Nº 641

EU SEI QUE!

Nesse Mundo toda a gente dizia "eu não faço porque EU SEI QUE... os outros também não fazem!"

Onde as pessoas chegavam atrasadas porque "EU SEI QUE o outro vai chegar atrasado, por isso não vou chegar a horas!"

Nesse Mundo todas as pessoas andavam desmotivadas, porque "EU SEI QUE os outros também andam!"

Nesse Mundo ninguém fazia a sua parte, porque "EU SEI QUE os outros também não fazem!"

E nesse Mundo todos eram um pouco menos pessoas "porque EU SEI QUE os outros também o são!" e vivia-se nesse ciclo vicioso só porque EU SEI QUE...

Esse era um Mundo de desculpas, de coitadinhos e de infelizes não por responsabilidade própria, mas porque EU SEI QUE a responsabilidade é dos outros!

 

Mas... num outro canto existia um outro Mundo!

Por incrível que pareça também ele um Mundo do EU SEI QUE... mas, completamente diferente...

Nesse Mundo toda a gente dizia "EU SEI QUE os outros não fazem, mas acredito que construindo os outros vão aprendendo a fazer!"

Onde as pessoas chegavam a horas porque "EU SEI QUE o outro vai chegar atrasado, mas é tão bom cumprir-me perante o outro e ele saber que quando lá chegar já eu estarei, como prometido, à sua espera!"

Nesse Mundo todas as pessoas andavam motivadas, porque "EU SEI QUE os outros se motivarão pelo meu exemplo!"

Nesse Mundo todos faziam a sua parte, porque "EU SEI QUE que os outros têm a sua, e a minha ninguém fará!"

E nesse Mundo todos eram cada vez mais pessoas "porque EU SEI QUE os outros também podem vir a ser mais!" e vivia-se nesse ciclo vicioso só porque EU SEI QUE...

Esse era um Mundo de gratidão, de pessoas disponíveis, contentes por responsabilidade própria, porque EU SEI QUE a responsabilidade é minha!

E este era um Mundo onde "EU SEI QUE o Amor vencerá!" e onde este tem sempre a última palavra, ainda que outros ECOS pareçam ser a última coisa que se escuta contra tantas muralhas!

 Ana Ascensão

 

V DOMINGO DA PÁSCOA

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projeto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens.

O Evangelho define a Igreja: é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus – a família do Pai, do Filho e do Espírito.

A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus” (Igreja): é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que recebem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; e é uma comunidade animada pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história.

A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicional aos irmãos.

Dehonianos

 

MEDITAR

 

ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

 

Jesus, Maria e José,

a vós, Sagrada Família de Nazaré,

hoje dirigimos o olhar com admiração e confiança;

em vós contemplamos a beleza da comunhão no amor verdadeiro;

a vós confiamos todas as nossas famílias;

para que se renovem nessas maravilhas da graça.

Sagrada Família de Nazaré, escola atraente do santo Evangelho:

ensina-nos a imitar as tuas virtudes com uma sábia disciplina espiritual,

doa-nos o olhar claro que sabe reconhecer a obra da providência nas

realidades quotidianas da vida.

Sagrada Família de Nazaré, guardiã fiel do mistério da salvação:

faz renascer em nós a estima pelo silêncio,

torna as nossas famílias cenáculo de oração e

transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,

renova o desejo de santidade, sustenta o nobre cansaço do trabalho,

da educação, da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.

Sagrada Família de Nazaré, desperta na nossa sociedade a consciência

do caráter sagrado e inviolável da família, bem inestimável e insubstituível.

Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz

para as crianças e para os idosos, para quem está doente e sozinho,

para quem é pobre e necessitado.

Jesus, Maria e José

a Vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos.

 

Oração do Papa Francisco à Sagrada Família

 

CONTO (501)

 

COMO MUDAR O MUNDO

Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.

Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, a atrapalha-lo. Mas, como o rapaz era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:

- Filho,  vais-me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. Tens de fazer com que ele fique como estava! Quando terminares, chama-me, está bem?

O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho chamava por ele:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!

O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando tiraste o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando me deste o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi então que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.

 

 

Era uma vez um Mundo do EU SEI QUE.

A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, perde também a felicidade.

Clarice Lispector

 


INFORMAÇÕES

 

MUSEU FRANCISCO LACERDA

Inauguração da Exposição “Natália Correia – A Feiticeira Cotovia”, no dia 18 de maio, pelas 16h00, Dia Internacional dos Museus, na Sala de Exposições desta instituição.

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Direção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta informa que estarão na sua Clínica os seguintes especialistas:

Dr. ª Renata Gomes, Cardiologista  no dia 28 de maio de 2014.

Dr. ª Maria Graça Almeida, Ginecologista e Obstetra, em junho de 2014.

Dr. ª Paula Pires, Neurologista, em junho de 2014.

Dr. ª Alexandra Dias, Pediatra, nos dias 20 e 21 de junho de 2014.

Dr. José Abreu Freire, Imagiologia, nos dias 25 a 28 de junho de 2014.

Dr. ª Lourdes Sousa Especialidade: Dermatologista, nos dias 12 e 13 agosto de 2014.

Os interessados podem fazer as suas marcações para os números 295 460 110 / 295460111.


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Nº 1148

Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

A alegria e a surpresa andam de mãos dadas.

Isso revela-se sempre que conseguimos reagir com criatividade

às coisas inesperadas que fazem mudar

os nossos planos e, mesmo assim,

sentimos que tudo continua bem.


Por vezes, a alegria surpreende-nos.
Apanha-nos totalmente desprevenidos.
O importante é deixarmos que ela tome
conta de nós e continuarmos recetivos
à surpresa divina.

Anselm Grün, in Em cada dia... um caminho para a felicidade

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