Nº 616

QUE IGREJA QUEREMOS? (II)

Nesta Carta Familiar estão publicadas, nas páginas 1 e 2, as restantes questões que recebemos da Diocese para serem objeto de reflexão. Cada um pode fazer a sua reflexão individual e, se alguém quiser enviar as respostas por e-mail, pode fazê-lo enviando para padrema@mail.telepac.pt.

 

3. A pastoral da família no contexto da evangelização

b) Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à complexidade da vida e da cultural contemporânea?

c) Na atual situação de crise entre as gerações, como as famílias cristãs souberam realizar a própria vocação de transmissão da fé?

d) De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar souberam criar percursos exemplares?

e) Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer, em ordem à difusão de uma visão integral do casal e da família cristã, hoje credível?

f) Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise?

 

4. Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis

b) Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil? Dispõem-se de dados estatísticos confiáveis?

c) Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral relevante na Igreja particular? Em que percentagem se poderia calculá-los numericamente? Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais adequados?

d) Em todos estes casos: como vivem os batizados a sua irregularidade? Estão conscientes da mesma? Simplesmente manifestam indiferença? Sentem-se marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos?

e) Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas que se encontram em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?

f) A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que forma?

g) Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta atividade pastoral? Existem programas a este propósito, nos planos nacional e diocesano? Como a misericórdia de Deus é anunciada a separados e divorciados recasados e como se põe em prática a ajuda da Igreja para o seu caminho de fé? 5. Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo

 

a) Existe no vosso país uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo, equiparadas de alguma forma ao matrimónio?

b) Qual é a atitude das Igrejas particulares e locais, quer diante do Estado civil promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas envolvidas neste tipo de união?

c) Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em conformidade com este tipo de união?

d) No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adotaram crianças, como é necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?

 

6. Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares

a) Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?

b) Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?

c) Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas crianças, de oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?

d) Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a administração do sacramento e o acompanhamento?

 

7. Sobre a abertura dos esposos à vida

a) Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da Humanae vitae a respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?

b) Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspetos mais problemáticos que tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?

c) Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da Humanae vitae?

d) Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e na participação na Eucaristia?

e) Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da Igreja e a educação civil?

f) Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos nascimentos?

 

8. Sobre a relação entre a família e a pessoa

b) Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?

c) Em que medida as crises de fé, pelas quais as pessoas podem atravessar, incidem sobre a vida familiar?

 

9. Outros desafios e propostas

Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste questionário, sentidos como urgentes ou úteis por parte dos destinatários

 

 CONTO (477)

 

O MISTÉRIO DO SOFRIMENTO

Um dia, um grupo de pessoas discutia acerca de Deus. Eram elas uma mulher vítima dos campos de concentração dos nazis, um jovem negro rejeitado pelos brancos e uma jovem estudante que tinha sido violada. Todos faziam a mesma pergunta:

- Será que Deus sabe o que é sofrer? Ele, lá longe deste mundo, deve ter uma vida muito cómoda.

Um deles foi dizendo:

- Gostava que Deus, para sentir o que é a maldade e o sofrimento, nascesse judeu, que tivesse um trabalho duro de forma a passar fome e sede, fosse atraiçoado pelos seus amigos, fosse julgado e condenado por um juiz cobarde, que fosse torturado, que sentisse o que é estar terrivelmente só, que o fizessem morre como um bandido…

Um dos presentes, que conhecia alguma coisa da vida de Jesus, ficou em silêncio. Os companheiro perguntaram-lhe se não falava como antes. Ele disse:

- Afinal, Deus já passou por todos esses sofrimentos. Os Evangelhos disso dão testemunho. Deus fez-se realmente homem em Jesus de Nazaré.

E foi explicando aos companheiros que Deus quis nascer judeu, viveu pobremente, foi rejeitado pelo seu povo e, na sua paixão, desceu até ao sofrimento mais doloroso e humilhante.

 In  Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira

 

a) Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar privilegiado para que isto aconteça?

a) A convivência ad experimentum é uma realidade pastoral relevante na Igreja particular? Em que percentagem se poderia calculá-la numericamente?

a) Quais foram as experiências que surgiram nas últimas décadas em ordem à preparação para o matrimónio? Como se procurou estimular a tarefa de evangelização dos esposos e da família? De que modo promover a consciência da família como “Igreja doméstica”?

A alegria mais pura e mais espontânea encontra-se, muitas vezes, onde nada mais há a perder. 

Timothy Radcliffe

 


INFORMAÇÕES

DIA EUCARÍSTICO NA URZELINA

O Dia Eucarístico na Urzelina é no próximo dia 1 de dezembro. A Exposição do Santíssimo tem inicio às 8:30h e termina às 13:00 com bênção do Santíssimo seguida de Eucaristia. A partir do próximo domingo, dia 24 de novembro, será disponibilizada a lista das presenças para que cada irmão possa agendar a melhor hora para estar presente perante o Santíssimo. Vamos pedir, através das nossas orações, neste dia especial, pela recuperação do nosso Pároco Pe. António Duarte Azevedo. Este dia Eucarístico terá uma duração mais curta em virtude de coincidir com o domingo e não haver disponibilidade de pároco. Agradecemos a colaboração de todos os irmãos que participaram na celebração da missa de sétimo dia da nossa irmã Henriqueta Flores Vieira. Uma palavra de apreço também aqueles que, por motivo de força maior, não puderam participar.

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Direção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta informa que estarão na Clínica da Instituição os seguintes especialistas:

Dr. ª Renata Gomes, Cardiologista no dia 9 de dezembro de 2013;

Os interessados podem fazer as suas marcações para os números 295 460 110/ 295460111.

FESTA DE SANTA BÁRBARA

TRÍDUO - 27, 28 e 29 de novembro - Eucaristia às 19 horas.

                        Confissões no dia 27 de Novembro, às 18 horas.

 

FESTA dia 1 de dezembro - Eucaristia de festa às 15:00 horas seguida de                                                              Procissão

 


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