Nº 514
PREFIRO...
Hoje, ouvi um Senhor Padre daqueles que falam muitas vezes na rádio e na televisão, dizer: « Este ano, pelo Natal, de que vão falar os Padres? Gostavam tanto de falar contra o consumismo…»
Não há dinheiro, não há consumismo, não há forma de falar e gritar pelo Natal que não se deve gastar tanto e ter mais atenção aos valores mais sagrados.
Eu, cá por mim, já não sabia falar dessas coisas de consumismos e gastos desnecessários. Até me sinto um pouco desconfortável para falar dessas coisas.
Prefiro realçar a felicidade e alegria que nos vem no Natal.
Prefiro dizer que devemos ser portadores e construtores de paz.
Prefiro fazer o possível por acolher os outros e dedicar-lhes um pouco de atenção.
Prefiro que haja promoção e valorização da pessoa, que não seja a abundância a comandar mas a riqueza interior que todos levam consigo.
Prefiro que todos tenham coragem de enfrentar a vida com alegria, mesmo perante as adversidades e contratempos.
Prefiro que o trabalho seja uma forma de dignificar a pessoa e não de a escravizar reduzindo-a a mais uma peça de produção.
Prefiro que perante os obstáculos tenhamos a ousadia de os enfrentar com coragem e não cairmos no desespero e na angústia.
Prefiro que sejamos capazes de enfrentar as dores e sofrimentos e não nos deixarmos vencer nem limitar por elas.
Prefiro que sejamos capazes de nos darmos as mão e, juntos, encontrarmos soluções que nos ajudem a todos.
Prefiro que não nos deixemos deprimir pelos fracassos mas ver neles experiências que nos ajudam a encontrar o caminho mais seguro.
Prefiro que tenhamos alegria em servir os outros.
Prefiro que todos aproveitemos todas as oportunidades da vida, por mais simples que sejam, para crescermos no amor e na amizade.
Prefiro que a fé em Deus não acabe e que o Natal seja festa alegre para todos.
Prefiro que este Natal seja mais oferta, dedicação, carinho e amor espalhado no coração de todos.
Natal não é consumismo. Natal é AMOR.
Pe. Manuel António
III DOMINGO DO ADVENTO
Meditando
Pregar no deserto
- Senhor Padre, porque é que João Baptista pregava no deserto?
- Porque era lá que ele vivia - respondi - Para além disso o deserto sempre foi um lugar de encontro consigo mesmo e com Deus. Mas porque é que me perguntas isso?
- É que eu pensava que ele pregava no deserto porque ninguém o ouvia...
De facto, parece que João pregou para o deserto pois, passados 2000 anos, a mesma voz se faz ouvir sem surtir ainda o efeito desejado. E mesmo acordado sonhei. No meu sonho apresentei-me diante de João Baptista para lhe dizer:
- Repara que ninguém te ouve. Tu não consegues mudar as pessoas. Todos os anos a mesma pregação... Muda o teu discurso...
- Não. Se eu não sou capaz de mudar as pessoas, não serão elas a mudar-me. Endireitai o caminho do Senhor - gritou ainda mais forte.
Pe. José David Quintal Vieira, scj
MEDITAR
SEM AMOR
Primeiro, ama: porque a vida sem amor não vale nada, escreve José Miguel.
A justiça, sem amor, faz-te duro
A inteligência, sem amor, faz-te cruel.
A amabilidade, sem amor, faz-te hipócrita.
A fé, sem amor, faz-te fanático.
O dever, sem amor, faz-te mal-humorado.
A cultura, sem amor, faz-te distante.
A ordem, sem amor, faz-te complicado.
A agudeza, sem amor, faz-te agressivo
O apostolado, sem amor, faz-te estranho.
A amizade, sem amor, faz-te interessado.
O possuir, sem amor, faz-te avarento.
A responsabilidade, sem amor, faz-te implacável.
A ambição, sem amor, faz-te injusto.
A justiça, sem amor, faz-te duro
A inteligência, sem amor, faz-te cruel.
A amabilidade, sem amor, faz-te hipócrita.
A fé, sem amor, faz-te fanático.
O dever, sem amor, faz-te mal-humorado.
A cultura, sem amor, faz-te distante.
A ordem, sem amor, faz-te complicado.
A agudeza, sem amor, faz-te agressivo
O apostolado, sem amor, faz-te estranho.
A amizade, sem amor, faz-te interessado.
O possuir, sem amor, faz-te avarento.
A responsabilidade, sem amor, faz-te implacável.
A ambição, sem amor, faz-te injusto.
Por último, ama, porque, como dizia São João da Cruz, «ao entardecer da vida, Deus julgar-nos-á pelo amor».
José Miguel, em José Mª Alibau, Palabras para el Silencio
CONTO (380)
OS PREGOS
Era uma vez um jovem que tinha um mau caráter. O seu pai deu-lhe uma bolsa de pregos e disse-lhe que, todas as vezes que perdesse a paciência, deveria pregar um prego na porta. Depressa a porta se encheu de pregos.
Porém, à medida que ia controlando o seu mau génio, pregava cada vez menos pregos na porta. Foi descobrindo que podia controlar as suas más atitudes.
Chegou o dia em que conseguiu controlar o seu caráter e já não precisou de pregar pregos. Depois de informar o seu pai, este sugeriu-lhe.
- Cada vez que controles o teu mau caráter, retira um prego da porta.
Os dias passaram e o jovem anunciou ao pai que já não havia mais pregos para retirar. Foi então que o pai lhe disse:
- Esforçaste-te muito e conseguiste tirar todos os pregos. Repara, porém, que a porta já não é a mesma. Todas as vezes que perdes a paciência, deixas cicatrizes. Podes insultar uma pessoa e retirar o que disseste, mas a ferida fica para sempre.
In TUTTI FRUTTI de Pedrosa Ferreira
"A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro."
(Cícero)
"Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei."
(Autor desconhecido)
FESTA DE SÃO LÁZARO
As confissões serão no dia 15 de dezembro a partir das 16 horas. A seguir às confissões haverá Eucaristia.
Festa – dia 17 de dezembro
A Eucaristia será celebrada às 16 horas e a seguir haverá a Procissão.
ENCONTRO DA PASTORAL JUVENIL
A pastoral juvenil de S. Jorge realiza a sua habitual atividade de Natal no próximo dia 18 de dezembro, na paróquia da Ribeira Seca.
A concentração às 14h junto á Igreja. A atividade tem final previsto para as 17h. Deves trazer algo para um lanche partilhado. Traz, também, a tua viola ou outro instrumento que saibas tocar.
Vem passar uma tarde agradável e viver o espírito do natal jovem.
RECEITA DA FESTA DE SANTA CATARINA
A Festa de Santa Catarina teve a receita de 1.424,74€.
CONFISSÕES
Velas - 13 de dezembro às 17 horas
Beira - 14 de dezembro às 18 horas
Urzelina e Ribeira do Nabo - 18 de dezembro às 16 horas
Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 514
Agenda Pastoral
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Nº 1168Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
«O amor é uma coisa «perigosa», só ele traz a única revolução que proporciona felicidade.
São poucos os que são capazes de amar, e tão poucos os que querem o amor.
Amamos segundo as nossas próprias condições, fazendo do amor um coisa de mercado. Temos mentalidade mercantil, mas o amor não é comercializável nem é um negócio de troca.
O amor é um estado de ser, no qual todos os problemas humanos se resolvem. Vamos ao poço com um dedal e assim a vida torna-se uma coisa sem qualidade, insignificante e limitada.»
J. Krishnamurti, in "Cartas a uma jovem amiga
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