Nº 725

 

UM BOM ANO
Aos nossos leitores, amigos e benfeitores votos sinceros de um Bom Ano de 2016.
 

 

«Começar, estamos sempre a começar. Temos um Ano Novo pela frente, mas começar de novo não é começar outra vez, não é repetir alguma coisa, é começar de outro modo, com novidade. E o primeiro gesto devia ser o de agradecer esta imensa oportunidade.

 


Este ano será aquilo que fizermos dele: se cultivarmos uma atitude de egoísmo e individualismo, será assim; mas se nos comprometermos com a construção da paz e da justiça no mundo, então teremos um bom Ano Novo.

 


Não esqueçamos ao longo do ano que vai começar que
 há uma imensa sabedoria em viver cada dia como se fosse o primeiro e há imensa felicidade em viver cada dia como se fosse o último. As duas coisas são possíveis ao mesmo tempo.»

 


Vasco Pinto de Magalhães, em "Não há soluções. Há caminhos
 
SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ
As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

 

O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projeto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projeto que Deus tem para cada pessoa.

 

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

 

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

 

Pe. José David Quintal Vieira, scj
 
MEDITAR
 
MENSAGEM À FAMÍILIA

Na educação dos nossos filhos
Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que o seu filho não o escuta, ele olha-o.
E, finalmente, quando a gaiola se partir, não compre outra...
Ensine-o a viver sem portas.

 

Eugênia Puebla
 
CONTO (584)
 
COR E BELEZA
Um dia, chegou à cidade um homem desconhecido. Trazia consigo muitos pedaços de giz de todas as cores. Foi para a rua mais movimentada e, de joelhos por terra, pintava no pavimento lindas paisagens, flores que desabrochavam, crianças felizes, traços cheios de beleza.
As pessoas habituaram-se à presença do homem desconhecido. Alguns observavam, outros atiravam moedas para os desenhos. Outros paravam e falavam com ele das suas alegrias e tristezas, angústias e esperanças. As mães falavam dos seus filhos e os jovens dos seus sonhos de futuro.
Ele escutava muito e falava pouco. Sorria com muita afabilidade e dizia palavras belas como amor, paz, alegria, bondade, perdão.
Um dia, pegou nas suas coisas e fez menção de se ir embora. Todos lhe pediram:
- Deixa-nos alguma coisa como recordação.
O homem mostrou as mãos vazias e, sem saber que dar, pegou no seu saco, retirou dele todos os pedaços de giz de lindas cores, aqueles que tinha utilizado, e deu-os às pessoas, dizendo:
- Ficai com eles e continuai a minha obra.
As pessoas pegaram neles. E, em vez de continuarem a utilizá-los para fazerem coisas belas, continuando a obra desse desconhecido, cada qual guardou o seu como lembrança.
 In Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira

 

Na última semana do ano, revê em ti a força de acreditar:
que o mundo dá várias voltas e numa delas leva-te ao caminho certo. que vais ter dias de muito cansaço, de muitas dores nos ombros e na alma, mas vais continuar a sorrir {mesmo que seja no coração}.
Que vais continuar a caminhar com fé apesar dos apesares, que vais continuar a olhar para cima mesmo com os olhos cheios de mar e a confiar na Força invisível e invencível que te garante que a luz que mais importa, hoje e sempre, é a que vive dentro de ti.
acredita-sempre-que-a-vida-conspira-a-teu-favor
 
http://www.asnovenomeublog.com/

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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
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