Nº 760

 

SOMOS PASSAGEIROS - DO INFINITO
 
A vida, como um comboio, leva-nos a muitos lugares, tempos, razões e sentimentos. Cada um de nós entrou numa estação e noutra, que desconhece, terá de sair. Vemos muita gente embarcar e desembarcar.

 

 

 

O caminho é sempre único, mas as belezas do mundo são comuns. Algumas estão nas paisagens dos dias e noites que vivemos, outras no interior do comboio: os passageiros que partilham connosco partes da viagem... e ainda há a maior de todas as belezas: a do mundo que cresce dentro de cada um de nós. A maravilha de ser, ter e sentir um coração que cresce só porque pode recolher um pouco de cada canto que há no mundo.

 

 

 

Muitos imaginam a felicidade como um sossego onde o prazer é permanente, mas a verdade é que temos de ser nós a lutar contra os desejos que nos inquietam e destroem a paz, aqueles que concretizados satisfazem, mas logo um vazio maior se apodera da alma… Importa aprender a distinguir as boas inquietações, que nos levam a superar os nossos limites, dos desassossegos que apenas nos destroem, porque nos fazem fúteis e caprichosos. Há bons prazeres e boas dores…

 

 

 

Ser feliz não é estar acima das nuvens. Não é um comboio especial ou uma carruagem de primeira classe. Não é, sequer, uma estação. Ser feliz é aprender a aceitar a viagem, tal como ela é, de coração aberto...

 

 

 

Ser feliz é ser um pedaço belo de mundo que não perde o brilho da sua harmonia, apesar de todos os acidentes do caminho, apesar dos invernos que parecem não ter fim... e, até, das tempestades que vêm sempre com vontade de arrancar as árvores pela raiz e o nosso comboio dos carris...

 

 

 

Talvez ser feliz passe pela capacidade de deixar um pouco de si em cada canto que há no mundo.

 

 

 

Viver é poder sentir de perto muitas lonjuras... ser feliz é fazer-se próximo e encontrar forma de ficar sempre ali.

 

 

 

A felicidade, como a vida, não é um momento, é uma viagem sem regresso, uma aventura sem fim.

 

 José Luís Nunes
 
XXII DOMINGO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado.

 

O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.

 

Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.

 

A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.

 

Dehonianos

 

 
MEDITAR
 

 

Quero mais Senhor,
quero sempre viver
quero trabalhar a paz
Teu reino engrandecer
quero mais Senhor
quero o Teu amor.
Tu és o melhor mestre
que na vida me ensinou
ensinaste-me a amar
ensinaste-me a caridade
ensinaste-me a bondade
ensinaste-me a partilhar.
Hoje estou aqui Senhor
continuo a pedir-Te
ensina-me a amar-Te mais
ensina-me a ser mais caridade
mais bondade
mais partilha.
Ensina-me a ser mais fé
mais esperança
mais confiança
ensina-me a ser caminho
de verdadeira paz.
Adosinda Dias
 
CONTO (619)
 
O EXEMPLO É TUDO
Uma mãe trouxe o seu filho ao Mahatma Gandhi e pediu-lhe:
- Por favor, Mahatma. Diga ao meu filho que ele deixe de comer açúcar.
Gandhi fez uma pausa e disse-lhe:
- Traga o seu filho à minha presença daqui a duas semanas.
Confusa, aquela mãe agradeceu-lhe e disse que ia fazer o que o Mahatma lhe tinha pedido.
Duas semanas mais tarde, ela voltou com o seu filho à presença de Gnadhi.
Gandhi fixou os olhos no jovem e disse-lhe:
- Deixa de comer açúcar.
Agradecida, mas inconformada, a aquela mãe perguntou-lhe:
- Mahatma, por que é que o senhor me pediu para trazê-lo dali a duas semanas?
O senhor podia ter-lhe dito, o que disse agora, há duas semanas atrás.
Gandhi respondeu-lhe:
- Há duas semanas atrás, eu estava a comer açúcar.
A melhor forma de se educar é através do exemplo.
Antes de exigir, tens de agir.
 

 

Onde estiver o meu coração aí está o meu tesouro.
Mudar de trajetória, colocando ao coração um desafio: despir-se da banalidade e do superficial… Mais tarde ou mais cedo, a busca conduzir-nos-á ao tesouro.
Grão de Mostarda (blog)

 


 

INFORMAÇÕES
 
RECEITA
A Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem do Portal rendeu 1.500,00€ (mil e quinhentos euros), em arrematações e ofertas no andor.
 
AGRADECIMENTO
A Paróquia de São Tiago Maior da Ribeira Seca, agradece à Família do senhor Manuel José Ávila, o generoso donativo concedido em sua memória.

 

Que o Senhor Deus a todos recompense e conceda o dom de uma eternidade feliz.

 

 

 

BAZAR DO BOM JESUS - FAJÃ GRANDE
Pede-se a colaboração para o Bazar da Festa do Bom Jesus, na Fajã Grande, que se realiza de 21 a 25 de setembro. Os prémios podem ser entregues à Vera Paiva. ou à Susana Paiva.
 
FESTA DE SANTO CRISTO
CALDEIRA
De 29 de agosto a 3 de setembro - Missa às 20h antecedida                                                                                de confissões.
 
O dia 1 de setembro será dedicado a Nossa Senhora com missa às 20 horas seguida de procissão de velas.
 
Dia 4 de setembro:            09h00 - Eucaristia
                                               11h00 - Eucaristia de Festa seguida de                                                        arrematações e procissão.

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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
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