Nº 563

 

OBRIGADO

Pai Santo,
Obrigado por nos teres enviado o Teu filho!
Chamava-se Jesus e amou sem fingimento.
A sua grande paixão era introduzir os seres humanos na Família de Deus.
Tratava Deus por Papá e ensinava as pessoas a fazer o mesmo dizendo: Pai-Nosso que estais no Céu.
 
Era corajoso e leal. Punha-se sempre do lado dos pobres e dos que não sabiam defender-se.
Deixava mais felizes os que tinham a sorte de comunicar com ele em profundidade.
Nunca ninguém ficou mais pobre pelo facto de o ter encontrado.
Defendia a partilha como o caminho seguro para os bens chegarem para todos.
Sentia-se bem entre os que tinham um coração capaz de ajudar as pessoas.
Apreciava a companhia dos pobres, pois estes têm uma grande capacidade de partilhar.
 
Apesar de ser contra o pecado jamais defendeu a morte dos pecadores.
Foi por esta razão que Ele tomou partido pela mulher adúltera, apesar de ser contra o adultério.
O Seu desejo era acabar com o pecado,
pois este é a fonte da violência, do ódio e das guerras que atormentam os seres humanos.
A destruição do pecado, segundo a sua maneira de entender,
acontece no íntimo do coração humano pela ação do Espírito Santo.
 
Passou a vida a fazer bem a toda a gente, mas nunca fez publicidade dos Seus gestos de amor.
O Evangelho era o grande amor da Sua vida.
Por isso exultava de alegria no Espírito Santo
quando via que as pessoas se deixavam transformar pela Palavra de Deus que ele anunciava.
Rui Santiago cssr
 

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Aprender da figueira

No Evangelho deste fim-de-semana, Jesus Cristo convida-nos a aprender da figueira.
Que lições podemos receber desta árvore tão simples?
Três lições: uma lição de fé, outra de esperança e outra de caridade
Tal como aquela árvore tem as suas raízes bem firmes na terra, assim cada crente é chamado a firmar a sua fé, a ser concreto, a ter os pés bem assentes no chão, a ser humilde, a sujar-se com o pó da terra. Embora não se vejam, as raízes estão lá, escondidas no chão. Não basta acreditar no que se vê. Esta é a lição de fé.
Quanto à esperança, quando os seus ramos ficam tenros é sinal que há mais vida. Surge então a esperança no verde persistente. O tempo do verão estará próximo, é preciso esperar. Ter esperança é acreditar em pequenas coisas, potenciais de vida nova, em sinais tão simples como rebentos para olhar mais além.
A lição de caridade vem dos seus frutos. Uma figueira não produz para si mesma. Está em função dos outros. E até parece que a generosidade a comove pois sempre que partilha um figo, não consegue esconder uma lágrima de satisfação.
No fim dos tempos seremos julgados quanto à fé, esperança e caridade. Até lá é preciso aprender da figueira.
Pe. José David Quintal Vieira, scj
 

Leva-me a Ti

Foste o gozo do meu pranto,
no grito do silêncio da minha oração estavas.
Com o fogo do meu coração jogavas
e fazias brotar em mim uma canção.
 
Senhor, sai do meu esquecimento,
caminharei para Ti.
Quiseste finalmente convidar-me a dar
a vida que há em mim.
 
Do meu fato cinzento foste a cor,
quando vestias a minha palavra carente de Teu Ser.
Juntavas a distância entre a tua luz e o meu caminho,
para eu o percorrer sem temor.
 
Senhor, faz com que o meu destino
seja estar perto de Ti.
 
Quiseste finalmente convidar-me a dar
a vida que em mim há.
 
Abre os meus lábios e fala por mim.
Toma as minhas mãos e fá-las descobrir.
Guia os meus passos, e leva-me a Ti.
                                    Leva-me a Ti.
 
                                           Miguel.
"Llévame a Tí", in Silencios Guiados - 2008, Valladolid
 

CONTO (426)

 

A IMITAÇÃO

Num centro de acolhimento para excluídos da sociedade, um alcoólico chamado João ficou de tal maneira impressionado com a bondade e dedicação dos responsáveis do centro que decidiu mudar completamente de vida. Nunca mais bebeu uma gota de vinho e dedicou-se a servir gratuitamente no centro.
Dia e noite, João era incansável. Nenhum trabalho era humilde para ele. Fazia todos os trabalhos, mesmo os mais humildes, com um sorriso nos lábios, feliz por ajudar. Podia contar-se com ele quando se tratava de dar de comer a homens sem forças ou de despir e deitar pessoas incapazes de o fazerem sozinhas.
Uma tarde, o capelão do centro fala aos residentes sublinhando a necessidade de pedir a Deus a mudança de vida. De repente, levantou-se um homem, aproximou- -se do altar, ajoelhou-se e começou a gritar:
- Oh Deus! Faz com que eu me torne como o João! Que me torne como o João.
O capelão aproximou-se e disse-lhe:
- Acho que seria melhor rezares assim: «Torna-me como Jesus!»
O homem olhou para o capelão e perguntou-lhe:
- Será que Jesus é como o João?
 In Alegre Manhã de Pedrosa Ferreira

 

«É nisto que eu creria se já não acreditasse em nada, seria no amor ou, para ser mais exato, no que existe de absoluto no amor.»

Jean Guitton, em "As minhas razões de crer" 

 

INFORMAÇÕES

 FESTA DE SANTA CATARINA

TRÍDUO - 21, 22 e 23 de novembro.
                  Dia 21- confissões às 19 horas e Eucaristia.
                  Dias 22 e 23- Eucaristia às 19 horas.
 DIA 25
                  EUCARISTIA DE FESTA às 13 horas.
                  Depois da Eucaristia arrematações e procissão
 
 
 

CONVÍVIO DA CATEQUESE

Após a missa da festa de Santa Catarina e antes da procissão, haverá no Passal um lanche e convívio para as crianças da catequese.
 

CATEQUESE

A catequese para o 3º ano, da Calheta, será à quinta feira após a escola e tem como catequistas: Paula Silva e Daniela Rocha.
A catequese para o 8º ano, da Calheta, será à quinta feira após a escola e tem como catequistas: Natércia Arrátel e Sílvia Ventura
 

RETIRO DE JOVENS

Aceitamos colaboração em géneros para o Retiro de Jovens a realizar a 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro. Arroz, batatas, açúcar, fruta, frango e outros tipos de alimentos. Agradecemos a colaboração prestada.
 

FEIRA DE USADOS

Os finalistas da escola da Calheta vão fazer uma “feira de usados” nos dias 24 e 25 de novembro a partir das 10 horas, nas antigas instalações do Mini Mix.
Os finalistas agradecem a visita e a colaboração.

Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 563

Agenda Pastoral

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Pensamento da Semana

 

PENSAMENTO DA SEMANA

 

Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
Não se muda quando nada se espera.

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