste muitas coisas. Diz-me, por exemplo, o que é que já sabes.
- Eu aprendi que o Pai do Menino Jesus não é São José...
- Ótimo! És capaz de dizer então quem é o Pai de Jesus?
A Marilisa põe-se a pensar, esforça-se e desiste:
- É um Senhor que já não me lembra o nome...
É verdade, Deus é um Senhor que não conhecemos bem. Tal como nos diz São Paulo neste IV Domingo do Advento, é "um mistério encoberto desde os tempos eternos mas agora manifestado e dado a conhecer a todos os povos".
Somos limitados para compreender o mistério de Deus mas Ele conhece-nos bem, tal como conhecia a Virgem Maria e os desejos do rei David. O Natal vem ensinar-nos algo sobre Deus: Ele é Pai. É ao mesmo tempo um Irmão, que nasceu com um rosto humano para nos lembrar que O podemos encontrar no nosso semelhante.
Obrigado, Marilisa, por me teres lembrado que se sabemos pouco de Deus, Ele revela– Se como Alguém próximo, a caminhar connosco. Ele entrou na nossa história para nos ajudar a conhecer melhor, a Ele e a nós mesmos.
José David Quintal Vieira, scj
MEDITAR
HINO DE LAUDES
Nasceu o Verbo eterno sem começo,
O Criador do homem fez-se homem,
À terra de que Deus é Senhor
O Altíssimo desceu feito Menino.
Em nossa carne veio o Poderoso
Na fraqueza mostrar a sua força.
Misterioso sinal do amor divino:
O Criador do mundo é criatura,
Como escravo nasceu o grande Rei,
Em figura mortal o Autor da Vida.
Servindo o homem, vem o nosso Deus
Trazer aos homens vida em plenitude.
Ó Virgem gloriosa, Mãe de Deus,
Ó filha predileta do Altíssimo.
Habitou em teu seio virginal
Aquele que o mundo todo não contém,
Ó Virgem, que à luz destes a luz ao mundo,
Senhora, Mãe de Cristo e nossa Mãe!
Da Liturgia das Horas
CONTO (531)
A Lenda da Vela de Natal
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!
Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal.
A Lenda da Rosa de Natal
Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três Reis Magos, levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!
A pequena pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao menino Jesus.
PENSAMENTO DA SEMANA
Dizei-me: quando pelo Natal visitais um presépio, não vos enternece aquela pobreza, aquela humildade, aquele desamparo?
Pe. António Vieira
INFORMAÇÕES
CORTEJOS DE OFERENDAS
Dia 25 de dezembro - Fajã dos Vimes
Dia 28 de dezembro - Portal
Dia 1 de janeiro - Biscoitos - Loural - Ribeira Seca
Dia 4 de janeiro - Manadas - Calheta - Urzelina
Dia 11 de janeiro - Er.da de S.to António
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Nº 1168Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
«O amor é uma coisa «perigosa», só ele traz a única revolução que proporciona felicidade.
São poucos os que são capazes de amar, e tão poucos os que querem o amor.
Amamos segundo as nossas próprias condições, fazendo do amor um coisa de mercado. Temos mentalidade mercantil, mas o amor não é comercializável nem é um negócio de troca.
O amor é um estado de ser, no qual todos os problemas humanos se resolvem. Vamos ao poço com um dedal e assim a vida torna-se uma coisa sem qualidade, insignificante e limitada.»
J. Krishnamurti, in "Cartas a uma jovem amiga
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