Nº 761

PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO (1 Jo 4,19) Meu Deus, eu caminhava para Ti,
mas já os Teus passos se aproximavam de mim.
Eu desejava esperar-Te,
e soube, então, que eras Tu quem me aguardava.
Eu desejava procurar-Te,
e vi que eras Tu que andavas à minha procura.
Eu pensava: até que enfim, encontrei-O!
mas senti-me encontrado por Ti.
Eu queria dizer-Te: Amo-Te,
mas fui eu que Te ouvi dizer: Quero-te muito!
Eu tinha resolvido escolher-Te,
mas Tu já me tinhas escolhido.
Eu tencionava escrever-Te,
mas, entretanto, chegou-me a Tua carta.
Eu desejava viver em Ti,
mas descobri que Tu já vivias em mim.
Eu queria pedir-Te perdão,
e soube que Tu já me tinhas perdoado.
Eu queria oferecer-me todo a Ti,
mas recebi o dom gratuito de Ti mesmo.
Eu tentei oferecer-Te a minha amizade,
e recebi o dom do Teu imenso amor.
Eu queria chamar-Te: Abbá! Pai!
e já Te ouço dizer: Meu filho muito amado!
Eu desejava convidar-Te para estares no mais íntimo da minha alma,
e de Ti recebi o convite para entrar na Tua intimidade.
Eu dispunha-me a alegrar-me por ter voltado para Ti,
mas encontrei-Te feliz com o meu regresso.
Meu Deus, serei eu alguma vez o primeiro?!
mas já os Teus passos se aproximavam de mim.
Eu desejava esperar-Te,
e soube, então, que eras Tu quem me aguardava.
Eu desejava procurar-Te,
e vi que eras Tu que andavas à minha procura.
Eu pensava: até que enfim, encontrei-O!
mas senti-me encontrado por Ti.
Eu queria dizer-Te: Amo-Te,
mas fui eu que Te ouvi dizer: Quero-te muito!
Eu tinha resolvido escolher-Te,
mas Tu já me tinhas escolhido.
Eu tencionava escrever-Te,
mas, entretanto, chegou-me a Tua carta.
Eu desejava viver em Ti,
mas descobri que Tu já vivias em mim.
Eu queria pedir-Te perdão,
e soube que Tu já me tinhas perdoado.
Eu queria oferecer-me todo a Ti,
mas recebi o dom gratuito de Ti mesmo.
Eu tentei oferecer-Te a minha amizade,
e recebi o dom do Teu imenso amor.
Eu queria chamar-Te: Abbá! Pai!
e já Te ouço dizer: Meu filho muito amado!
Eu desejava convidar-Te para estares no mais íntimo da minha alma,
e de Ti recebi o convite para entrar na Tua intimidade.
Eu dispunha-me a alegrar-me por ter voltado para Ti,
mas encontrei-Te feliz com o meu regresso.
Meu Deus, serei eu alguma vez o primeiro?!
XXIII DOMINGO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais. Quem tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida. Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo. Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir em consequência.
Dehonianos
MEDITAR
MORRE LENTAMENTE
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o “preto no branco”
e os pingos nos “ii” a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar.
Estejamos vivos, então!
Martha Medeiros
CONTO (620)
ABRAÇO DE DEUS
Uma avó conta-me que um dia a sua filha telefonou-lhe das Urgências do Hospital. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo, no pátio da escola, e tinha ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin à escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha voltasse com a menina magoada.
Quando chegaram, as irmãs mais pequenas de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa em casa e foi sentar-se na grande poltrona da sala de estar.
O médico tinha suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam cheios de sangue seco.
A menina parecia frágil e desamparada. A avó aproximou-se com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
A avó perguntou-lhe:
- Desejas alguma coisa, querida?
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu-lhe:
- Quero um abraço.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Carlos Drummond de Andrade
INFORMAÇÕES
Os interessados podem fazer a sua marcação para os números 295 460 110/ 295 460 111.
FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO
BISCOITOS
Tríduo - 7, 8 e 9 de setembro às 20 horas.
Confissões - 8 e 9 de setembro das 19 às 20 horas
Festa - 11 de setembro:
- Eucaristia de festa às 12 horas.
- Procissão às 18h30 minutos.
FESTA DE NOSSA SENHORA DE LURDES
FAJÃ DOS CUBRES
Tríduo - 7, 8 e 9 de setembro às 20 horas.
Festa - 11 de setembro:
- Eucaristia de festa às 11 horas, a seguir as arrematações e procissão.
Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº 761
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Nº 1104Pensamento da Semana
PENSAMENTO DA SEMANA
O Amor vem de Deus e leva-nos para Deus para retornar a Ele através de nós e nos levar a todos de volta para Ele na corrente da sua infinita misericórdia.
Thomas Merton
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