Nº 615

QUE IGREJA QUEREMOS?

Está aí a forma de nos expressarmos sobre a Igreja que queremos. Para tal, é necessário empenho, compromisso, reflexão…

O Papa Francisco tem dado provas de que é necessário um aprofundamento da nossa fé para um rejuvenescimento da Igreja. Agora pede-nos reflexão a partir do questionário enviado para todos os fiéis. É bom que ele conte também com o nosso contributo.

Não foi possível realizar a reunião de Ouvidoria para falarmos da metodologia a seguir. No entanto proponho a seguinte:

1. Distribuição, através da Carta Familiar, do questionário para reflexão individual e familiar.

2. Reunião por paróquias, em datas a marcar.

3. Reunião a nível de Ouvidoria para uma síntese de Ilha a enviar à Diocese.

 

 

 QUESTIONÁRIO

 

1. Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família

a) Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, da “Gaudium et spes”, da “Familiaris consortio” e de outros documentos do Magistério pós-conciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica? Como os nossos fiéis são formados para a vida familiar, em conformidade com o ensinamento da Igreja?

 

b) Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente. Verificam-se dificuldades na hora de o pôr em prática? Se sim, quais?

c) Como o ensinamento da Igreja é difundido no contexto dos programas pastorais nos planos nacional, diocesano e paroquial? Que tipo de catequese sobre a família é promovida?

d) Em que medida – e em particular sob que aspetos – este ensinamento é realmente conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são os fatores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família?

2. Sobre o matrimónio segundo a lei natural

a) Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família?

b) O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite, enquanto tal, por parte dos batizados?

c) Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e aprofundada nos organismos civis e eclesiais?

d) Quando a celebração do matrimónio é pedida por batizados não praticantes, ou que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí derivam?

 

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo reflete sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.

Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céltica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.

O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.

A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

Dehonianos

 

MEDITAR

 

O DEUS EM QUE NÃO CREIO

 

 Eu nunca acreditarei em:

 Um Deus que condene a matéria.

 Um Deus que ame a dor.

 Um Deus que acenda luz vermelha contra as alegrias humanas.

 Um Deus mágico e feiticeiro.

 Um Deus que se faça temer ou que não se deixe tratar por tu.

 Um Deus que se torne monopólio de uma igreja, de uma raça, de uma cultura ou de uma casta.

 Um Deus incapaz de compreender que as crianças têm o direito de brincar e são esquecidas.

 Um Deus que se diverte, condenando.

 Um Deus que “manda” para o inferno.

 Um Deus que nunca tivesse chorado pelos Homens.

 Um Deus que não vá ao encontro de quem O abandonou.

 Um Deus que exija do Homem que, para crer, renuncie a ser Homem.

 Um Deus dos que creem que amam Deus porque não amam ninguém.

 Um Deus que não possa ser percebido nos olhos de uma criança ou de uma mulher bonita ou de uma mãe que chora.

 Um Deus que não tivesse nascido de uma mulher;

 Um Deus no qual eu não possa esperar contra toda esperança. (...)

 

 Sim, o meu Deus é... outro Deus.

 

Juan Arias, in O Deus em que não creio

 

CONTO (475)

 

AQUILO QUE NOS UNE

Um dia, numa esplanada junto às areias do mar, encontraram-se um judeu, um muçulmano e um cristão. Todos eles começaram a discutir acerca da verdade das suas religiões.

O judeu afirmava que a lei de Moisés é a mais verdadeira e única palavra de Deus. Não aceitava que Jesus de Nazaré tinha sido o Messias, anunciado pelos profetas. Dizia ainda que continuam à espera desse Messias, que dará origem a um tempo novo e feliz.

O muçulmano afirmava que Alá é grande e Maomé é o seu grande profeta. O Corão é a única lei que deve ser cumprida religiosamente. Por isso, rezam três vezes ao dia, jejuam no mês de Ramadão e vão pelo menos uma vez na vida em peregrinação a Meca. E dizia ainda que o islamismo, através da guerra santa, tem de se estender pelo mundo inteiro.

O cristão, apoiado no testemunho dos primeiros apóstolos, afirmava que Jesus, nascido de Maria, é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Ele ressuscitou e vive.

O muçulmano e o judeu discordaram totalmente e assediaram o cristão com muitas perguntas.

Enquanto discutiam animadamente acerca de questões doutrinais, nem sequer repararam que uma criança se estava a afogar. Aconteceu que, enquanto os três estavam preocupados com as suas doutrinas a criança morreu.

 In Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

«Deus está mais presente quando mais humanos somos».

Henri Nouwen

 


INFORMAÇÕES

 

CURSO PARA CATEQUISTAS

Nos dias 27, 28 e 29 de novembro, na Pousada da Juventude de São Jorge, pelas 20 horas, vamos ter um curso para catequistas.

É necessário procurar uma preparação que facilite a transmissão da fé enquanto formadores, enquanto pessoas que estão envolvidos na catequese. Assim, os pais e catequistas que puderem aproveitar esta formação devem fazê-lo. O curso é aberto a todos e tem a preocupação de superar as dificuldades que as paróquias têm, neste fase fundamental da vida, embora a catequese seja para todas as fases da vida e para todos.

Virá dar o curso o senhor Padre Carlos Simas, que é pároco em São Miguel e é conhecedor e grande entusiasta da catequese.

Faço um apelo às catequistas que façam um esforço para frequentar este curso.

 

CLÍNICA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA CALHETA

A Direção da Associação de Bombeiros Voluntários da Calheta informa que estarão na Clínica da Instituição os seguintes especialistas:

Dr. ª Paula Pires, Neurologista no dia 22 de novembro de 2013;

Dr. ª Renata Gomes, Cardiologista em novembro de 2013 (dia ainda por estabelecer);

Dr. ª Alexandra Dias,  Pediatra nos dias  6 e 7 dezembro de 2013; 

Dr. ª Maria Graça Almeida, Ginecologia-Obstetrícia, no dia 10 de dezembro de 2013.

Os interessados podem fazer as suas marcações para os números 295 460 110/ 295460111.

 

 

 

 

 

 

 


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Não se caminha quando não se acredita.
Não se estende a mão quando não se ama.
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