Nº 416

CRISTÃOS “ZAPPING”
Achei graça à expressão Zapping que encontrei no Blogue Jovens & Missão num artigo que falava das diversas formas de ser Católico hoje.
Utilizamos a expressão Zapping para quando saltamos de canal em canal sem “poisar” em nenhum deles. Está -se insatisfeito com todos, nenhum canal transmite algo que nos pareça interessar. Por vezes lá se fica mais algum tempo num canal, mas volta-se a saltitar de canal em canal.
O artigo, que é muito pequeno, parte duma sondagem feita na França aos católicos para ver o seu comportamento e formas de prática cristã. Faz uma classificação de oito tipos de Católicos, classificação feita por Henri Tincq.
A classificação dos católicos do “Zapping” é a que vem no fim da escala e diz que “são os Católicos que vão e vêm para algum sacramento e vivem uma fé individualista”.
Às vezes falta perceber um pouco da vontade que Jesus tem de partilhar connosco a Sua amizade para a podermos apreciar e viver. Sim! Porque isto depende da maneira de ver e viver. Um pouco assim como da convicção e saber o que se perde por não se estar, saborear, apreciar. Ao irmos de um lado para o outro aos “saltinhos” e quando nos apetece, faz com que não cheguemos à amizade verdadeira e sincera nem conseguimos amar.
Jesus sabia destas coisas e sabia, também, de nós. Por isso, fez da Eucaristia uma refeição onde se está lado a lado e onde é preciso apreciar, com tempo, as iguarias que estão sobre a mesa para serem partilhadas entre todos.
Jesus sabia de todas estas coisas e ensinou que uma coisa é dar uma esmola e outra, muito diferente, é estar sentado lado a lado, partilhando com o outro da mesma mesa. Isto é diferente de dar uma esmola. Ao dá-la já não é mais necessário falar, estar, sentir ou partilhar. O outro pode ir para qualquer lado e fazer do que recebeu o que quiser. Já não há mais compromisso, nem conversa, nem sorriso…
Jesus sabia que tudo tomava uma nova feição à volta de uma mesa e fez a festa com os que estavam com Ele. Festa permanente e nova. Festa a partir de dentro, aquela que brota de um coração que gosta e quer partilhar. É dela que brota a alegria da multiplicação, o milagre de mais vida.
Todos temos um pouco de “zapping” quando permanecemos no egoísmo. É urgente a partilha.
Pe. Manuel António
III Domingo do Tempo Comum
Tema:
A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a Palavra de Deus: ela é, verdadeiramente, o centro à volta do qual se constrói a experiência cristã. Essa Palavra não é uma doutrina abstracta, para deleite dos intelectuais; mas é, primordialmente, um anúncio libertador que Deus dirige a todos os homens e que incarna em Jesus e nos cristãos.
Na primeira leitura, exemplifica-se como a Palavra deve estar no centro da vida comunitária e como ela, uma vez proclamada, é geradora de alegria e de festa.
No Evangelho, apresenta-se Cristo como a Palavra que se faz pessoa no meio dos homens, a fim de levar a libertação e a esperança às vítimas da opressão, do sofrimento e da miséria. Sugere-se, também, que a comunidade de Jesus é a comunidade que anuncia ao mundo essa Palavra libertadora.
A segunda leitura apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora de Deus: é uma família de irmãos, onde os dons de Deus são repartidos e postos ao serviço do bem comum, numa verdadeira comunhão e solidariedade.
(Dehonianos)
MEDITAR
CAMINHO DE TERNURA
O que te ofereço
é uma coisa que nem o tempo
nem as rugas, nem as doenças
poderão estragar.
É o meu presente,
o único que te posso oferecer,
o único que, talvez, esperas,
tu que te julgas só,
sem suspeitares
que estou na sombra,
nem ousando chamar-te.
É o presente
de quem não pode viver
Sem amar.
O dom dos fracos,
dos vulneráveis,
dos sem nada,
dos sem protecção,
dos simples…
É a compreensão
que ultrapassa a tolerância.
Mãos abertas,
não para mendigar,
mas para colher.
Pega-me na mão!
Aprendamos,
nesta noite de reconciliação,
o caminho que conduz
à ternura.
S. Conduché
CONTO (288)
O FUTURO
Um idoso, já reformado, trabalhava com entusiasmo no bosque. Plantava macieiras, pereiras, laranjeiras e outras árvores de fruto. Fazia canais de regra e arrancava ervas.
Passou por ali um intelectual, também já reformado, que andava triste por não ter nada para fazer. Parou e disse ao idoso:
- Por que é que o senhor não aproveita os seus anos de reforma para descansar?
O idoso respondeu:
- Já experimentei estar sem fazer nada mas não me sentia nada bem. Acho que o estar ocioso faz mesmo muito mal ao corpo e ao espírito.
O intelectual respondeu:
- Então trabalha. Mas então faz outra coisa que seja mais útil para ti. Por que é que andas a plantar árvores? Não irás certamente ter tempo para saborear os frutos dessas árvores que estás a plantar.
O idoso respondeu:
- A fruta que eu como é de árvores plantadas pelos meus antepassados.
In TUTTI FRUTTI de Pedrosa Ferreira
As tempestades, o nevoeiro, a neve, são coisas que por vezes te atrapalharão. Nessa altura, pensa em todos os que as conheceram antes de ti, e diz simplesmente: o que os outros conseguiram também eu hei-de conseguir.
(Saint-Exupéry, Terra dos Homens)
A grande escola é o amor: as exigências do amor levam a grandes heroísmos. Quando a amor é verdadeiro, o sacrifício não dói; o amor faz estimar como bem próprio o que é um dever.
(Juan Luis Lorda)
CORTEJOS DE OFERENDAS
Fajã dos Vimes - 1.215,56 €
Biscoitos - 413,00 €
RETIRO PARA JOVENS
A Pastoral Juvenil de São Jorge, informa que nos dias 5, 6 e 7 de Fevereiro vai realizar um retiro para jovens. Destina-se aos que estão no 10º e 11º anos de catequese.
Quem quiser participar deverá fazer a sua inscrição em fichas próprias que os párocos têm. As inscrições devem ser feitas até ao dia 25 de Janeiro. O retiro começa no dia 5 às 19 horas e termina no dia 7 às 15 horas.
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Nº 1119Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
A gratidão é a virtude humana por excelência. Por um pouco que a deixemos aflorar, a gratidão irá abrindo caminho, pacificando o nosso coração e fazendo emergir, ao mesmo tempo, o melhor que há em nós.
A gratidão é um sentimento profundamente terapêutico: ela afasta-nos dos obscuros pensamentos e situa-nos na terra firme da presença, em sintonia com o presente.
P. Adroaldo Palaoro, sj
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